sexta-feira, dezembro 12, 2008

Flip Kowlier, Gabriel Rios & Michael Franti - What's This?



(Dedicada aos meus amigos belgas.)

terça-feira, dezembro 09, 2008

Michael Buble - Grown-Up Christmas List

domingo, dezembro 07, 2008

Jeff Buckley - Hallelujah

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Músicas de Natal

Coldplay - Have Yourself a Merry Little Christmas.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Medo de voar

Este fim de semana fui a Lisboa.

Na 6a feira, já a embarcar, somos avisados que o embarque vai ser cancelado. Momentos depois informam-nos que vamos mudar de avião. Espreito para fora e vejo um carro de bombeiros ao lado do nosso avião. Desde que não vá naquele, já fico contente. Somos transportados de autocarro para o outro lado do aeroporto e ficamos dentro deste durante meia hora. Finalmente entramos no nosso avião e explicam-nos finalmente que o primeiro avião tinha um prolema técnico, mas como o avião de susbtituicão era diferente, não podia ser o mesmo piloto. Portanto tiveram que chamar o respectivo piloto e preparar o avião. Hora e meia de atraso.

Na segunda-feira, metem-nos no avião e somos empurrados para fora da gate rapidamente. Nem 5 minutos depois, o avião volta à gate e desliga os motores. Num sussurro inaudivel a co-piloto informa-nos do que se passa, do que eu percebo meia dúzia de palavras, como temperatura, Bruxelas e esperar. Questionando uma hospedeira (incrivelmente antipática) sou informada que estamos à espera do procedimento de "de-icing" das asas. Para os menos informados, este é um procedimento que existe nos países nórdicos, em que descongelam as asas do avião. No aeroporto da Portela não há tal equipamento como devem imaginar, e o único "de-icing" possível é mesmo esperar pelo sol. Uma hora de espera, com a co-piloto a vir cá atrás ver as asas pessoalmente. Por esta altura já quase que estava para pedir para sair do avião. Finalmente lá saímos da gate, e espreitando pela janela vi os flaps a abrirem e a subirem e descerem. Fiquei um pouco mais descansada e partimos. Sem problemas. Mas com uma pilha de nervos.

No dia 18 venho outra vez na Brussels. E não me está a apetecer nada.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Quantia de conforto

No outro fim de semana fui ver o novo filme do loiro James Bond.

A accão? Magnífica, ininterrupta e dura.

A representacão? (Quase) perfeita! Se tivessem feito melhor casting do que a inglesa Gemma Arterton, tinha sido melhor. Que ela aparece pouco tempo é um alívio para o espectador. Os outros actores são todos fantásticos.

O enredo? Fraquito. Gostei do facto de ter continuidade do último filme, e lancar algumas questões para o próximo. Os filmes do Bond costumavam ser isolados, com auto-resolucão: chegava ao fim e todos os maus tinha sido apanhados e os bons sobrevivido. Apesar disso, o enredo era fininho, todo muito bem espalhadinho, correndo o risco de se esgotar a qualquer momento.

Mas o mais importante?

O Daniel Craig é um "bad ass motherf*cker". Tenho dito.

quinta-feira, novembro 06, 2008

Má notícia

Ontem enquanto jantava, estava a ver a BBC para seguir as notícias sobre o novo presidente dos EUA.

Entre notícias e discursos, o pivot interrompe para dar uma notícia sobre Michael Crichton. Olho para a televisão e vejo na parte inferior do ecrã "Breaking News".

Gritei "Não!" bem alto, ainda antes de o locutor dizer que Crichton tinha morrido subitamente na 3a feira, de cancro.

Para quem o nome só por si não diz nada, Michael Crichton era um dos meus escritores favoritos, autor de Andromeda Strain (o meu livro favorito), Jurassic Park, Airframe (que na altura levantou uma grande confusão por mencionar a TAP), Terminal Man, The Sphere, Rising Sun e Disclosure, entre muitos outros. Quase todos os seus livros foram adaptados ao cinema com grande sucesso, e Crichton estava também por detrás da série ER, a qual criou, escreveu e produzia.

Ainda a estudar medicina em Harvard, comecou a escrever pequenos contos e histórias, e nos últimos livros defendia o cepticismo em relacão aos media e a aplicacão correcta de dados ciêntificos. Nos últimos anos atacou o aquecimento global e o distorcer de dados ciêntificos para favorecer campanhas ecológicas (um exemplo era Al Gore e "Uma Verdade Inconveniente"), tendo por isso perdido fãs e sido envolvido em controvérsias e editoriais.

Tenho quase todos os livros (ficcão) dele e nunca li nada dele que não gostasse, controverso ou não. No próximo ano, o seu último livro será publicado póstumamente.

Toda a gente morre. Mas não pensei que este dia chegasse tão cedo.

quarta-feira, novembro 05, 2008

"Change has come to America"


Barack Hussein Obama, o novo Presidente do Estados Unidos da América.
Ontem à noite fez-se história e estou orgulhosa de ter assistido a este momento.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Irresponsabilidade...

Hoje vi uma coisa que me incomodou bastante.

Na paragem de autocarro onde eu espero, estava uma senhora com a filha de 3 ou 4 anos. Entrámos no autocarro, eu sentei-me e fiquei a observar enquanto a senhora se manteve de pé, segurando-se com uma mão e agarrando uma mochila com a outra. A filha? Solta e por sua conta, tentando manter-se em pé com o movimento do autocarro, chegando a ir de joelhos ao chão.

Sairam 2 paragens depois, o suficiente para me deixar a esfumar no meu lugar. EU teria posto a mochila às costas e agarrado na miúda com uma mão. Ou até me tinha sentado, que havia muitos lugares.

Achei completamente incompreensivel e horroroso tal descuido. Mas se calhar devia explicar-me melhor.

No fim de semana passado, depois das compras, apanhei o autocarro para casa. Não havia lugares, portanto fui para a parte de trás do autocarro. De repente alguém me fez um sinal. Um rapaz anafado tinha um lugar vago ao lado. Sentei-me e agradeci-lhe.

20 metros à frente, para evitar bater num carro que se atravessou na rua, o autocarro teve de fazer uma travagem brusca, que mandou todos os passageiros que estavam em pé ao chão, uns por cima dos outros.

O autocarro acabou por ficar logo ali, quem podia seguiu a pé e um senhor ficou a ser observado por uma médica.

Se eu não estivesse sentada teria certamente caído por cima daquela gente toda.

Agora imaginem o que teria acontecido se esta manhã o autocarro também tivesse de fazer uma travagem súbita?

terça-feira, outubro 21, 2008

Curtas

Cabecalho no Público:

"McCain acusa Obama de querer distribuir riqueza."

Olha que sacana! Querer tirar um bocado aos ricos e dar aos pobres! Este tipo deve ser lunático. Não votem nele!

quarta-feira, outubro 15, 2008

Ghost Town

Quero ir ver este filme.

Pérola do trailer:
"Did anything unusual happen during my procedure?"
"Ah, you died."
"I died?"
"A little bit."
"For how long?"
"Seven minutes."
"A bit less."
"I died for seven minutes?"
"A bit less."
"Everybody dies..."
"Yes, but usually at the end of their lives. And just the once."

sexta-feira, outubro 10, 2008

Vacinar ou não vacinar, eis a questão…

No outro dia estava a almocar com o meu chefe, e um conhecido dele estava na mesa ao lado com a filha adolescente. A meio da refeicão pediu desculpa por interromper, e pediu a opinião do meu chefe, em relacão à vacina contra o HPV, que ajuda a prevenir o cancro do colo do útero.

O meu chefe explicou-lhe, que apesar de haver uma certa controvérsia na classe médica, que ele pessoalmente defendia o uso da vacina. Eu acenei com a cabeca, concordando totalmente, quando o senhor se vira para mim.

“Também é médica?”
“Não, sou farmacêutica.”
“Ah, mas então tem interesse.” É a reaccão imediata.

Juro que ao princípio não percebi a implicacão, mas o meu chefe rapidamente clarificou que eu não pertencia a um laboratório.

Foi ai que me caiu a moeda.

Portanto, como eu faco parte da classe farmacêutica, só defendo o uso de um medicamento, porque isso me interessa financeiramente?

Enquanto eu o fitava furiosa, o senhor lá explicou ao meu chefe, em sotto voce, como se a filha não estivesse ali mesmo ao lado, que a vacina era muito cara, que tinha duas filhas, e que se pudesse adiá-la/evitá-la…

No final, percebi que os papeis estavam invertidos e ninguém o sabia senão eu: eu, farmacêutica sedenta de dinheiro tinha levado as 3 doses da vacina, pagas e dadas pela minha mãe, outra farmacêutica, e o respeitado pai de família, estava mais preocupado com o preco da vacina do que em proteger as filhas de um cancro.

Há muitos anos atrás quando apareceu a vacina da Hepatite B, a minha mãe levou-me a mim e à minha irmã ao médico, para ele a prescrever. O médico sorriu e disse não haver necessidade, por não sermos um grupo de risco. Acho que ele estava à espera que nos tornássemos toxicodependentes, e então ai dava a vacina…

A minha mãe comprou a vacina, deu-nos as 3 doses, e mandou-nos testar aos anticorpos. Só anos mais tarde é que passou a fazer parte do plano de vacinacão nacional, mas para muita gente se calhar já foi tarde.

Eu não percebo porque é que as pessoas preferem arriscar a vida, só para poupar uns trocos...

segunda-feira, outubro 06, 2008

Surpresas

Preparava-me eu para um calmo fim de semana em casa, de preferência com muitos mimos e atencões dadas a mim mesma, pela mãe, pai, irmã e cadela, quando a minha mãe recebe um telefonema.

Do irmão.

Que foi para a Venezuela há mais de 40 anos, e com o qual não tem contacto há quase 30.

Estava em Portugal com a mulher e andava há nossa procura (ainda tinha a morada antiga).

Portanto acabou por ser um fim de semana de re-encontro, com passagem pelos albuns de fotos. E que surpresas! A minha mãe era tão magra e esbelta e o meu pai um jeitosão. :) Eu e a minha irmã ainda tentámos ver se enganavamos a minha mãe com fotos de nós em bébé, mas ela não caiu em nenhuma. Como eu disse à minha irmã: mas tu queres enganar quem te deu há luz?

Vão cá ficar um mês, para visitar o país, mas as histórias de violência e de política que eles trazem da Venezuela, arrepiam qualquer um. E fazem-nos dar gracas pelo que temos. Aqui na Europa, e em Portugal.

Agora, quanto ao Chavez, senhor primeiro: amigos, amigos, negócios à parte! (Tenho a certeza que enquanto abraca calorosamente o Chavez, o Socrates pensa "que tipinho tão horroroso, mas vamos aqui fingirmo-nos de amigos...")

quinta-feira, setembro 25, 2008

Horários

Uma das coisas que gosto na investigacão é a liberdade de horários.

Se tenho de estar em algum sítio às 8 da manhã, lá estarei sem qualquer problema. Se tenho que ficar no laboratório até às 8 da noite, não há problema.

A vantagem, é que como posso chegar às 10 da manhã ao servico, também não me importo de ficar até mais tarde. Ou até chegar cedo e sair tarde, se tiver muito trabalho. Ir ao laboratório ao fim-de-semana. Faco tudo sem ralacões, porque afinal beneficia o meu trabalho.

Pois temos aqui uma invejosa, maluca, que está no laboratório das 8 da manhã às 8 da noite todos os dias, e acha que os outros também têm que estar. E depois anda a meter macaquinhos na cabeca das chefes e a criar fricões entre o pessoal absolutamente ridiculas. Como se eu duvidasse que o P. vai para Portugal trabalhar, e preciso que me assegurem que ele não vai lá para andar a passear.

É claro, que qualquer pessoa que atira pedras também tem telhados de vidro. A nossa amiga, está 12 horas no trabalho, mas pelo meio vai à aula de bateria, às comprinhas de roupa e ao médico. Assim também eu...

Esta conversa tira-me todo o gosto de trabalhar.

Vou passar a chegar ao laboratório às 9, mas às 5 em ponto estou a sair porta fora.

quarta-feira, setembro 24, 2008

Around the World

A minha festa portuguesa foi quase um estudo.

O que eu descobri: não gostam de ovos moles, nunca tinham visto tremocos, não sabem o que é uma gelatina de morango para sobremesa.

Se fiquei desiludida? Não, achei hilariante. E tenho-me deliciado com os ovos moles que eles não quiseram nem tocar...

Ontem fui ao Ginásio da universidade inscrever-me. Encontrei 2 portugueses a fazer Erasmus, acabadinhos de chegar. Tratavam-me por você e tinham 20 anitos. Estou velha!!

Fiz um jantar português, de pataniscas de bacalhau, arroz de tomate e no final pêras bébadas em vinho do Porto. O meu convidado despachou as pataniscas todas e uma garrafa de vinho alentejano. Suspeito que gostou... :)

Os rapazes do restaurante italiano no meu prédio não deixam passar niguém sem tentarem angariar clientes. Ontem, o empregado quase que me fez prometer que lá ia esta semana. "Sola o con amici?" perguntou. "Sola" respondi e ele jurou solenemente que me ia atender com toda a atencão. Acho-lhes uma piada!

Este fim de semana espero ver finalmente a minha amiga colombiana, Natália.

Na próxima semana comeco o meu Flamengo. Pela 3a vez. Sem comentários.

Estamos a planear uma viagem a Salvador da Bahia, durante o Carnaval do próximo ano. Acho que vai ser o máximo!

E finalmente, o K tem-me andado a chatear para ir fazer surf com ele e com a A., para Carcavelos. Escolhas difíceis...

segunda-feira, setembro 22, 2008

sexta-feira, setembro 19, 2008

Frio

Um dia fui juntando uma camisola, no outro um casaco, e tinha sempre frio.

Hoje vesti uma camisola grossa, meias de lã e fui buscar as botas à arrumacão.

O termómetro dizia 4 graus centígrados.

Cum caracas, pá!

quarta-feira, setembro 17, 2008

O regresso

Apesar de já ter vindo passar uns dias em Leuven, só agora considero que voltei de vez.

Na segunda-feira o aeroporto de Bruxelas estava um caos. Nao sei o que se estava a passar, mas toda aquela gente acabava por se acumular na estacão de comboios. Uma confusão!

Em casa ainda não tenho terraco, mas já há extintores em todos os andares. E no rés-do-chão abriu um restaurante italiano. O cheirinho na entrada do prédio, todos os dias quando chego a casa é algo de maravilhoso. lol Ou não fosse eu uma fã de pizzas e pastas.

Entretanto ontem, fico no laboratório até mais tarde para concluir um PCR e recebo um telefonema. Do outro lado uma voz pergunta "Carolina?". Era a Natalia, uma colombiana que conheci aqui em Leuven o ano passado numa visita que fiz a Gent. Está de volta para fazer o doutoramento. Falámos um bocado, e ficámos de nos encontrar no fim de semana. Ela anda muito ocupada com o início do ano académico, por isso dei-lhe o meu contacto para ela depois me dizer qualquer coisa.

E ainda agora recebi uma prenda directamente de Salvador da Baía,via Ricky, da Dani, a minha parceira do ski de iniciantes. :) A figura de uma Baiana, completa com mesa, acarajé, pimentos e gambas, mais umas cocadas baianas, tudo enrolado numa fitinha do Senhor do Bonfim. Adorei, não só a prenda, como a lembranca. Tenho mesmo de ir a Salvador da Baia no próximo ano.

Amanhã dou uma festa portuguesa, com os típicos chouricos, paios, queijos de cabra, marmelada, azeitonas, tremocos e pão saloio, acompanhados de vinho alentejano. Vou pôr estes belgas todos malucos com a comezaina portuguesa... lol

sexta-feira, setembro 12, 2008

Animais como nós

Ter um animal de estimação é algo que nos altera.

Ter um cão como animal de estimação é como sofrer um sismo interno. Algo dentro de nós se rearranja, os sentimentos alteram-se.

Não quero com isto excluir os gatos, mas os cães têm um comportamento diferente: vêm a correr à porta dar as boas vindas quando chegamos, deleitam-se com festas e não conseguem estar sozinhos (enquanto estiver alguém em casa estarão certamente lá ao pé). Também dependem de nós para satisfazer as suas necessidades, como comida, rua e carinho.

Quase 5 anos depois da Lusa ter chegado a nossa casa, todos mudámos. Deliciamo-nos com a sua companhia, o focinho pousado no nosso colo e as marradinhas com a cabeça a pedir para ir à rua. Chateamo-nos porque nos ladra às refeições, ressona que se farta e passea-se pela casa durante a noite, resfolegando e não deixando ninguém dormir. Preocupamo-nos quando ladra subitamente, está apática ou doente. Vamos a correr com ela para o hospital à meia-noite, quando é preciso.

A minha irmã chama-lhe bébé.
O meu pai adora brincar com ela.
A minha mãe fala com ela como se fosse uma criança pequena.
Eu dou-lhe beijos no focinho.

Será que a mimamos de mais?

Nah!!! :)


terça-feira, setembro 09, 2008

Férias

Onde estive durante 2 semanas.

Pois é, contruimos uma piscina na casa de Aveiro.
Os arranjos à volta ainda não estão feitos, pois vai ter umas sebes altas para proteger do vento e, claro, uma cerca a toda a volta com porta e fechadura, por razões de segurança.
Não tanto para nossa segurança, mas sabe-se lá quem para lá decide ir (o muro é facil de saltar) e depois ainda somos nós os responsáveis.
Mesmo assim já deu para umas banhocas e uns mergulhos, com água nos 24°C.
Pena que já tenham acabado as férias...

Google parte 2

Eu já tinha falado no imprescindivel papel do Google no caso de plágio de um trabalho meu, mas agora é que o Google se embrenhou intrinsecamente: todos os trabalhos aceites a futuros congressos serão passados pelo Google para verificar se não são cópias de outros artigos.

E isso inclui já o próximo CROI.

Adicionalmente, trabalhos aceites em congressos em que o autor não se apresente com o respectivo poster, não serão posteriormente publicados.

Muito bem.

terça-feira, agosto 12, 2008

O "Tubarão"

Não tenho visto os Jogos Olimpicos, mas vou seguindo os resumos na BBC.

E se eu, como quase meio mundo, estou de olhos postos na corrida do nadador Michael Phelps, para bater o recorde de Mark Spitz, e ganhar 8 medalhas de ouro nos mesmos Jogos (Spitz conseguiu 7 em Munique, 1972).

Mas a BBC está a levar a coisa a outro nível: em estúdio têm um Michael Phelps em cartão de tamanho real, e vão pendurando medalhas de ouro ao pescoço do boneco à medida que Phelps as vai ganhando.

Ontem a apresentadora diz "And guess who's back in the water?" e corta para imagens de água, com a banda sonora do Tubarão (Jaws). Vê-se uma perna, depois um braço a esbracejar na água. A música atinge o climax e uma cabeça sai da água: é o Michael Phelps, com a palavra PHELPS por cima da cabeça.

Hilariante.

quarta-feira, agosto 06, 2008

Belgas in Portugal

Pois é.

Os meus caros amigos e colegas belgas foram a Lisboa para o casamento da Ana. E claro que o instinto portuga me obriga a ser a melhor cicerone de sempre.

Portanto andei com eles a passear por Lisboa, o que foi muito refrescante porque há muito que não via Lisboa com olhos de turista. Uma pessoa acaba por passar ao lado de coisas fantásticas todos os dias, sem reparar.

Contei-lhes um pouco da história dos monumentos, do pouco que sei e ainda me lembro, e da cidade. Ficaram surpreendidos por ter havido um tsunami em Lisboa e eles não saberem que já tinha havido tsunamis na Europa.

Depois de um jantarinho de bom peixe fresco nas Docas, ainda fomos dar uma volta de carro pela baixa e Parque das Nações.

No dia seguinte o plano era a baixa/Chiado, com especial incidência na loja da Diesel (para o Kristof). Ai foi o festim das compras, e a cultura ficou no dia anterior. Acabaram todos por seguir com sacos de roupa.

A minha mãe também não podia deixar que eles cá viessem e não fossem lá a casa comer. É uma coisa muito portuguesa: impingir comida aos convidados. ;)

Portanto a mesa foi posta com toda a cerimónia e um bacalhau à Gomez de Sá posto no forno.

Gostava de saber um resumo das coisas que eles gostaram e não gostaram de Portugal, mas pelo menos foi esta a impressão com que fiquei:

-acharam a cidade bonita,

-gostaram das lojas (mais coloridas) e dos horários (até à meia noite!)

-adoraram o tempo

-espero que também tenham gostado das pessoas.

segunda-feira, agosto 04, 2008

No sábado não tinha grande coisa para fazer, excepto ir comprar o bilhete para o Marktrock e fazer as compras para a semana.

Portanto, a seguir ao pequeno-almoço/almoço, arranjei-me e pedalei até ao centro. Andei à procura do sítio onde vendiam os bilhetes (uma vez que o quiosque na praça central estava fechado). Encontrei o Secretariado do festival, parei a bicicleta sem me dar ao trabalho de a trancar. Quando ia dar a volta à dita cuja, esta caí mesmo à minha frente, levando-me com ela.

Está longe de ser a primeira vez que caio de bicicleta, portanto levantei-me, levantei a bicicleta, sussurrei umas palavrinhas carinhosas à dita, e segui para a compra do bilhete.

Quando saí para a rua, olho para baixo e tinha a havaiana direita cheia de sangue. Oops. Dou uma espreitadela, mas com o sangue não se consegue ver nada. Lá me encosto à parede para limpar o pé e ver o que se passa. Vejo um corte mas nada de especial. No entanto a havaiana continua bem ensanguentada, e não posso ir às compras naquela figura.

Pedalo de volta para casa, onde descubro, que apesar de não ter rompido as calças (ficaram um bocado esfoladas, mas como uns rasgões até estão na moda, ninguém vai reparar lol), esfolei a perna também. Não consigo encontrar o betadine (casa de ferreiro, espeto de pau) portanto a perna e o pé são lavados com água e levam uns pensos.

O raspão na perna é pequeno, mas incha brutalmente e é o que doi mais. No domingo ainda apanhei uma ponta de febre e andei a fazer pesquisa sobre os sintomas do tétano (não tenho a vacina actualizada).

Conclusão, não fiz compras nenhumas, não arrumei a casa, e estive o fim de semana de sofá. Hoje que tive que andar mais um bocado (mas fui de autocarro!) o raspão na perna doi-me bastante, enquanto o corte que deitou o litro de sangue, está sarado e indolor. Vá-se lá perceber...

Nota mental: ir à farmácia comprar betadine e água oxigenada. Pedir para levar a vacina do tétano.

Será do calor?

Mais uma série de notícias absolutamente horriveis:

-um casal de recém-casados em lua de mel na Antigua, são assaltados a meio da noite, no ultimo dia. Ela tem morte imediata e ele ainda vai ao hospital, é transportado para Inglaterra, onde acaba por falecer.

-um maluco num autocarro no Canada, desata a esfaquear o rapaz que dormia no lugar ao lado. O motorista pára o autocarro, os passageiros fogem, mas conseguem manter o psicopata preso dentro do autocarro. Este entretêm-se a decapitar o rapaz até a polícia chegar.

-outro maluco, desta vez na Grécia, mata a namorada, decapita-a e passeia-se com a cabeça pela cidade. Quando a polícia o tenta prender ainda foge, ferindo mais umas quantas pessoas. Acabou por levar uns balázios bem merecidos e está no hospital.

Completamente horripilantes... *arrepio*

quarta-feira, julho 30, 2008

Casamentos

E a seguir aos bébés... os casamentos! Na verdade devia ser ao contrário. :)

Já acabou a minha época matrimonial, com o casamento mais giro e mais importante: o da Ana. Sim, porque antes deste ainda houve o de uma amiga de curso, e dois colegas do laboratório. Mas este é que se estava a preparar para ser o evento do ano, com o juntar em Carcavelos de família, amigos, portugueses, belgas e mais umas quantas nacionalidades, tudo para ver a rapariga a atar o nó.

Para quem não conheça a Ana, o dia-a-dia dela é passado em jeans e t-shirt, de modo que a ânsia era grande para a ver penteada, maquilhada e em vestido de noiva. Quando ela entrou na igreja, pelo braço do irmão, veio-me uma lagrimita ao canto do olho e, virando-me para a Britta, sussurrei "Acho que vou chorar", ao que ela me respondeu "Eu já estou". :)

Mas não quero desdenhar o noivo, que estava impecável e cheio de charme, com um sorriso à banda e o seu fraque.

Finalmente, não queria deixar de mencionar o coro, que cantou muito bem uns cânticos maravilhosos, principalmente o último, cantado a solo por uma voz masculina, num tom a roçar o fadista.

Seguindo para a recepção, ouvi vários comentários sobre o desejo de vir casar a Portugal. :) Portanto, as pessoas estavam a gostar.

O bom foi que apesar de muitos convidados, os noivos trataram de tudo de um modo muito característico: tiveram tempo para toda a gente, foram a todas as mesas, tiraram fotos com toda a gente, sem ser daquela maneira programada e artificial.

E claro, por detrás disto tudo estava a mãe da noiva, a controlar todos os pormenores, para que tudo corresse bem.

No final, acho que o dia do casamento pode ser o mais bonito de uma vida, mas será também um dos mais esgotantes. Graças a Deus pela Lua de Mel.

PS- E Ana, se estás a ler isto, e ainda estás na Indonésia, é favor desligar o computador e ir para a praia!

sexta-feira, julho 25, 2008

Google

Afinal a situação de plágio que referi anteriormente, continua com novos desenvolvimentos. Tenho a impressão que estamos apenas a começar a desenrolar o novelo desta confusão. Já descobrimos um cumplice, e várias participações em congressos de temáticas tão distintas como o HIV, malária, alimentação e agricultura.

E o engraçado, é que nada disto tinha vindo ao de cima com esta facilidade, roçando os contornos de um episódio do CSI, se não fosse o belo do Google. Com o poder do Google, eu fui à caça destes senhores e descobriram-se mais uns casos de plágio.

Na verdade, esta situação está-se a revelar tão entranhada que não me espantava nada ter que escrever uma carta à Science, a revelar o nome destes "piratas", de modo a impedir que eles facilmente andem por ai a passar férias à custa de bolsas para estudantes de países em vias de desenvolvimento.

Agora estou a começar a ficar zangada...

quarta-feira, julho 23, 2008

Boas novas

As boas novas este fim de semana encaixam todas sob o mesmo tema: bébés.

O meu cantor favorito, Gary Barlow, tinha prometido no seu site boas notícias para breve. Este fim de semana foram reveladas: ele e a mulher Dawn esperam o 3o filho, que se vai juntar ao Daniel de 7 e à Emily de 4.

Para mim, e outras fãs, que o apoiámos durante os bons e maus momentos, da carreira e pessoais, esta notícia trás a mesma alegria que a de um amigo.

A outra boa notícia foi inesperada e maravilhosa. Depois de muitas aventuras e desventuras, algumas bastante sérias, um casal amigo está finalmente para ter o filhote tão desejado.

Esta notícia fez o meu fim de semana, apesar de este ser um dos melhores fins de semana de que há memória, portanto imaginem o quão contente eu fiquei! Eles, excusado será dizer, estavam tão contentes que até brilhavam quando nos contaram a novidade. Foi fantástico.

Say what?

Na 5a feira recebo um email que à primeira leitura me deixou incrédula.

Segura de que tinha havido algum mal entendido ou troca de referências, vou confirmar a informação no email. E para meu espanto, o email estava correcto: tinha havido plágio de um trabalho meu. Plágio este que tinha passado despercebido e andava já na alta roda dos jornais cientificos...

Isto pôs o laboratório todo em alvoroço, pois é certamente inaudito que uma cópia tão descarada, em que simplesmente se substitui "Portugal" por um certo país africano, possa ser aceite em congressos internacionais da matéria, sem levantar qualquer questão em relação a dados tão insólitos.

Depois de meter os meus chefes, os organizadores do congresso e directores de jornais cientificos, ao barulho, estamos a começar a "desenrolar" o novelo, que consiste em vários outros artigos plagiados, sempre pelo mesmo autor, o qual começamos a duvidar que exista até.

Vai haver uma retração dos "trabalhos" deste autor, assim como uma correção à revisão publicada por um grande jornal internacional.

E muita da confiança no sistema do "peer-review" foi sériamente abalada. Isto ainda vai sobrar para certas pessoas, e ficarei surpreendida se não rolarem cabeças.

Totalmente surreal.

terça-feira, julho 15, 2008

Bater sem saber

Um post da Lusitana Paixão e varios posts do Blennius, relembraram-me dessa empresa portuguesa que é o alvo de tanta intolerância fácil dos portugueses: a TAP.

Eu própria gozava com a TAP. Porquê? Um avião deles a sair a horas era um milagre, só igualado por encontrar uma hospedeira simpática e afável. Durante muito tempo a loja online foi uma vergonha, que raramente funcionava, e durante mais de um ano não me contaram milhas porque viajava na classe económica.

O meu pai (que trabalha na manutenção TAP há mais de 25 anos) ia ouvindo as minhas queixas e ia-me pondo a par das novidades: que tinham contratado mais gente para melhorar o site, que havia mais tripulação jovem, etc.

E a verdade é essa: o site está impecável, já me contam milhas, mesmo em económica, e vê-se cada hospedeiro mais engraçado (mesmo que às vezes os ouça fazer comentários pouco profissionais). Os atrasos também melhoraram bastante.

No entanto estou constantemente a ouvir alfinetadas, muitas vezes ignorantes. Como aquela senhora deputada europeia que contava indignada que um vôo anterior tinha ido a Faro deixar meia dúzia de passageiros, antes de seguir para Bruxelas, no que devia ser um vôo directo.

Aqui tenho a dizer duas coisas: durante a greve dos camionistas o aeroporto de Lisboa deixou de abastecer aviões, e estes tinham de para no Porto ou em Faro para meter combustível (com enormes custos para a TAP). Não será isso que aconteceu? Em segundo, o comandante devia ter avisado os passageiros das razões do desvio. Dito isto, tenho no entanto que suspeitar que o comandante o tenha de facto dito, mas que a excelentissima passageira se encontrava ocupada a conversar ou a rever importante legislação.

Outra recente que li no Público foi uma notícia cujo titulo era do género "TAP poupa à custa do conforto dos passageiros". O artigo era sobre o facto da TAP raramente usar as mangas do aeroporto, obrigando os passageiros a ir de autocarro, enquanto que as low-costs as usam.

Como passageira frequente, tenho a dizer que é realmente um incómodo o transporte de autocarro. No entanto, compreendo que as mangas custam dinheiro, e prefiro ir de autocarro a ter de pagar mais 20 ou 30 euros por bilhete. Não sei o que o senhor jornalista preferiria. Ao comentar isto com o meu pai fui informada de mais uns pormenores: muitos dos aviões da TAP não podem ir para as mangas, pois estas não estão adaptadas para os aviões maiores e mais recentes; e que o aeroporto faz condições mais favoráveis às low cost do que à TAP.

Ora, muita gente poderá agora dizer que não sabia isto tudo. Mas eu digo que é preciso tolerância e compreensão, e vão ver que há sempre razões por detrás, sem ser porque "apeteceu ao comandante dar uma voltinha a Faro" ou porque "a companhia gosta de lixar os passageiros".

segunda-feira, julho 07, 2008

A minha tarde

Ontem levantei-me tarde, tomei o pequeno almoço e comecei a fazer pequenas tarefas domésticas.

Depois reparei que ia começar a final masculina de Wimbledon, e já que no dia anterior tinha perdido a final feminina, resolvi sentar-me a ver.

Quando o melhor jogo de ténis de sempre acabou, estava escuro na rua e o dia tinha passado. Comigo em frente da televisão. Não fiz mais nada ontem.

Mas valeu a pena.

O momento final desse jogo de 4h e 48 minutos.

quinta-feira, julho 03, 2008

Técnica

Hoje estava a falar com dois colegas sobre o que fazer para armazenar algum do meu trabalho em nitrogénio líquido.

A partir do momento que eu deixei de ser interveniente directa (apesar de estarmos a discutir o que eu ia fazer), a conversa trocava de lingua.

Hoje não fingi que seguia o que eles estavam a dizer. Simplesmente olhei para o lado, como quando as pessoas estão a falar sobre qualquer coisa pessoal, e por boa educação, nós desviamos a cara.

Curiosamente, a conversa voltou imediatamente para inglês. Acho que descobri aqui qualquer coisa...

USAcentricos

Hoje de manhã, enquanto tomava o pequeno-almoço, dei a minha olhadela do costume pelas notícias, via o Yahoo!. Depois do almoço, ponho-me a par das noticias melhor com o Publico e a Skynews.

Um dos cabeçalhos era "Três reféns americanos libertados aterram no Texas". Pouco interessante, mas já agora quis saber de onde tinha sido libertados, Iraque talvez. E começo a ler que estavam sequestrados há 5 anos na Colombia, e juntamente com eles tinha sido também libertada uma tal Ingrid Betancourt.

Ia-me passando. Vendo que não era dali que ia ler um artigo como deve ser, fui imediatamente ao Público, onde li com muita satisfação que a candidata à presidência, que foi raptada há 6 anos pelas FARC, tinha sido de facto libertada e estava de volta a casa.

E enquanto a Europa e a comunidade internacional se congratula com tal libertação, nos EUA esta é uma notícia menor sobre 3 militares americanos.

quinta-feira, junho 26, 2008

Prémios

A Esprit é uma das minhas lojas favoritas aqui na Bélgica (pensem em Salsa, mas com mais bom gosto). Portanto cedo comecei a fazer lá compras, principalmente porque quando está em saldos, são saldos a sério (jeans de 60 euros a 15 euros).

Como aderi ao cartão cliente, mandam-me umas competições online de vez em quando, tipo puzzles, em que podemos ganhar vales de compras, iPods, viagens, etc. Participei em quase todos os jogos e nunca ganhei nada.

Excepto neste último. Talvez por ser o meu mês de aniversário, ganhei dois cheques de 5 euros para compras na loja online. Sendo uma desconfiada natural (não se vive até aos 28 anos sem criar um certo cepticismo saudável), fui à loja virtual, escolhi uma t-shirt barata (10 euros) e procedi para o pagamento.

Aviso: valor mínimo de compras é 25 euros.

Escolhi ao calhas, uma segunda t shirt (total 30 euros) e segui para o pagamento. Aqui juntaram às contas o IVA, mais os custos de envio. Introduzi o meu código promocional, e o preço final fica por 32 euros. Ou seja, oferecendo um cheque de 5 euros, fazem com que a pessoa tenha que gastar no minimo uns 25 euros, em coisas que se calhar nem queria mesmo, como eu.

Resultado: cancelei a encomenda. Alguém quer 2 vales de 5 euros para a Esprit online?

quarta-feira, junho 25, 2008

Babies

A semana passada, com a diferença de 1 dia, dois amigos tiveram bebés. Uma em Portugal, o outro na Bélgica. Uma menina e um menino. A Constança e o Jonathan.

Já vi fotos do rapazote, e espero ver ambos ao vivo em breve. Coisas fofas e irresistiveis, e capazes de gerar uma transformação mágica. Até a expressão no rosto do meu amigo se alterou, e então quando olha para o filho... é inexplicável.

Tenho a dizer que há uns anos não só não acreditava no casamento, como duvidava que tivesse filhos um dia. Ah, o convencimento da juventude! Pensar que era melhor que o relógio biológico.

E principalmente, desde que vim para a Bélgica, que sou bombardeada com imagens de mulheres com os carrinhos de bebés, em que não raras as vezes levam 2 ou 3 exemplares; mulheres grávidas, mulheres e homens pedalando na bicicleta com o bebé atrás. Enfim, uma autêntica campanha de fazer bebés, e pelos vistos as coisas estão a resultar, porque a natalidade está a crescer aqui na Bélgica.

E agora os casamentos. Este ano aqui no laboratório está a ser uma pandemia, portanto suponho que em breve não tardaram a aparecer mais bebés.

E assim vou vivendo estas alegrias via os meus amigos, enquanto espero pela minha vez. Sim, porque enquanto eu me aproximo dos 30 e penso em filhos, a minha mãe aproxima-se dos 60 e pensa em netos... Estou tramada.

quinta-feira, junho 19, 2008

Pormenores

Não sei qual o síndrome que me está a atacar esta semana, mas cada dia que chego ao laboratório encontro razão de me irritar. É suficiente para me fazer ferver lentamente o resto do dia.

Um exemplo é chegar hoje ao trabalho e não ter o meu novo portátil. O meu antigo? Exactamente onde o deixei, em cima da mesa. O novo, que também deixei em cima da mesa? Nada.

O P explica-me que a K, a minha "não-supervisora" (outra razão de irritação), o pôs na sala, fechado à chave, porque não tem seguro caso seja roubado. Então porque deixar um e não o outro? E porque é que passado 2 anos é que me dizem isso?

Porque é que me não me dizem nada durante 2 anos e de repente tenho que ouvir uma "reprimenda" como se fosse uma irresponsável? Fico furiosa.

Eu não sou estúpida. Digam-me as coisas e eu faço.

Mas primeiro têm de se lembrar de me dizer.

quarta-feira, junho 18, 2008

Robyn

Grandes notícias, quase tão excitantes como a vinda da Madonna a Portugal: a primeira parte do concerto da rainha da pop, vai ser feita pela mais forte herdeira à coroa, Robyn.

Eu já conhecia algumas músicas de um albúm anterior que conseguiu ser lançado fora da Suécia, onde a rapariga há muito que é reconhecida.

Vejam só o que vai na cabeça desta maluca.

segunda-feira, junho 16, 2008

Sex and the City

Eu sempre gostei da série. Foi ali que aprendi o que eram "Manolos". Ou "Jimmy's". O que era a Vogue. Apesar de não me identificar com quase nada da série, surpreendia-me sempre o argumento arrojado, e a qualidade do enredo.

Ontem fui ver o filme ao cinema, 4 anos depois da série ter acabado na televisão.

O espirito da série foi mantido impecávelmente: o filme não é muito diferente de um episódio mais longo (os episódios sempre me pareceram curtos). As personagens mantiveram o seu sentido de orientação: a Carrie continua real (a vida) e surreal (as roupas), e o Mr. Big consegue partir-nos o coração e depois derrete-lo, e vice-versa, ao longo do filme.

Gostei do filme, mas sendo um filme que eu fui ver tanto pela história como pelo guarda-roupa, não é certamente o meu filme do ano.

Para fãs da série e fashionistas renhidas.

sexta-feira, junho 13, 2008

Estes Belgas são doidos...

Apesar de eu muito concordar com a Lusitana Paixão em relação às qualidades e atitudes do povo deste país do norte da Europa, às vezes há certas aberrações no comportamente/atitudes que eu não consigo explicar.

Exemplifico:

Este sábado vamos à recepção de casamento de um colega nosso. Temos de lá estar às 19:30. Convenientemente convidada há 2 meses, há muito que já preparei a roupita para a cerimónia (um vestido "reciclado" de outro casamento, admito).

Esta semana discutimos o transporte. A recepção fica relativamente longe de Leuven, quem tem carro não o quer levar (deve ser para poderem beber), e a maior parte nem carro tem. Quando volto do laboratório a discussão já vai em "ir de bicicleta".

Foi ai que eu risquei uma linha clara. Chamem-me snob. Convencida. Antipática. Não-ecologista. Mas eu disse "EU NÃO vou de bicicleta!" A ideia soava tão ridicula que até me ri. Que tal, eu de vestidinho e sandalinha salto alto, enrolada na echarpe, com a bolsinha a tira-colo, a pedalar 1 hora para o casamento do Kris... Ridiculo nem começa a descrever a situação.

A Nathalie defendia que um taxi era caro, seria 4O euros. Concordo, mas a dividir por 3 ou 4 pessoas, não custa nada. Mesmo assim ela dizia ser caro. 10 euros. Para quem não tem meio de transporte, eu achei que ela estava a ser picuinhas.

Deixei-os conversar, uma vez que a conversa estava permanentemente a cair no flamengo, apesar de eu também estar a participar (ou talvez por isso).

Hoje a opção é ir de autocarro. Esta já é uma opção que eu considero razoável e que estou pronta a aceitar, até por companheirismo. Estive a ver na internet, e temos de trocar de autocarro a meio, e sair não sei a que distância da recepção.

Amanhã vou até a estação ter com eles, e depois vou dizer, com toda a minha snobice, convencimento, antipatia e anti-ecologismo, que vou apanhar um taxi, e poupar os pés para dançar. Quem quiser vir comigo é muito bem-vindo.

Quanto apostam que eles vêm comigo?

(Isto tudo depois do activity day em que as mesmas meninas convenceram o Kristof a levar carro, para não terem de ir de bicicleta)

terça-feira, junho 10, 2008

Ricky, Stephen e Karl

De novo juntos!

No dia 5 de Junho, os 3 estarolas gravaram 2 horas "of absolute drivel" para as emissões experimentais da Radio NME.

É claro que o pessoal da Pilkipedia não ia deixar passar esta grande ocasião e já têm disponivel a gravação do programa.

Exemplo:

Karl- If there's any kind of noise, I can't concentrate. My brain's going "what's that noise?", and my ears are going "I don't know, I'm gonna have a look".

Ricky- I love the fact that your brain is talking to your ears.

quarta-feira, junho 04, 2008

Aniversário

Mais um anito que passou. Estou a ficar velha. Bla, bla, bla, a lengalenga do costume.

Como dizia a bela Aalyiah, a idade é só um número, e apesar de 28 soar a velho, eu não me sinto nada velha. Aliás, acho que quando andava na universidade me sentia mais velha do que agora.

A minha irmã disse-me que esteve ano eu estava dificil de comprar prendas, mas eu até sou muito fácil: algo caro, bonito e reluzente faz me logo feliz. LOL Claro que eu fiquei muito contente com o meu bikini aos corações, o DVD dos Extras (tenho um fraquinho pelo Stephen Merchant) e o livro do Hugh Laurie, "The Gun Seller". Curioso, estou a notar uma certo preferência por cómicos ingleses...

Mas sim, também recebi algo caro, bonito e reluzente, e trago-o no pulso. Eu já tinha um relógio Gucci comprado há 2 anos pelo Natal, de pele, muito prático e bonito. Uma excelente prenda. No entanto, quando vem o Verão, com o suor, a pulseira de pele torna-se insuportável, e eu troco-o por um Swatch Irony. Agora já não preciso.

Este segundo Gucci é de aço inoxidavel, e funciona como pulseira e relógio ao mesmo tempo, com um design fluido e elegante. Tilinta subtilmente (isto não é o Sinhozinho Malta, ok?) e dá-me imenso gozo usar. De tal maneira que o mostrei desavergonhadamente às pessoas, que é algo que eu detesto fazer: ainda pensam que estou a esfregar-lhes o Gucci na cara, quando o que eu quero é que admirem este relógio verdadeiramente elegante (Gucci ou não).

Finalmente, tive também direito a um grande bolo coberto de massapão, que eu andava com vontade de comer.

Agora, dieta para caber nos vestidos dos casamentos...

Madonna

A semana passada recebi um telefonema da minha irmã a dizer que tinha ouvido que a Madonna iria a Portugal no dia 28 de Setembro, ao Parque da Belavista. A data estava de acordo com tempo livre na tornée dela, portanto ficou a espectativa.

No dia seguinte recebo uma mensagem da M. a dizer-me que tinha sabido que a Madonna iria a Portugal no dia 14 de Setembro. Re-envio a mensagem à minha irmã. À tarde já estava confirmado: 14 de Setembro no Parque da Bela Vista, preço único de 60 euros.

Este fim de semana os bilhetes foram postos à venda e toda a gente acorreu com gosto, incluindo eu e a minha irmã (que fez o sacrificio de ir para a fila da FNAC).

Madonna, Portugal adora-te.

quinta-feira, maio 29, 2008

Follow up

Faço aqui o follow up das minhas feridas de guerra.

Na segunda feira toda a gente esperava ansiosamente para ver a minha cara, e durante meia hora fui a estrela da festa! LOL

Ficaram todos desapontados, pois por ser uma zona de pouca circulação não formou uma nódoa negra, e com a aplicação de gelo o inchaço era quase imperceptivel. Além disso eu tinha espalhado uma camada de base (Yves Saint Laurent, a melhor do mundo) para tapar o pior.

Quando voltei no dia seguinte, sans maquilhagem, a reacção já foi diferente.

Aplicando Cicalfate frequentemente com gelo, para a cara, e simples Thrombocid nos joelhos e afins, posso dizer que menos de uma semana depois tenho apenas uma ligeira mancha na cara (com a forma de uma bola de paintball) e duas nódoas negras a desaparecer nos joelhos.

Estou tão maravilhada que tinha de fazer esta promoção sem vergonha.

Ah, e ambos os produtos me foram recomendados pela Dra. da Farmácia Maia Palma, em Telheiras, e lá podem ser encontrados.

(PS- Recebo algum bónus pela publicidade?)

domingo, maio 25, 2008

Paintball

Ontem fomos jogar paintball. A ideia tinha vindo do Kristof, e depois do entusiasmo inicial ficamos 14 pessoas, entre pessoal do nosso lab, ex-pessoal e amigos.

O local escolhido fica perto de Bruxelas, num enorme espaço verde, com algumas ruinas que são aproveitadas e sem electricidade. Já estava tudo preparado à nossa espera. Vestimos fatos de macaco completos (pareciamos saidos do Top Gun :)), colocámos as máscaras de protecção (olhos, ouvidos e boca) e ouvimos as instruções. Agarramos nas nossas armas e partimos para o primeiro campo de guerra, sempre acompanhados por dois assistentes.

Eramos os Camuflados contra os Pretos. A escolha das equipas foi feita com papelinhos. Quando disparei o primeiro tiro contra um muro, apercebi-me imediatamente que aquilo ia doer. A pressão é enorme.

Logo no primeiro jogo consegui ser morta com uma bala, que me apanhou em ângulo e me atingiu directamente no maxilar, apesar da máscara. Ao tocar na cara apercebi-me imediatamente de um enorme inchaço, e da mão cheia de tinta amarela. Dirigi-me à zona de protecção, onde podia tirar a máscara e enquanto a reacção das outras pessoas me dava uma ideia do especto da coisa, o Kristof tentava minimizar a coisa.

Ainda bem que não havia um espelho por ali. Sem olhar, foi mais fácil de prosseguir, ainda por cima porque não me doia.

Durante mais de 2 horas passámos por mais 2 campos, onde me atirei para o chão, rastejei no meio de urtigas, gastei muita bala e não acertei em niguém.

No regresso a Leuven, ainda fomos jantar, apesar das nódoas negras e tinta no cabelo que todos partilhávamos.

Ao chegar a casa fiz um ponto da situação: pus gelo na cara e espalhei creme pelas provaveis nódoas negras.

Hoje mal me consigo mexer com dores de músculos nas pernas. Mas as nódoas negras mal se vêem e o inchaço na cara já quase não se nota. A ferida onde a bala rebentou vai demorar um pouco mais a cicatrizar, mas também para lá caminha.

Se me convidarem para ir jogar paintball outra vez, o que digo?

Digo que sim.

Da próxima vez já sei umas coisitas que me vão poupar muita dor...

sexta-feira, maio 23, 2008

Os Riscas Brancas

Este post já estava guardado há uns tempos, mas acabei por não o publicar. Por isso vou aproveitar para adicionar mais alguns comentários.

Depois de ouvir a música Conquest na Studio Brussel, numa dessas noites fatidicas de iTunes, ouvi a música em alta qualidade e fiquei de tal modo impressionada que imediatamente comprei o album dos The White Stripes de onde esta cantiga saiu, Icky Thump.

Imediatamente a primeiras músicas me ficaram no ouvido, como Icky Thump, que já conhecia, You Don't Known What Love Is (You Just Do As You're Told) e Conquest. O resto do album vai-se degustando aos poucos.

Mais tarde descobri que a totalidade do album tinha sido gravada em 3 semanas (o album que mais tempo demorou a ser gravado), o que me fez apreciar ainda mais o trabalho deles. O album é muito espontâneo, pouco trabalhado, mas magnifico, conjugando blues, country, um fundo de bateria esparso e uns riffs de guitarra do outro mundo.

Uma pérola é a conversa entre Jack e Meg na canção Rag and Bone, em que constantemente saltam de conversação entre os dois ("I saw some stuff in here. Are you going to give it to us?""Now, Meg, don't be rude.""Why not?""They might need it") para o cantar propriamente dito.

Deixo o video de Conquest, que apesar da tematica, NÃO defende as touradas.

quinta-feira, maio 15, 2008

Encantada

Vi este filme a semana passada, e tenho andado a trautear as músicas por todo o lado.

A ideia de Enchanted é simples e bem conseguida: e se os personagens de um típico conto de fadas da Disney, completo com madrastas más, animais que falam e princípes encantados, fossem transportados para o mundo real?

O resultado é muito engraçado, com os ideais românticos da princesa a colidir com a realidade de um advogado de divórcios. Pelo meio temos uma data de alusões disfarçadas às heroinas da Disney, como a Ariel, a Belle e a Pocahontas.

sexta-feira, abril 25, 2008

Som: do DVD para a iPod

Continuo a ter em grande rotação o DVD do concerto dos Take That, mas chateia-me não ter uma versão mais portátil. Nem estou a falar do vídeo, mas sim do som, porque as músicas têm arranjos muito interessantes no concerto.

Decidi investigar o assunto: tem de haver uma maneira de guardar o som e converter em MP3.

E há. Milhentas.

Devo ter experimentado há vontade mais de 10 softwares diferentes. Acabei por capturar em ficheiro MP3 o som do DVD, mas isso dava um ficheiro de 1h e 49m. Com um editor de audio, cortei o ficheiro nas 18 músicas, e importei para o iTunes.

Estou a ouvir o concerto neste momento. Fantástico. Assim posso finalmente dar algum descanso ao DVD. ;)

Karl III

Vamos lá acabar com esta história do Karl Pilkington, que vocês não só já devem estar fartos, como se devem começar a interrogar sobre a minha obsessão com o homem.

Afinal, ele redimiu-se e admitiu que poderá haver mais podcasts. Vamos a ver.

terça-feira, abril 22, 2008

Karl II

(Desculpem este aparte em inglês)

Karl, you fucking bald manc twat!

Segundo o Ricky, o Karl recusa-se a fazer mais podcasts, e por isso ele agradeceu todo o esforço, mas pediu-nos que retirassemos os posters.

Esta manhã, ao ler a notícia, retirei tristemente o meu poster da janela, mas tinha que o pendurar em algum lado. Acabou por ficar na estante, e por levar uns murros naquela cabeça perfeitamente redonda, "like a fuckin' orange".

Estou muito irritada.

segunda-feira, abril 21, 2008

Uma pérola do Karl

Estou a ouvir um dos últimos programas de rádio da XFM com o Ricky Gervais e o Stephen Merchant, com a cabeça mais redonda do mundo mais conhecida por Karl Pilkington.

Aqui está um exemplo perfeito do tipo de pensamento que circula dentro daquela esfera:

(A falar sobre a evolução)
Karl - I think we would probably have been better off staying as a fish.
(Risos)
Karl- Just 'cause, there's more water than land, ain't it?
Stephen - Right.
Karl- And you wouldn't drown. (...) No, but it went, d'you know what I mean? From... it was bacteria, fish, mermaid, man...
(Gargalhadas)

quinta-feira, abril 17, 2008

A Televisão

Então, ontem acabei por ir buscar a televisão que tinha comprado. Pedi ao Ricky que viesse comigo para me ajudar e lá fomos nós.

Ir buscar a televisão foi a parte mais fácil. Sair do supermercado foi mais complicado, mas uma jovem lá telefonou para aqui e para ali, e lá nós deixou passar, com um sorriso simpático.

Depois fomos para a paragem do autocarro que nunca mais vem, mais conhecido por 380. Lá agarramos na caixa e fomos para uma paragem diferente. Imediamente apareceu um autocarro e 15 minutos depois estávamos em minha casa.

O Ricky dedicou-se a abrir a caixa e a montar o pé da televisão, enquanto eu preparava o jantar. Finalmente, abri o saco com os cabos e com o comando, ligo a tv à corrente, e começo a olhar à minha volta. Volto à caixa. Comando, check, pilhas para o comando, check, manual, check, pano especial para limpar a tv, check.

E o cabo para ligar a tv ao sinal? Nada. Não vem incluido. O que quer dizer que ainda não foi ontem.

Hoje já fui comprar o cabo à Fnac. Será desta?

terça-feira, abril 15, 2008

Dia do Esquecer

Chego ao laboratório e gasto a manhã a pôr o computador a funcionar.

Telefono para o supermercado onde na 6a feira comprei o raio de um LCD, que me ficou prometido ser entregue, para saber por onde andava o aparelho. Lamentam, mas afinal não fazem entregas.

Interiormente, salta-me a tampa.

O computador continua sem funcionar.

Antes que me salte a tampa exteriormente também, vou para o laboratório.

Amanhã ...

...vou à lojinha da esquina que FAZ entregas em casa, compro um LCD, e depois vou ao supermercado e peço o meu dinheiro de volta.

...vou levar o meu computador para o serviço e vou pedir à minha chefe um computador novo.

segunda-feira, abril 07, 2008

Ele há coisas...

Estive a ler as noticias na Sky news e estou cada vez mais perplexa com a história da Shannon.

A história começou com o desaparecimento em Fevereiro de uma rapariga de 9 anos, ao regressar da natação. A polícia investigou em peso, a mãe e o padrasto deram conferências emocionais. Quatro semanas depois, a polícia força a entrada no apartamento de um tio do padrasto, e encontra a miúda escondida na base de um divã.

Grande alívio, o tio é preso, a Shannon interrogada. Mas não é devolvida à família. Começa-se a suspeitar de envolvimento de outros familiares. A irmã e mãe do padastro são presas por conspiração e libertas sob fiança. O padrasto é preso por posse de imagens pedófilas.

Hoje a mãe é presa. E o tio do padrasto tenta-se suicidar na prisão. E a Shannon continua entregue à Assistência Social.

Mas o que raio é que se passa?

quinta-feira, abril 03, 2008

Karl

O Ricky Gervais pede e eu obedeço.

O poster diz: "Congratulations to local boy Karl Pilkington. World's roundest head"


(Para verem posters de todo o mundo vão a este blog.)

sexta-feira, março 28, 2008

Beautiful World

O ano passado, como escrevi neste post, fui ver o concerto dos Take That.

Já na altura o momento alto do concerto para mim tinha sido a canção Could it be Magic. É uma versão de uma velha música do Barry Manillow que apareceu no primeiro album dos Take That, há 16 anos, cantada pelo Robbie Williams.

Mas a maneira como produziram a música, tentando recriar um ambiente "mágico" é de fazer abrir a boca de espanto. Aliás, não tenho uma única foto desta parte do concerto, porque estava de tal modo fixada, que dei por mim com as mãos juntas a tapar a boca de emoção.

E agora, que o DVD do concerto já saiu, posso partilhá-lo com vocês.



Tenho outros momentos que também gosto muito como o disco beat do Give Good Feeling, ou o clássico Back for Good (comigo e a minha irmã ao fundo da imagem, lol).

Um DVD em grande rotação no meu laptop e uma decisão: próxima tournée sou a primeira a telefonar para comprar bilhetes, mesmo lá à frente, quase no colo deles. LOL

terça-feira, março 25, 2008

Agenda

7:00- Chego ao aeroporto. Dirigi-me ao check-in automatico da TAP. Rebusco a mala pelo cartão Victoria, que depois não funciona. Teimo, com o número do bilhete electrónico e lá está a minha reserva, e em segundos tenho boletim de embarque na mão.

7:05- Vou entregar a mala ao drop-off, onde tenho que esperar porque os passageiros para Zurique têm prioridade e meteram-nos para ali.

7:15- O que era suposto ser rápido acaba por demorar 10 minutos. Chego à minha vez e já fecharam o vôo. Telefonema para abrirem o vôo e me aceitarem a mala.

7:20- Passar pela segurança. Fila até ao fim do corredor. Apanho a agente de segurança mais lenta do mundo.

7:35- Vou a correr para a porta de embarque porque o meu vôo parte daqui a 10 minutos. Ainda não começaram a embarcar.

7:55- Ainda na sala de embarque à espera de um autocarro para nos levar até ao avião.

8:15- Dentro do avião, esperamos que retirem as malas de 2 passageiros que não apareceram.

8:30- Esperamos.

8:45- Partimos.

12:15- Aterramos em Bruxelas.

12:25- Vou levantar a mala. Começam a sair as malas de Lisboa, o meu parceiro de viagem brasileiro acena-me adeus de longe, as pessoas vão se dispersando.

12:40- Nada de mala. Junto-me à fila de passageiros que estão na mesma situação. Deve ter ficado um contentor de malas em Lisboa. Dou os meus dados e prometem-me entregar a mala no prazo de 24 horas.

13:39- Apanho o comboio para Leuven.

14:00- Chego a Leuven. Está a nevar. Paro um momento no meio dos flocos que bailam no vento e sorrio. É engraçado como uma manhã cheia de chatices se desfaz. Depois apanho o autocarro para casa.

quinta-feira, março 20, 2008

Kelis

O bom (ou não) do iTunes é termos uma loja de música à nossa disponibilidade 24h por dia.

O que significa que nas noites de insónia acabo invariavelmente a explorar a loja e a comprar albuns às tantas da manhã.

A minha ultima compra foi da Kelis. A questão que se pôs foi que album escolher? Acabei por comprar o primeiro, Kaleidoscope. Este album com quase 10 anos fez furor com a música Caught Out There, em que ela canta (grita) "I hate you so much!" num hino contra os homens.



Ainda no mesmo album, e para verem as vários direcções onde ela nos leva, está esta belíssima balada "Get along with you".



É claro que isto foi apenas o princípio da carreira dela, que eu tenho seguido de maneira irregular.

Da próxima talvez compre o segundo album, Wanderland.

quarta-feira, março 12, 2008

A ordem

Após uma discussão sobre a politica americana, chegámos a uma conclusão. É esta a ordem de voto dos eleitores (republicanos ou democratas):

-homem branco
-homem preto
-homem latino
-mulher branca
-todos os outros homens
-todas as outras mulheres

Hmmm, parece-me que existe aqui um factor decisivo, que não a politica....

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Friends

A cozinha cheira a caipirinha, do resto de sumo de lima com açucar de cana que ficou dentro da taça.

Uma pilha de loiça acumula-se ao lado do lava-loiça.

A sala parece estranhamente arrumada e vazia.

Deixo a loiça para outro dia e molho um dedo no «xarope» de caipirinha.

Subo para o quarto, deito-me e vejo novamente o filme no computador.

E eles estão comigo outra vez.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Tignes, França


O meu novo fundo de ecrã.


segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Misses Austen e Bronte

Um dos meus livros favoritos sempre foi o "Pride and Prejudice" de Jane Austen, e a minha cópia da Penguin, velhinha e gasta, mostra bem essa preferência. E o curioso, é que tem sobrevivido durante diversas fases da minha vida.

Primeiro, a adolescência. Aquela ideia do heroi a cavalo, do príncipe encantado, misturada com um Mr. Darcy a mergulhar num lago e a cirandar pelo campo com a roupa molhada colada ao corpo. Ah, belas recordações dos risinhos que eu e as minhas amigas partilhavamos...

Depois, a consciência. A ironia das situações, a mesquinhez das personagens, as descrições da sociedade. Tudo isto dá-me tanto gozo como o romance.

Esta semana tenho re-descoberto outras obras de Jane Austen, através das sempre magnifícas adaptações da BBC. Vi a versão do Sense and Sensibility, que está bastante correcta e não é inferior ao filme, excepto no que toca ao papel do Coronel Brandon, pois tentar preencher as botas do fabuloso Alan Rickman é uma tarefa impossível.

Em seguida, fui para Persuasion. E começou a saga dos galãs masculinos. Colin Firth, tantos anos depois, tens finalmente adversários à altura do teu Mr. Darcy. O actor Rupert Penry Jones põe qualquer mulher de cabeça perdida, portanto é a escolha ideal para Capitão Wentworth. Ele e Sally Hawkins fazem um belo par.



E aqui, graças ao poder do YouTube, desviei-me para outro romance favorito, Jane Eyre de Charlotte Bronte. O livro que li, ainda antes da adolescência, era uma versão adaptada a meia dúzia de páginas, mas sempre foi das minhas favoritas. Agora, descubro que foi feita uma versão para televisão recentemente, e basta ver a primeira cena com o Mr. Rochester para ficar de queixo caido. Descubro um actor chamado Toby Stephens, e que actor! Que qualidade, que expressão, até a voz, o andar, a postura. Fantástico e talentoso.



Aqui deixo as minhas recomendações, que põe qualquer um a suspirar, e com um estado de espirito bem romântico.

terça-feira, janeiro 29, 2008

O Concorde dos electrodomésticos

Este sábado tinha o dia bem preenchido.

Tudo começou a semana passada quando fui pôr a roupa a lavar. Ao passar pelo meu simpático senhorio Wim, bem ao jeito português, lá aproveitei para meter conversa e estar um bocado na palheta. Vai dai, e ele pergunta-me se eu não estaria interessada numa máquina de lavar, que o meu vizinho que lhe tinha dado.

Bem, já que insiste... é claro que estou MUITO interessada numa máquina de lavar roupa. Já tinha decidido comprar uma, mas ainda me estava a custar dar 300 ou 400 euros para poupar a ida à lavandaria automatica. Ficou combinado que no sábado seguinte (este último) ele me iria pôr a máquina lá na cozinha e montá-la.

Uma vez que o electricista também lá ia este sábado, acordei cedo e estava a tomar o pequeno almoço, quando o Wim passou por lá a saber se podia pôr a máquina lá dentro. Enquanto acabei de tomar o pequeno-almoço, ele montou a máquina (teve que tirar o rodapé para a máquina caber, e voltou a colocá-lo). Agradeci-lhe e telefonei à minha mãe para me pôr a par de mezinhas caseiras.

Depois de lavar a máquina, que não vai para nova, lá a pus a lavar. Tudo muito bem, até chegar à centifugação. Eu estava na sala e ouvi um barulho semelhante a um berbequim. "O meu vizinho está em obras", pensei eu.

Qual não foi o meu espanto quando fui investigar e descobri que o barulho, que entretanto tinha subido para um nível supersónico, vinha da minha máquina de lavar! Sim, o som do Concorde a descolar que toda a rua deve ter ouvido nesse sábado vinha da minha cozinha...

Entre rir e olhar feita parva para a máquina, lá acabou o programa. Desci à loja e perguntei ao Wim se tinha ouvido o barulho da máquina. Ele incrédulo, olha para mim e diz "esse barulho era a máquina?". Digo que sim. Ele lança as mãos à cabeça.

Com barulho ou sem barulho, a mim ninguém me tirava a máquina. Lá experimentei carregar nos botões e fazer o segundo programa. Nesta vez consegui evitar o nível supersónico, e só uma vez chegou ao nível do berbequim. Um sucesso.

Entretanto já fiz duas máquinas de roupa e tenho a dizer que lava muito bem, embora demore quase 3 horas, e o barulho da centrifugação é suportável por 5 minutos.

Acho é que não fiz amigos dos vizinhos de baixo...

sexta-feira, janeiro 25, 2008

A Festa

Depois do último post, não queria parecer uma depressiva infernal, e portanto quero deixar aqui uma nota positiva. Deixem-me pensar em coisas boas:

-hoje é sexta-feira,
-amanhã recebo uma máquina de lavar,
-vou para a neve durante uma semana,
-as pessoas de quem eu gosto estão vivas e intactas,
-eu estou viva e intacta!

E pronto, agora cai no extremo oposto, que é parecer uma optimista deslambida...

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Marcar reunião para discutir o meu doutoramento, que tem estado no limbo.

A chefe não aparece.

Toda a gente fala dos seus projectos. Em flamengo.

A minha ideia não é viável. Posta de lado.

Só me resta pensar o que raio estou aqui a fazer realmente, quando podia estar em Portugal, a ajudar a minha mãe, que basicamente aos 27 anos, ainda me suporta, enquanto eu ando por aqui a "fingir" que faço investigação.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Boa pergunta!

Ontem, em minha casa:
Jurgen: Carolina, is your toilet in your bathroom?
Eu: *pausei, pensei e respondi* Yes.

Não, ele não se estava a meter comigo. Estava a fazer uma pergunta séria, tendo em conta os hábitos belgas, em que muitas vezes a sanita se encontra num cubiculo separado do resto da casa de banho.

Mas para mim, não deixa de ser uma pergunta hilariante, e cuja resposta em Portugal seria "Onde é que achas que está?".

sexta-feira, janeiro 11, 2008

No Natal...

Não queria deixar passar completamente essa festa de alegria e família que é o Natal, sem colocar aqui a lista de prendas que recebi...

Isto acaba por não ser outra coisa que uma desculpa para dizer que recebi um computador novo.

Cá está ele com o seu design inovador. Como o meu portátil anterior, também este é HP com um ecrã de 14', que eu acho ser o tamanho ideal para andar com ele às costas, mas ainda suficiente para se trabalhar bem sem ter de dar cabo dos olhos.

Está bem recheado de mariquices que só interessam a mulheres e/ou geeks, como o comando remoto, a segurança via impressão digital, um rato wireless e uma bolsa com o mesmo desenho que está estampado na tampa do portátil. O ecrã têm um sistema mais sólido de dobradiça, o que é uma coisa que só repara quem teve um computador de tampa "bamba" durante 4 anos, e o teclado é quase idêntico, o que me permite teclar com pouca luz ou sem olhar para o teclado.

Do lado menos positivo, mas não completamente negativo estão duas coisas. O desaparecimento de um botãozinho muito jeitoso, ao lado das teclas de direcção, que me permitia fazer "Back" na internet sem precisar de rato. E o Microsoft Vista. É vistoso, não avança muito ao XP em funcionalidade, e em termos de estabilidade é pior do que o XP com SP2. E em termos de velocidade parece que fiquei na mesma, o que eu muito culpo no Vista, uma vez que o hardware é bem melhor.

No geral estou contente com a minha máquina, e muito mimo lhe irei dar, como aconteceu com o meu "mais velho", que levou um disco de 160 Gb, foi adoptado pelo meu pai e está ai para as curvas.

terça-feira, janeiro 08, 2008

Bom Ano!

E 3 ou 2 beijinhos conforme a tradição.

Estou de regresso à Bélgica. A "falsa partida" de ontem teve as suas vantagens: acabei por estar ansiosa para voltar aqui ao meu cantinho do centro da Europa.

O vôo foi calmo, a chegada ao apartamento rápida, onde fui recebida com umas quantas cartas (contas) e muitas novidades. Já tenho caixa do correio individual, com chavinha e tudo! A entrada do prédio foi pintada e retocada, e tem um espelho pendurado. A minha orquidea sobreviveu impecavelmente e está linda.

De volta ao trabalho, também a roseira sobreviveu a estas semanas sem a dona. E já tivemos direito a uma drink, e distribuimos desejos de um bom ano (mais os tais 3 beijinhos) por toda a gente.

Daqui a bocado volto para casa, para desfazer as malas e arrumar as traquitanas...

Gosto de estar de volta.