quinta-feira, junho 28, 2007

A melhor canção do momento

White Americans, what?
Nothing better to do?
Why don't you kick yourself out?
You're an immigrant too.

Who's using who?
What should we do?
Well you can't be a pimp
And a prostitute too.

The White Stripes, Icky Thump

terça-feira, junho 26, 2007

Humorzinho bonito...

Estou chateada, irritada, comichosa... por várias razões, todas completamente fúteis, que somadas, servem para me pôr neste estado. Passo a numerar:

- Amazon:(1) fiz uma encomenda na Amazona inglesa e outra na alemã, há uma semana. Os produtos ainda não foram enviados. Aquela gente anda a dormir? (2) Espero ansiosamente pela data de lançamento do DVD de uma série, que podia inclusive pré-encomendar, para no dia de lançamento ir ao site e o produto estar indisponível e sem previsão de quando o poderei encomendar.

- Tempo: é bonito andar a sofrer clima tropical durante umas semanas (chuva e humidade) para hoje estar Inverno?

- Habitação: estúdios no rés do chão, no 5° andar e no 2°. Caros. Novos. Mas caros. O que fazer?

- Trabalho: já tenho os resultados da sequenciação da contaminação, e apenas confirmam um resultado "impossível". Voltar à estaca zero...

quinta-feira, junho 21, 2007

China Heart

Here I am, all alone
Come see the girl with the china heart
Keep me safe, safe from harm
Hurt me and sound the alarm
Lovers they surrender
Cos nothing lasts forever
Can you free my heart?

My china heart, a work of art
So cold to those who play
I can easily break
My china heart, behind the glass
What good does it do?
I need someone like you
To love and warm me through

Every night, every day
I am the girl with the china heart
Lock and key, guarding
So look but I can't let you touch
Hungry dogs will chase you
If you try to get through
Dare you free my heart?

Sophie Ellis-Bextor

segunda-feira, junho 18, 2007

Fantasma da Ópera

O Her Majesty's Theater é muito bonito e acolhedor, nada de grandes plateias. Apesar de estarmos nas últimas filas, estavamos em lugares centrais e não muito longe do palco. Pelo menos bem mais perto do que quando fomos ver o Equus.

O filme, que eu já conhecia não diverge em nada do musical, mas o espectáculo de estar a ver a história em palco, cantada ao vivo, é que torna o musical uma nova experiência. Principalmente o papel de Christine, é absolutamente esgotante, pois ela canta em quase todas as cenas. Não admira por isso que seja dividido por duas actrizes, apesar de no palco não nos apercebermos da troca.

Algumas cenas não são tão bem conseguidas, como o filme permite, principalmente quando vários personagens cantam ao mesmo tempo. A cena das Notes, uma das mais engraçadas e das minhas favoritas de trautear, foi uma cacofonia de som. Felizmente, a cena final, em que o trio amoroso canta, foi muito bem conseguida, com as diferentes vozes a sobressair na altura certa, coisa que não aconteceu em Notes. Com 8 pessoas a cantar letras diferentes, basicamente foi a cena mais ruidosa e imperceptivel do musical.

Os efeitos cenográficos foram magnificos, desde recriar um terraço do teatro até ao lago e caverna subterrânea do Fantasma.

No final, fiquei como sempre, fascinada com o esforço dos actores de fazer matinée e sessão da noite, todos os dias! Absolutamente espectacular ter o poder de cantar e dançar durante 2 horas e meia, duas vezes por dia, 6 dias por semana.

Deixo aqui o trailer do filme, para vos dar uma ideia do espectáculo visual que é este musical, que já celebrou 20 anos em palco.

Duas raparigas à solta em Londres

Este fim de semana fui a Londres visitar a minha irmã. São viagens que utilizamos para diminuir um pouco a distância da nossa casinha e do nosso país. Apesar de estarmos longe, estamos juntas, e podemos discutir e coscuvilhar, ver montras, divertirmo-nos um bocado.

Este fim de semana tinha sido planeado por mim. Queria levar a minha irmã a ver o Fantasma da Ópera, uma vez que ela gosta tanto do filme, e eu também, devo confessar. Sabemos cantar o musical todo de trás para a frente. :)

A minha irmã entretanto queria mimar-me, porque não tinha tido tempo para procurar uma prenda pelos meus anos (apesar dos DVDs do House) e Londres é certamente uma das melhores cidades para isso. E aqui, os leitores masculinos podem passar à frente. :) Fomos ao Harrods, onde almoçamos num dos restaurantes, e depois passeamos pela zona dos designers, a sonhar com o dia em que podemos pagar aqueles preços. Mas pelo menos pudemos ver e tocar, com particular enfâse para um vestido Valentino lindo de morrer. Não me lembro se tinha preço, mas acho que ultrapassava as 1000 libras. Nada de especial, portanto... lol

A minha irmã ficou especialmente interessada no Ted Baker, que tinha roupas interessantes e relativamente acessiveis, enquanto que eu espreitei os sapatos Miu Miu que tinham tido uns peep toe pumps de verniz fabulosos, mas que desta vez tinham expostos uns modelos bastante desengraçados (cujas cópias baratas, se podiam comprar na Zara, no edificio ao lado).

Seguimos para o Starbucks, para "kick up our heels", apesar de como a minha irmã comentou, nenhuma de nós estar de saltos. Eh!

Em seguida, nova meca do comercio, Harvey Nichols, ou Harvey Nics para os famosos. Ai a minha irmã marcou vez para eu ser submetida a uma nova técnica de beleza. Ir à Bliñk, fazer as sobrancelhas. Elas utilizam o "threading", uma técnica indiana para remover os pêlos desde a raiz. Foi rápido, eficaz, e incluiu massagem e creme. Claro que pelo preço... Digamos que a jovem ao meu lado, quando se levantou da cadeira vestiu um casaco Marc Jacobs, que eu e a minha irmã tinhamos estado a namorar no 3o andar (300 libras!). Portanto, um tratamento de luxo...

Seguimos depois rapidamente para Picadilly Circus, onde nos esperava o Fantasma da Ópera, que a minha irmã não sabia ainda que ia ver...

sexta-feira, junho 15, 2007

Post esquizofrénico

Parte maniaca:

Ontem a minha irmã telefona-me antes ainda das 9 da manhã, o que com a diferença de fusos horários dá antes das 8 lá. Fiquei um pouco assustada, até conseguir falar com ela. Estava tudo bem com ela, mas o computador dela tinha morrido na noite anterior. Neste post já tinha contado o meu desespero quando fiquei sem computador, e ainda recentemente a Lusitana Paixão sofreu o mesmo.

A reacção da minha irmã não foi muito diferente. Dormiu mal e acordou cedissimo, telefonou ao meu pai e depois a mim, e em seguida foi a correr para o serviço para ver se telefonava para a HP. Atendeu-lhe um indiano (bem, o call center é na Índia), deu-lhe uma dicas e uns conselhos, e à hora de almoço a minha irmã correu para casa para ver se funcionavam.

Funcionaram. Mas o pânico dela e o nervosismo de toda a gente só de imaginar que ela ficava sem computador, fez-me pensar novamente na *enorme* dependência que temos das tecnologias. É claro que estando nós longe de casa, o computador torna-se o objecto mais importante da nossa vida. Se estivesse em casa a reacção dela tinha sido bem diferente, tal como a minha.

Mesmo assim, foi um episódio engraçado.

Já que estou nesta de coisas engraçadas e sobressaltos, na segunda feira a Ana estava bastante nervosa e chateada (com razão), e óbviamente calhou-me a mim o papel de palhaça, porque no caminho para casa de bicicleta, perdi o sapato duas vezes! Ao pedalar ele escorregava, saltava do pé e ficava para trás. Lá ia eu ao pé-coxinho, apoiada na bicicleta, apanhá-lo. Até eu me ri, portanto imagino que quem estivesse a ver, deve ter apanhado uma barrigada. LOL

Parte depressiva:

Depois das experiências laboratoriais não estarem a dar em nada na semana passada, resolvemos começar do início, das amostras. Dois dias depois, acabo de confirmar que ao fazer a purificação do RNA aconteceu uma contaminação (provavelmente uma gota que saltou para a ponta ou para outro tubo). O que quer dizer que chega 2a feira e vou ter de voltar ao início. Outra vez. Grrrrr......

quinta-feira, junho 14, 2007

LiveJournal e Madeleine

O surgimento de novas pistas (ou não) sobre o caso Madeleine, lembrou-me novamente no que se passou no LiveJournal há duas semanas, e que podem ler neste post.

O que aconteceu foi que a equipa de Abuso do LJ recebeu diversas queixas sobre blogs de pedófilos. Após investigação, o LJ nada pode fazer, pois não encontrou ilegalidades. É chato, mas os sites não contêm fotos, nem provas, e portanto é dificil confirmar a veracidade da situação.

Um pequeno grupo de auto-denominados defensores das crianças, decidiu queixar-se então às empresas que fazem publicidade no LJ, afirmando que os anúncios se encontravam em sites pedófilos.

Ai a coisa ardeu. Afinal, podiam perder a publicidade e lá se ia o rico dinheirinho! Seguiu-se uma procura rápida e "porca" de blogs através dos interesses listados nos perfis dos utilizadores e a suspensão de 500 blogs. Resultado: um blog cujo interesse era "abuso sexual" foi suspenso. O que era? Uma comunidade de apoio a vítimas de abuso. Outro interesse foi "Lolita". E lá se foram umas quantas comunidades dedicadas à Lolita fashion e à discussão da obra de Nabukov. Portanto como vêem a coisa resultou em cheio....

E o resultado em cheio foi milhares de utilizadores, incluindo eu, a bater o pé e a exigir uma explicação. Eu não gosto de me vestir à Lolita (nem sabia que isso existia...), mas se há quem goste, força! Eu defendo a liberdade de expressão.

E pronto, foi isto que me pôs a mim (e não só) mal disposta e irritada nessa noite. Porque a resposta só apareceu quase 2 dias depois! Felizmente, mesmo virtual, esta manifestação pareceu resultar, pois os blogs e comunidades foram novamente publicados, excepto uma pequena minoria que realmente defendia ilegalidades, o que eu acho muito bem.

Achei engraçado conseguir tanta indignação e manifestá-la tão vociferosamente na internet, quando nunca iria a uma manifestação de rua. Pensava eu. Se calhar, da próxima vez, se achar que me estão a pisar direitos fundamentais, queixo-me, em vez de encolher os ombros e seguir a lengalenga do costume, que "a culpa é dos politicos, e do governo, e são todos iguais, o que se há-de fazer....".

terça-feira, junho 12, 2007

Random Acts of Reality

Via um post no LiveJournal, fui parar a este blog. Escrito por um membro do LAS, London Ambulance Service, segue os casos que se encontram quando se é chamado de emergência pelo 112 (999 no R.U.): desde casos sérios como ataques cardíacos até cortes nas extremidades (pés e mãos), bébados e grávidas (a horas do parto, com carro próprio e a 1km de distância do hospital), arranjar camas e arrombar portas.

Tudo contado por Tom Reynolds (pseudónimo) duma forma engraçada, tocante, sarcástica ou irritada. E algumas vezes com fotos. Reynolds preserva impecavelmente a privacidade dos utentes que trata, ocultando detalhes que os possam identificar de qualquer maneira, incluindo o historial médico, localização ou detalhes específicos.

Excepto isso, Reynolds é extraordinariamente cândido com o leitor, admitindo a sua irritação ou fraqueza, o serviço que não correu bem, problemas familiares, convidando-nos para ir tomar uma bebida com ele (tem o telemovel disponivel no blog).

O blog vem desde 2003, e tenho estado a ler os arquivos. Há já algum tempo que queria fazer um post sobre este blog, que está permanentemente aberto no meu laptop em casa, mas o site esteve em baixo este fim de semana.

Vão lá, que dá uma boa leitura.

segunda-feira, junho 11, 2007

Stephen Lynch

Vi um vídeo feito por uma fã do Harry Potter no YouTube, em que ela utilizava a música "If I were gay" de um tal Stephen Lynch. Entre rolar no chão a rir e ficar "Ohh! Ele não disse aquilo!!!" fiquei completamente viciada.

A música é brilhante, hilariante e completamente politicamente INcorrecta. O que serve para categorizar TODAS as músicas de Lynch. Mas não pensem que ele é um homofóbico. Ele agarra em tudo, desde bébés, imigrantes, deficientes mentais, os para-olimpicos, Jesus, os avôs, a namorada, a filha, o melhor amigo (e a irmã deste)... e faz uma canção que consegue insultar e horrorizar até as almas menos sensíveis.

Aqui ponho a música Baby, mas aconselho a If I were gay, e depois todas as outras. E não esquecer, que este senhor é um cómico, apesar de não cantar nada mal...

*Atenção: linguagem MUITO ofensiva (e não estou a falar de palavrões...)*

quinta-feira, junho 07, 2007

Alan Johnston

Um post rápido para explicar este senhor que vai passar a estar no meu blog.

O correspondente da BBC em Gaza, Alan Johnston, foi raptado a 12 de Março e está desaparecido desde então.

Para mais informações ou para assinar a petição pela libertação deste jornalista, carreguem no icone.

Obrigada.

Petanca

Ontem um grupo de pessoal aqui do laboratório foi jogar Petanca para casa do Guido, o senhor da limpeza do lab, que se reformou há pouco tempo e para o qual fizemos uma festa de despedida.

Em troca, ele, que adora Petanca, desafiou-nos a ir jogar lá a casa dele. A organização ficou a cabo do Kristof. Encomendaram-se sandes de vários tipos e lá fomos todos em 3 carros.

O Guido mora relativamente longe de Leuven, numa zona muito agradável e calma, numa grande moradia. Na garagem tinha uma mesa montada com diversos comes e bebes, música, e no jardim, 3 campos de Petanca! Grande fã!

Quase toda a gente levou o seu set de bolas, e o Guido forneceu bolas ao resto do pessoal. Dividimo-nos em equipas, e lá fomos nós para a maratona de Petanca.

Há medida que a noite avançava (esteve luz do dia até perto das 22h e depois tivemos iluminação artificial), os ânimos foram aquecendo com o vinho e as cervejas e a competição foi ficando feroz.

No fim dos jogos, fizeram-se as contas e entregaram-se os prémios:
- Next time better (último lugar): Natalie
- 3° lugar: Carolina e Koen
- 2° lugar: Leen
- 1° lugar: Joke

E até tivemos direito a taças, e tenho aqui a minha em cima da mesa. lol

No regresso, andámos um pouco perdidos, depois lá nos encontramos, estivemos quase perdidos novamente, e finalmente lá conseguimos regressar a Leuven, são e salvos.

quarta-feira, junho 06, 2007

Aniversário

Bem, cá estou eu um ano mais velha. Nem sei bem como é que isto aconteceu... ;)

No sábado fiz um belo dum lanche em casa para quem quis (e pode) aparecer. Tinha salgadinhos, quiches, doces miniaturas, croissants e pães de leite. E estava tudo uma delícia!

E consegui um bom saque (de prendas), senão vejamos:
- o cd do Michael Bublé (edição especial com DVD!), da Nádia
- caixa para o chá (bem gira, por sinal), da Claúdia
- cd ao vivo da Dave Mathews Band, do Rui e da Lia
- DVD Deuce Bigalow, um Gigolo na Europa, do Cristovão (er... digamos que não percebi esta...)
- ramo de flores, da Mercedes
- séries 1 e 2 do House, da minha irmã (os gags e a secção "deve ser lúpus" são de morrer)
- uma mala de ganga, da Marta (uma mulher nunca tem malas ou sapatos a mais)
- uma camisa de dormir da Bennetton, da Patricia
- uma torradeira, da Cândida (para a minha casita)
- um conjunto de lençois bordados à mão (lindos de morrer), da mãe
- uma drive externa de 120Gb da WD, do pai

Concluindo, a malta soube oferecer coisas que foram do práctico ao decorativo, do nerd ao feminino.

Ah, e ainda uma bergére, de carvalho decápé, da Conceição Vasco Costa, oferta dos papás para a minha casa. Ainda não pus os olhos nesta maravilha, mas só o nome impõe respeito! A tradução é: um cadeirão forrado, de mogno com umas pinceladas brancas. Parece-me bem.