quinta-feira, julho 23, 2009

O outro Armstrong

Durante a faculdade, para o trabalho de uma disciplina, calhou ao meu grupo o fármaco cisplatina. A cisplatina era na altura um fármaco novo para uso oncológico, e como o próprio nome indica, apesar de resultados muito positivos, pouco mais é do que puro veneno, uma versão injectável de platina.

Para além de ser um trabalho muito interessante, o que realmente deu uma cara à importância deste medicamento foi o ciclista Lance Armstrong. Aos 25 anos, no final de 1996, após interromper a Tour de France nesse ano devido a sintomas, Armstrong é diagnosticado com cancro testicular, com a presenca de metástases já desenvolvidas no abdomén, pulmões e cérebro. Armstrong é operado ao cérebro, o testículo removido, e faz quimioterapia agressiva com, entre outros medicamentos, cisplatina. O médico que o segue dá-lhe uma probabilidade de sobreviver inferior a 50%.

Em 1998, Armstrong apresenta-se já em excelente forma em várias provas de ciclismo internacionais e em 1999 vence a sua primeira Tour de France. O padrão repete-se até 2005, quando se retira do ciclismo, para se dedicar à Fundacão Lance Armstrong de luta contra o cancro.

O ano passado anunciou o seu regresso ao ciclismo com a intencão expressa de correr na Tour de France, e publicitar e angariar o máximo de atencão e fundos possiveis para a luta contra o cancro.

E é por isso que todos estes anos depois, Lance Armstrong continua a ser uma inspiracão, para mim e para milhões de pessoas em todo o mundo.

quinta-feira, julho 09, 2009

A jovem Victoria

A rainha Victoria de Inglaterra é uma figura que toda a gente conhece, vestida de preto, figura de matrona, com uma coroa pequena no cocuruto da cabeca. A monarca que mais tempo esteve no poder.

Mas quando ela era jovem, a sua vida foi bem aventurosa e romântica. É essa a ideia por detrás deste filme, mostrar ao público um outro lado da rainha Victoria, e o seu romance com o marido, o principe Albert.

Desde o ínicio que vemos uma jovem Victoria (Emily Blunt) a ser puxada e manipulada por um lado e por outro, quer seja pela mãe (uma notável Natasha Richardson, como sempre) ou pelo Lord Melbourne (um impecável Paul Bettany). Mas quando conhece o primo Albert (Rupert Friend), que por sua vez também é manipulado pelo tio de ambos, juntos descobrem que podem ser tudo um para o outro.

E assim comecou um romance e um casamento. Victoria e Albert reinaram juntos durante 20 anos e tiveram 9 filhos antes de Albert morrer aos 42 anos. Até à sua morte aos 81 anos, a rainha vestiu luto pelo marido.

quarta-feira, julho 08, 2009

Londontown

Estes post sobre as minhas idas a Londres comecam a tornar-se chatos. São sempre muito semelhantes: viagem de Eurostar, concerto dos Take That (ou musical ou teatro), compras e regresso.

Também desta vez a viagem se regeu pelas mesmas linhas, com a diferenca de estar um calor do caneco em Londres, o que tornou a visita muito agradável.

Desta vez o concerto dos meus amigos foi no novo estádio de Wembley. Sim, acreditem: 80 mil pessoas durante 4 noites.



O concerto em si foi monumental. Os nossos meninos puderam gritar "Wembley!" como qualquer banda que se preze, e devo dizer que Wembley respondeu de volta: à segunda música as minhas cordas vocais já não funcionavam.

No final do concerto, a saída do estádio foi rápida e organizada. Infelizmente, cá fora não se podia dizer a mesma coisa. Era literalmente nadar contra uma corrente de pessoas para chegar ao metro. Parámos e aproveitamos para jantar enquanto a multidão escoava.

Nos dias seguintes aproveitámos para passear, mirar os saldos, ir ao cinema, ir ver o Tate Modern. E fiz isto tudo de calcões, numa Londres de 30 graus centrigrados, onde no metro se chegava facilmente aos 40s.

No sábado regressei aqui à terrinha belga, e a actividade dos próximos tempos vai ser seguir o Tour de France.

terça-feira, julho 07, 2009

Espaco, a última fronteira...

Tenho recebido queixas de que nunca mais escrevi aqui no blog.

E admito, que não tenho tido muito tempo, e o tempo que tenho tido tem sido passado a absorver (tipo esponja) tudo o que tenha a ver com o Star Trek (o que é muito: 40 anos de séries e filmes), e com o longo, longo cast das séries/filmes.

É claro que os bons velhos William Shatner e Leonard Nimoy não precisam de qualquer apresentacão, mas os novos actores que prenchem o papel de Kirk e Spock, precisam.

No papel de Spock temos o Zachary Quinto, o tipo mais mau, mais vilão e mais assustador dos últimos tempos na televisão, ou não seja ele o Sylar dos Heroes. Ele é o tipo de vilão que adoramos odiar, e odiamos amar. Ao longo das 3 séries de Heroes já me conseguiu fazer rir, querer esconder atrás do sofá de medo ou pôr-me quase a chorar de pena.

A fazer de Kirk mais novo temos Chris Pine, de quem eu nunca tinha ouvido falar, mas também por ser novo nesta coisa de filmes. Só tenho a dizer que me convenceu seriamente e que mais um bom actor chegou.