quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Paletes, paletes de queixas...

Esta última semana está a culminar brilhantemente no dia de hoje.

Depois de problemas com as células que estou a usar no laboratório, depois de fazer controlos e pedir células emprestadas, depois de concluir que algo se passa de errado fora do meu alcance, depois de fazer uma queixa à empresa que fornece as células, recebo uma resposta. Vou receber células novas, sem qualquer custo. Vitória, penso eu.

Ontem chegaram as novas células, livres de custo. E querem saber que mais? São do mesmo lote das células de que me queixei. Ponho-me a fazer um teste controlo rápido e hoje tenho um resultado negativo. Passei a manhã a ver vermelho. Finalmente tive uma discussão didáctica com os meus colegas (infelizmente podia ter sido mais didáctica se não tivesse sido em Flamengo) e ficou estabelecido que não sou a única a ter problemas e que se vai investigar o que se passa. Do lado positivo, provavelmente o problema não está nas células e consegui receber um pacote gratuito. Nada mal.

Entretanto, inspirada por um seminário a que fui assistir sobre Escrita Científica, encomendei um livro e alterei o meu artigo mais recente. Acho que ficou bem melhor, mais sucinto, mais objectivo e mais profissional. A minha chefe descobre que vou de férias e pressiona-me para acabar o artigo antes de ir, o que era exactamente o meu objectivo. Então mando-lhe o artigo, preparada para a qualquer hora do dia ou da noite receber o artigo de volta, fazer as alteracões necessárias e submetê-lo. Dois dias depois ainda estou à espera.

Amanhã de manhã vou para o Brazil de férias, mas tenho a impressão que antes, com milhentas coisas para fazer e muito stress, ainda vou ter de submeter o artigo.

É pá, só digo uma coisa: ainda bem que amanhã vou de férias, porque hoje o trabalho deprime-me...

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Empréstimos

Desde que a crise comecou a sério, em meados do ano passado, que a única boa notícia foi mesmo a descida das taxas Euribor, que regulam as taxas dos empréstimos de quem comprou casa.

Nos dois anos anteriores, a cada seis meses, com a actualizacão das taxas, eu berrava e esbracejava, com cada subida. Desta vez, desde setembro que mal podia esperar pela actualizacão das taxas do meu empréstimo, e a Euribor a baixar...

Ontem foi finalmente actualizada, e até me passou um um arrepio bom na espinha: a taxa quase que desceu para metade e a mensalidade caiu mais de 100 euros. Espero que a coisa continue assim para ver se pago a casa o mais depressa possivel... Sim, porque uma amiga disse-me que o banco onde tenho o empréstimo está a pensar fechar os balcões que têm em Portugal.

E pronto, ao menos algumas boas notícias, no meio desta crise. Mas a palavra chave continua a ser: poupar, poupar, poupar.