Votado como o video mais creativo do YouTube, este video dos OK Go, para a música Here it goes again, é realmente viciante. Há músicas que eu adoro, mas que quando começa o clip, mudo de canal, e depois há estes clips, em que uma pessoa simplesmente não consegue tirar os olhos do ecrã.
E já agora, para os mais cépticos, os OK Go repetiram a coreografia ao vivo nos prémios da MTV. E não se engaram.
segunda-feira, março 26, 2007
sexta-feira, março 23, 2007
Harry Potter vai ser mais verde
Aqui está uma noticia, que eu sei, vai fazer feliz alguns dos meus leitores.
O novo livro do Harry Potter, "Harry Potter and the Deathly Hallows", vai ter a maior primeira edição com 12 milhões de livros impressos (só nos EUA). E para além disso, vai ser o segundo maior livro da série, com 784 páginas.
E perguntam vocês, o que é que isso me interessa?
Por isto: tanto a Scholastic como a Bloomsbury, as editoras americanas e inglesas dos livros, anunciaram que todos os livros vão ser impressos em papel que contêm no mínimo 30% de fibra reciclada, e que cerca de 65% será em papel certificado pelo FSC, uma organização mundial de protecção das florestas. Esta será a maior compra de papel certificado para ser usado num único livro.
Ah, e as próximas re-edições dos volumes anteriores já seguirão estas novas regras.
Resta esperar que outras editoras sigam este exemplo.
O novo livro do Harry Potter, "Harry Potter and the Deathly Hallows", vai ter a maior primeira edição com 12 milhões de livros impressos (só nos EUA). E para além disso, vai ser o segundo maior livro da série, com 784 páginas.
E perguntam vocês, o que é que isso me interessa?
Por isto: tanto a Scholastic como a Bloomsbury, as editoras americanas e inglesas dos livros, anunciaram que todos os livros vão ser impressos em papel que contêm no mínimo 30% de fibra reciclada, e que cerca de 65% será em papel certificado pelo FSC, uma organização mundial de protecção das florestas. Esta será a maior compra de papel certificado para ser usado num único livro.
Ah, e as próximas re-edições dos volumes anteriores já seguirão estas novas regras.
Resta esperar que outras editoras sigam este exemplo.
domingo, março 11, 2007
A sunny day in London Town
Foi um fim de semana bem passado em Londres. Aliás, o tempo e as multidões quase que faziam creer que estavamos em plena época turistica.
A minha irmã estava em Chelsea, numa zona calma e agradável, perto do stand da Ferrari. Acho que não preciso de dizer mais nada. :)
O metro está em grandes remodelações e algumas linhas encontram-se fechadas, o que só contribui para o caos geral. Picadilly Circus estava tipicamente cheia de turistas e pessoas às compras ou para os teatros/musicais.
Mal saimos do metro, tentámos perceber onde era o teatro onde iamos, para levantar os bilhetes.
Como podem perceber pela foto, ver onde era o teatro era o minimo das nossas preocupações, uma vez que o magnífico poster da peça estava escarrapachado na fachada do teatro.
A foto não dá para perceber bem, mas a imagem é uma fantástica sobreposição do torso do Daniel Raddcliffe com a cabeça de um cavalo, a olhar para nós.
Depois de passearmos por Regent Street, pelo Soho e por Oxford Street, assentámos arrais no café em frente ao teatro e descansámos os nossos pobres pés.
Por volta das 7, já completamente noite, entrámos no teatro. Muito bonito, um teatro de tradição a sério. Tinha conseguido o que foram provavelmente os ultimos bilhetes da noite, e estavamos na plateia. Uma grande variedade de espectadores, com jovens informais e fanáticos do teatro. A bonita Gillian Anderson (a agente Scully dos X Files), estava na fila à nossa frente com o marido e um casal de amigos, enquanto que o estravagante John Galliano estava com alguns amigos duas filas atrás.
A peça começou. Imediatamente se torna claro que não há espaço para fãs do Harry Potter. A peça desenvolve-se sobre temas surpreendentes como a religião, a psicanálise, e fetiches com cavalos.
Tem certamente a melhor cena de lançamento para o intervalo de sempre. É psicótica, é hipnotizante, tudo joga a favor, desde a iluminação ao cenário à interpretação de Raddcliffe. Impressionou-me.
Na segunda parte começa-se a desvendar o mistério, e é introduzida a outra personagem adolescente, muito bem interpretada por Joanna Christie. A cena de sedução entre ambos era o momento mais esperado da noite. Sem pruridos, despem-se, dão as mãos, e beijam-se. Toda a gente torce o pescoço para apanhar o nú dos dois actores. E subitamente... dá-se o climax final da peça, percebemos tudo, as peças fazem todas clique, o puzzle completa-se. Raddcliffe está em palco sozinho completamente nú, e no entanto é um momento de tal violência, raiva (do personagem) e compreensão (do espectador), que o que toda a gente veio cuscar se torna irrelevante.
Foi totalmente merecida a forte ovação final. É uma peça extraordináriamente forte, e admira-me o choque que não deve ter sido em 1973 quando foi pela primeira vez representada.
Apesar de na ultima cena da peça estar absolutamente transida no lugar, meia entre o horror e a admiração, foi a cena antes do intervalo que realmente me afectou. Não é coisa que vá esquecer fácilmente.
O Daniel Raddcliffe inscreveu-se na prova de fogo, e acho que vai sair dela sem uma chamuscadela. Bravo.
A minha irmã estava em Chelsea, numa zona calma e agradável, perto do stand da Ferrari. Acho que não preciso de dizer mais nada. :)
O metro está em grandes remodelações e algumas linhas encontram-se fechadas, o que só contribui para o caos geral. Picadilly Circus estava tipicamente cheia de turistas e pessoas às compras ou para os teatros/musicais.
Mal saimos do metro, tentámos perceber onde era o teatro onde iamos, para levantar os bilhetes.
Como podem perceber pela foto, ver onde era o teatro era o minimo das nossas preocupações, uma vez que o magnífico poster da peça estava escarrapachado na fachada do teatro.
A foto não dá para perceber bem, mas a imagem é uma fantástica sobreposição do torso do Daniel Raddcliffe com a cabeça de um cavalo, a olhar para nós.
Depois de passearmos por Regent Street, pelo Soho e por Oxford Street, assentámos arrais no café em frente ao teatro e descansámos os nossos pobres pés.
Por volta das 7, já completamente noite, entrámos no teatro. Muito bonito, um teatro de tradição a sério. Tinha conseguido o que foram provavelmente os ultimos bilhetes da noite, e estavamos na plateia. Uma grande variedade de espectadores, com jovens informais e fanáticos do teatro. A bonita Gillian Anderson (a agente Scully dos X Files), estava na fila à nossa frente com o marido e um casal de amigos, enquanto que o estravagante John Galliano estava com alguns amigos duas filas atrás.
A peça começou. Imediatamente se torna claro que não há espaço para fãs do Harry Potter. A peça desenvolve-se sobre temas surpreendentes como a religião, a psicanálise, e fetiches com cavalos.
Tem certamente a melhor cena de lançamento para o intervalo de sempre. É psicótica, é hipnotizante, tudo joga a favor, desde a iluminação ao cenário à interpretação de Raddcliffe. Impressionou-me.
Na segunda parte começa-se a desvendar o mistério, e é introduzida a outra personagem adolescente, muito bem interpretada por Joanna Christie. A cena de sedução entre ambos era o momento mais esperado da noite. Sem pruridos, despem-se, dão as mãos, e beijam-se. Toda a gente torce o pescoço para apanhar o nú dos dois actores. E subitamente... dá-se o climax final da peça, percebemos tudo, as peças fazem todas clique, o puzzle completa-se. Raddcliffe está em palco sozinho completamente nú, e no entanto é um momento de tal violência, raiva (do personagem) e compreensão (do espectador), que o que toda a gente veio cuscar se torna irrelevante.
Foi totalmente merecida a forte ovação final. É uma peça extraordináriamente forte, e admira-me o choque que não deve ter sido em 1973 quando foi pela primeira vez representada.
Apesar de na ultima cena da peça estar absolutamente transida no lugar, meia entre o horror e a admiração, foi a cena antes do intervalo que realmente me afectou. Não é coisa que vá esquecer fácilmente.
O Daniel Raddcliffe inscreveu-se na prova de fogo, e acho que vai sair dela sem uma chamuscadela. Bravo.
quinta-feira, março 01, 2007
Equus
No dia 10, vou a Londres ver esta peça, Equus de Peter Shaffer.
Aqui está um resumo:
"Alan Strang (Daniel Radcliffe) seems a normal, obedient 17-year old with a passion for horses. Then one night he blinds six horses with a hoof pick. What drove him to it? His life seems routine, his family loving, his pursuits harmless and yet he has been placed under psychiatric surveillance - an unresponsive patient who is woken each night by terrible nightmares. Only psychiatrist Martin Dysart (Richard Griffiths) seems able to grasp the answer to this psychological puzzle."
Parece interessante. E as criticas têm sido boas, especialmente para Radcliffe, mais conhecido por ser o Harry Potter. E apesar de ter estreado esta semana, já vendeu perto de 2 milhões de libras em bilhetes...
Não percebo porque... Ah, é capaz de estar relacionado com a cena de nudez final. ;)
Depois adianto comentários.
Aqui está um resumo:
"Alan Strang (Daniel Radcliffe) seems a normal, obedient 17-year old with a passion for horses. Then one night he blinds six horses with a hoof pick. What drove him to it? His life seems routine, his family loving, his pursuits harmless and yet he has been placed under psychiatric surveillance - an unresponsive patient who is woken each night by terrible nightmares. Only psychiatrist Martin Dysart (Richard Griffiths) seems able to grasp the answer to this psychological puzzle."
Parece interessante. E as criticas têm sido boas, especialmente para Radcliffe, mais conhecido por ser o Harry Potter. E apesar de ter estreado esta semana, já vendeu perto de 2 milhões de libras em bilhetes...
Não percebo porque... Ah, é capaz de estar relacionado com a cena de nudez final. ;)
Depois adianto comentários.
Subscrever:
Mensagens (Atom)