quarta-feira, julho 25, 2007

Hot Fuzzzzz....

Vi este filme há umas semanas atrás, mas tinha de o ver outra vez. Foi o que fiz ontem à noite. É absolutamente hilariante.

A ideia é fazer uma espécie de homenagem cómica ao género dos policiais de acção, e para quem conhece algumas pérolas deste género vai poder apreciar totalmente este filme. Mas de resto também têm material suficiente para largar umas boas gargalhadas, quer seja comédia física ou diálogos.

O único senão é mesmo o sotaque inglês serrado. Para quem não está habituado a ver a Britcom, pode-se tornar impossivel perceber parte da história, a não ser que tenha legendas (o que a minha cópia não tem).

Cá têm o trailer, com uma mensagem inicial dos autores/actores. Divirtam-se!

terça-feira, julho 24, 2007

Começo de uma nova era...

... a era pós Harry Potter.

Para muitos foi o final de uma aventura de 10 anos, para a autora 17. Para mim, pelo menos uns bons 7 anos foi de certeza. Lembro-me que havia os dois primeiros livros e um zum zum acerca destes. Li o primeiro em duas horas. Engraçado, mas infantil. Não me identifiquei com ninguém em particular. O segundo foi pelo mesmo caminho, mas fiquei bastante menos impressionada. Até desapontada. O terceiro fez o click: Harry e os amigos já estão mais crescidinhos e há personagens adultas. E o tom começa a descer, perde a infantilidade e surge a acção e a aventura.

Já estava. A partir dai comprei o quarto livro em inglês e nunca mais parei.

E agora depois de ler o último? Bem, estou satisfeita com o final. O último livro tem mais acção que o último Die Hard, os personagens caiem mortos que nem pardais, mas tem cenas inesperadamente hilariantes assim como personagens que nos surpreendem (para o bem e para o mal).

Vai ser curioso ver o que a JK Rowling vai escrever a seguir...

sexta-feira, julho 20, 2007

Dia P

P de Potter.

Hoje (ou melhor dizendo, amanhã) é o tão esperado dia por milhões de fãs. Passado 1 minuto da meia noite, os livros serão disponibilizados um pouco por todo o mundo.

Ainda não decidi onde vou comprar o meu. Costumo ir à FNAC do Almada Forum, para evitar multidões e jornalistas. Talvez tente o Colombo, a ver onde me safo com a maior rapidez e o minimo de palhaçadas, se na FNAC, se na Bertrand, mas o mais provável é mesmo ir à outra margem...

E depois é simples. É só ler.

A minha irmã está em Londres e tem uma festa de aniversário. Festa que vai acabar às 11, porque a melhor amiga da aniversariante quer ir comprar o livro à meia-noite. :) E claro que a minha irmã vai ver se consegue que lhe tragam um livro também!

Portanto meus amigos, desejem-me boa leitura...

quarta-feira, julho 18, 2007

Like a feather

Ontem estava com este ritmo na cabeça. Apenas me lembrava que o apelido da jovem era parecido com português: Costa. A partir dai foi fácil descobrir esta pérola no YouTube.

Depois de verem isto não me venham falar novamente da Joss Stone.

segunda-feira, julho 16, 2007

SiCKO

Os filmes do Michael Moore, por mais controversos que sejam, costumam ser muito simples. Ele escolhe um tema, faz pesquisa bibliográfica, coordena entrevistas, filma tudo e edita.

E no meio de tudo isto, é o próprio governo que ajuda à festa, mantendo-o vigiado, proibindo-lhe a entrada e entrevistas, e tendo a segurança sempre avisada sobre o aparecimento do "gordo com o boné de basebal".

O novo documentário dele lida com o complexo sistema de saúde dos EUA. Um sistema que não é grátis nem universal.

Eu sei que aqui na Europa, a maior parte dos sistemas nacionais de saúde estão a rebentar pelas costuras, dão prejuízo, e são uma grande chatice no geral, mas... se não tiver um seguro de saúde, um individuo é tratado na mesma, e não posto à porta do hospital.

É claro que há quem diga que não quer pagar mais impostos para tratar dos bêbados e dos drogados. Compreendo. Mas isso faz parte do espírito por detrás de um serviço de saúde grátis e universal.

Como o meu (ex-)chefe costuma dizer, o SNS não foi criado para dar lucro. É ideal se não der prejuizo, mas o objectivo não é fazer dinheiro!

Cá vai o trailer do SiCKO, começando com mais uma bombástica frase do Sr. Bush.

sexta-feira, julho 06, 2007

Autocarro

Apesar de Leuven ser a cidade das bicicletas, o facto de após a inscrição na faculdade, recebermos um passe de autocarro de 1 ano grátis, ajuda a que rapidamente nos fartemos da bicicleta (principalmente quando está a chover).

Sim, se se vive no centro de Leuven, como eu, é muito mais prático e rápido ir de bicicleta. No entanto, se forem preguiçosos, como eu, em breve descobrem a maravilha de um serviço de autocarros pontuais.

Hoje apercebi-me de outra vantagem.

Indo de autocarro vou sentada (ou de pé) a observar a paisagem, as montras e as pessoas. A ouvir falar Flamengo. Vou no meio da cultura flamenga.

Hoje ao entrar no autocarro, após o aceno de cabeça do motorista e o meu sorriso de resposta, reparei imediatamente que os bancos traseiros iam ocupados por varios canídeos e os seus donos. Ia um senhor com dois cães, sentado ao lado de uma rapariga com um cão pequeno ao colo, e um rapaz com um enorme cão de guarda.

Não é raro ver cães nos autocarros, pois ao contrário de Portugal, são permitidos em todo o lado. No entanto, tantos e tão grandes já não é tão vulgar. Haverá algum acontecimento especial? :)

Duas paragens mais à frente senta-se um senhor ao meu lado, com um bom dia. Respondo, e o senhor mete imediatamente conversa, passando facilmente para o inglês. Em 5 minutos, pergunta-me de onde venho e o que estou a fazer e onde vivo, ao mesmo tempo que me diz que tem 2 filhos médicos no Instituto de Medicina Tropical em Antuérpia, que estiveram alguns anos no Quénia, que ele próprio foi professor durante 20 anos, mas que agora está a acompanhar a mulher, que tem cancro, já metastizado.

À saída do autocarro deu-me um aperto de mão e desejei-lhe as melhoras para a esposa.

Hoje valeu a pena ir de autocarro.

quarta-feira, julho 04, 2007

Pormenores

Na segunda-feira fui visitar um estúdio. A descrição era favorável (quarto, sala, wc e cozinha), perto da estação e a um preço muito razoável.

O que só podia querer dizer que algo não ia bater certo.

O dono dos estúdios tem uma lojinha de sandes no rés-do-chão e mandou-me subir. Ultimo andar, escadas de madeira com menos de 50 cm de largura. Entro no estúdio e o rapaz que lá está agora pede-me desculpa pela confusão. O quarto fica uns degraus abaixo do resto do estúdio, e estava ocupado por dois colchões no chão. O wc era decente, mas a sala era um espaço que eu chamaria de hall, pois não devia ter mais de 2 metros de largura. Mas tinha espaço suficiente para ter 2 cadeiras, uma pequena mesa entre estas, e na parede oposta uma arca, com um ecrã plasma ENORME! Garanto-vos que era mesmo muito grande, pois eu tenho um LCD bem razoável em casa e aquele era bem maior.

O estúdio não era bem o que eu pretendia (o rapaz comentou que era dificil trazer a mobilia até ali a cima. Jura?!), mas achei piada às prioridades de um rapaz longe de casa e a viver sozinho: cama? Nah. TV e micro-ondas.

Desci e meti conversa com o dono. Aqui as pessoas estão tão pouco habituadas a uma personalidade mais mediterrânica, que me sinto uma autêntica flor social (coisa que estou longe de ser). Descobri que o dono do snack bar tem o doutoramento em microbiologia, área de manipulação genética, e que veio da Jordânia, e pela 165398a vez perguntaram me se era árabe/indiana/cigana/judia. Não. Sou morena.

116 dias

Foi o tempo que o jornalista da BBC em Gaza, Alan Johnston, esteve prisioneiro. Quase 4 meses, 3 dos quais passados num quarto com as janelas tapadas e sem ver o sol.

Substancialmente mais magro e com ar cansado, foi libertado ao Hamas esta madrugada.

Independentemente de o seu rapto ter sido uma maquinação política por parte do Hamas ou outros movimentos, para se fazerem a si próprios de heróis, o que interessa, é que o Alan está vivo e foi libertado.

Bem haja!