segunda-feira, dezembro 17, 2007

Abercrombie & Fitch

Um dos dias que estive em Londres, andei com a minha irmã, fashionista até à ponta dos cabelos, pelas principais lojas, porque ela precisava de comprar umas botas. É que isto das sabrinas é muito giro (e toda a gente andava com elas, apesar do frio!), mas com a chuva apetece algo mais quentinho.

Já no final da tarde, a minha irmã continuava a insistir em irmos à Abercrombie & Fitch. Eu que só vou a alguma loja com um intuito muito específico, não percebia esta insistência. Lá andámos à caça da loja, ajudadas por várias pessoas em contramão com sacos da marca. Finalmente parámos em frente a um edíficio com ar de museu, numa perpendicular da Regent St.

O que eu sei da marca é pouco e sintético: marca de roupa americana, tipo Ralph Lauren, com campanhas recheadas de modelos masculinos sempre muito esparsamente vestidos.

A segurar as portas da loja, encontravam-se dois modelos, vestidos de Abercrombie. Entramos. Estamos numa casa gigantesca, com quadros e vitrines por todo o lado. A luz é fraca e a música de dança ressona pelo espaço. No andar de cima, pessoas dançam numa varanda. Todos os centimetros quadrados de espaço estão ocupados por pessoas. Se fosse uma festa, era certamente a melhor festa a que eu já fui. Muita gente (rapazes e raparigas) bonita, boa música e um espaço fantástico.

Como loja não funciona. É quase impossível ver as roupas e as várias salas são demasiado pequenas para tanta gente. Acabam por pôr empregadas a controlar as entradas na zona da caixas: só passa quem tiver roupa para pagar. Com um espaço tão grande acaba por ser inevitável que, quando a minha irmã pergunta pela localização de uma camisola, a empregada diga que já não há. Provavelmente não sabe onde estão...

Estamos dentro da loja há 10 minutos e peço desesperadamente para nos irmos embora. Andamos às voltas no escuro, escadas acima e abaixo, sala e mais saleta, até que encontramos novamente as portas e os dois modelos.

Respiro de alívio quando finalmente ponho o pé na rua. Cá fora no passeio, as pessoas fazem fila por detrás de uma corda de veludo, à espera para entrar, tipo discoteca.

Surreal.

terça-feira, dezembro 11, 2007

Prenda de Natal

Este fim de semana fui a Londres receber a minha prenda de Natal da minha irmã: na sexta feira fui assistir ao concerto dos Take That.

Não foi uma grande surpresa, mas foi uma grande prenda. A minha irmã conseguiu uns bons bilhetes (apesar de ter pago o equivalente a um ordenado minimo português por cada UM!) e os rapazes não desapontaram ninguém.

Como de costume, os efeitos especiais são mais que muitos, os cenários de cada música apropriados, os fãs fazem uma festa, os Take That metem-se com o público e uns com os outros.

Um exemplo magnifico: depois de cantarem no palco localizado no meio da plateia, ao qual chegaram através de um corredor suspenso, o Jason diz "On our last tour we got back to the stage through the crowd. And we were so severely molested that we just had to do it again." e lá saltam os 4 para a plateia, onde tudo o que é segurança tenta conter as fãs.

Houve muitos momentos altos, como o Could it be Magic, em que o Gary cantou uma versão fenomenal, enquanto bailarinas vestidas de fadas, suspensas por cima do palco atiravam uma «chuva» de papelinhos brancos. Ou quando depois de tocar o Wooden Boat, o Jason, muito emocionado, agradeceu à audiência (em 17 anos é a primeira música em que é ele o cantor). Ou quando os vários membros da banda puseram o público à prova, desafiando-nos com frases de músicas antigas, às quais todo o O2 respondia em coro.

Pareceu um instantinho, e não foi tão emocionante como o do ano passado, mas provou mais uma vez que os Take That estão ai para durar e que eu estou para durar com eles.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Sinto...

...que me andaram a fazer de parva.

...que não foram frontais e honestos comigo.

...vontade de mandar isto tudo a um sítio que nós sabemos.

domingo, dezembro 02, 2007

All I want for Christmas

Continuando no tema natalício, temos aqui outra música de Natal que eu gosto.

A versão mais conhecida é certamente a da Mariah Carey, mas é sempre saudável ver uma rapariga de 12 anos a cantar melhor que a veterana.

Esta cena aparece em Love Actually, um filme romantico passado no Natal, em que nem toda a gente fica com a pessoa que ama, nem todos os casamentos resultam perfeitamente, e em que as circunstãncias da vida são bem dificeis, mas em que o primeiro-ministro, o escritor azelha e o duplo de nus também têm direito a um romancezito.

Mas agora, e sem mais demoras, senhores e senhoras... Olivia Olson!