terça-feira, fevereiro 26, 2008

Friends

A cozinha cheira a caipirinha, do resto de sumo de lima com açucar de cana que ficou dentro da taça.

Uma pilha de loiça acumula-se ao lado do lava-loiça.

A sala parece estranhamente arrumada e vazia.

Deixo a loiça para outro dia e molho um dedo no «xarope» de caipirinha.

Subo para o quarto, deito-me e vejo novamente o filme no computador.

E eles estão comigo outra vez.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Tignes, França


O meu novo fundo de ecrã.


segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Misses Austen e Bronte

Um dos meus livros favoritos sempre foi o "Pride and Prejudice" de Jane Austen, e a minha cópia da Penguin, velhinha e gasta, mostra bem essa preferência. E o curioso, é que tem sobrevivido durante diversas fases da minha vida.

Primeiro, a adolescência. Aquela ideia do heroi a cavalo, do príncipe encantado, misturada com um Mr. Darcy a mergulhar num lago e a cirandar pelo campo com a roupa molhada colada ao corpo. Ah, belas recordações dos risinhos que eu e as minhas amigas partilhavamos...

Depois, a consciência. A ironia das situações, a mesquinhez das personagens, as descrições da sociedade. Tudo isto dá-me tanto gozo como o romance.

Esta semana tenho re-descoberto outras obras de Jane Austen, através das sempre magnifícas adaptações da BBC. Vi a versão do Sense and Sensibility, que está bastante correcta e não é inferior ao filme, excepto no que toca ao papel do Coronel Brandon, pois tentar preencher as botas do fabuloso Alan Rickman é uma tarefa impossível.

Em seguida, fui para Persuasion. E começou a saga dos galãs masculinos. Colin Firth, tantos anos depois, tens finalmente adversários à altura do teu Mr. Darcy. O actor Rupert Penry Jones põe qualquer mulher de cabeça perdida, portanto é a escolha ideal para Capitão Wentworth. Ele e Sally Hawkins fazem um belo par.



E aqui, graças ao poder do YouTube, desviei-me para outro romance favorito, Jane Eyre de Charlotte Bronte. O livro que li, ainda antes da adolescência, era uma versão adaptada a meia dúzia de páginas, mas sempre foi das minhas favoritas. Agora, descubro que foi feita uma versão para televisão recentemente, e basta ver a primeira cena com o Mr. Rochester para ficar de queixo caido. Descubro um actor chamado Toby Stephens, e que actor! Que qualidade, que expressão, até a voz, o andar, a postura. Fantástico e talentoso.



Aqui deixo as minhas recomendações, que põe qualquer um a suspirar, e com um estado de espirito bem romântico.