quinta-feira, janeiro 29, 2009

Perseguicão

Ontem apanhei um bocadinho do princípio do Telejornal na RTP Internacional.

E vou lendo o Público todos os dias.

E pensei, ainda bem que não estou em Portugal, para não ter que apanhar com esta pequenez mental mais do que uns segundos e poder mudar de canal sem me preocupar em apanhar a mesma mesquinhez no canal seguinte.

O tema desta vez é o Freeport. Mas podia ser uma relacão amorosa homosexual. Ou um exame feito ao domingo. Ou uns projectos aprovados sem se saber bem como. Ou o negócio do filho do tio, do primo do cunhado...

Não sei, mas não me lembro de ver um ódio tão explicito a uma só pessoa, como nos dias de hoje. Não conheco o senhor, mas votei nele. Discordo de muitas das medidas dele, mas aplaudo outras. Mas acho que ele cometeu o erro que tentar tocar em alguns interesses e vai pagar por isso até ao fim, enterrado na lama até ao pescoco, mereca ou não.

Ele também me tocou nos meus interesses, mas seguimos em frente e lutamos com mais trabalho. E se calhar ainda voto nele nas próximas eleicões.

Mas era preciso mesmo esta vergonha diária nos jornais e televisões?

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Ajuda!!


O Afonso Tiago, um português a fazer um estágio ao abrigo do Inov Contacto, desapareceu em Berlim no dia 10 deste mês.

Uma amiga criou um blog para ajudar nos esforços de encontrar o Afonso:

http://findafonsotiago.blogspot.com/

Vão ao site e passem a mensagem a toda a gente que conhecerem.

Obrigada!

segunda-feira, janeiro 19, 2009

domingo, janeiro 18, 2009

Boas novas, parte 2

Seis meses depois deste post, tenho todo o prazer de dizer que ambos os bébés já nasceram e ambos os pais estão satisfeitos e babados.

O casal meu amigo teve um menino, o João, no dia 13. É o primeiro filho, mas tem muitos primos ansiosos por brincar com ele. :)

O Gary Barlow e a mulher, tiveram uma menina, a Daisy, no dia seguinte, que se vem juntar ao Daniel e à Emily.

sexta-feira, janeiro 16, 2009

A semana passada

Vou continuar a contar as minhas aventuras na primeira semana na Bélgica.

Percebe-se logo que duas semanas em Portugal me fazem mal... :)

Depois da aventura de segunda-feira, o dia em que viajei para a Bélgica, tenho que dizer que na 3a feira de manhã estava de mau humor. Lá me enrolei na roupa/botas de neve e fui trabalhar. Primeiro detalhe: esqueci-me do passe de autocarro. Ir a pé estava fora de questão com a neve e o gelo (a não ser que me quisesse arriscar a ganhar um bate-cu) portanto lá paguei o bilhete, de dentes cerrados.

No final do dia regressei de autocarro (novo bilhete, dentes cerrados), mas por alguma razão o autocarro não fez o percurso habitual. Felizmente tenho boa orientacão e controlei o percurso, de modo a sair numa paragem que me ficasse conveniente. Dai foi andar 15 minutos pela neve até chegar a casa.

Quarta feira tudo parecia correr bem. Comprei uma pizza para o jantar e segui para casa. Chego à porta e não encontro as chaves. Imediatamente me dá um baque. Tinham ficado na fechadura da porta no trabalho. Volto a pé para o laboratório, porque a essa hora bem podia esperar pelo autocarro, recupero as chaves e caminho de volta para casa. Sempre segurando a minha pizza na mão. O que vale é que era congelada, e congelada se manteve com as temperaturas negativas que estavam.

No dia fartei-me de resmungar. No dia seguinte fartei-me de rir.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

2a parte: uma aventura de táxi

A chegada a Leuven foi uma surpresa: a praca da estacão estava coberta por 10 cm de neve, e andar e puxar uma mala atrás era um exercício parecido a um equilibrista num arame.

O pior foi o que se seguiu: táxis àquela hora e com aquele tempo nem vé-los, e apesar de ter telefonado a uma companhia de táxis, este nunca se materializou.

Também à espera encontravam-se dois buraquinhos de cu, daqueles que rezam a Alá (porque também há os que rezam a Deus) que prontamente se meteram comigo, e recebendo um olhar tão gelado como os meus pés, se divertiram grandemente a gozar comigo quando conseguiram um táxi. E para provar que eram buraquinhos, quando o taxista voltou, não me quis levar. O que os buraquinhos lhe tinham dito não sei, mas obviamente o taxista também se queria juntar à irmandade.

Também tive os típicos flamengos, que simplesmente roubam o táxi, mas isso já não me surprendeu. Estou aqui há 2 anos: já conheco essa característica de gingeira...

Mais de 30 minutos depois, com os pés congelados, lá veio um táxi, que partilhei com uma Portuguesa que tinha vindo no mesmo võo que eu, e um flamengo que nos tinha pedido educadamente.

Quando cheguei a casa, mal disposta, cansada e congelada, tive de acartar a mala escada acima, batendo com as rodas da mala em cada degrau.

Passava da meia noite e meia.

1a parte: Uma aventura no aeroporto

Tenho recebido algumas queixas de que nunca mais escrevi nada no blog, e não por falta de conversa, mas confesso, por preguica.

Portanto decidi dividir as aventuras por temas, senão ficava um post muitíssimo confuso. Mas acreditem ou não, tudo aconteceu no mesmo dia...

Primeira segunda-feira do ano no aeroporto de Lisboa. Hora: 10h30m. Cenário: caos. Já não voava na Brussels há uns tempos e eles tinha mudado de balcão. Lá andei às voltinhas até encontrar as duas longas filas. Filas como eu nunca tinha visto. Imediatamente me pergunto como é que aquela gente vai caber toda no avião, mas rapidamente me apercebo que não vão caber, quando uma menina comeca a dirigir passageiros para o balcão da Brussels, para que lhes seja arranjada outra solucão. É por isso que eu faco o check-in no dia anterior...

O resto do trajecto até à porta de embarque passou-se com a normalidade habitual, e ai me sentei à espera. E à espera... E à espera. Quando estava na hora de partirmos e nem avião nem funcionários tinham aparecido, comecei-me a inquietar. Os ecrãs nada diziam, nem atrasado nem nada, coisa que por esta altura era mais que óbvio.

Telefono ao meu pai e peco-lhe que vá ao site do aeroporto de Bruxelas, e fico a saber que o tempo está péssimo e que o avião ainda não tinha partido. De Bruxelas. Ora, agora facam-lhe as contas: võo, 2h30m, mais desembarque e embarque, mais võo de volta a Bruxelas, 2h30m...

O almoco foi oferecido pela Brussels, visitei cada loja 3 vezes, sai do aeroporto e ainda fui ao trabalho da minha mãe, e voltei, li a Sábado de fio a pavio, e finalmente o avião chegou e no meio da maior confusão lá se embarcou.

Deram-nos uma refeicão a bordo, e a tripulacão parecia tão chateada, aborrecida e cansada quanto nós.

A hora original era às 12:05. O avião descolou por volta das 18:00. Chegámos a Bruxelas com -8 graus, por volta das 22:30, e ainda tive que rezar que as malas saissem rápidamente para não perder o último comboio.

Às 23:35 cheguei a Leuven.