Ontem enquanto jantava, estava a ver a BBC para seguir as notícias sobre o novo presidente dos EUA.
Entre notícias e discursos, o pivot interrompe para dar uma notícia sobre Michael Crichton. Olho para a televisão e vejo na parte inferior do ecrã "Breaking News".
Gritei "Não!" bem alto, ainda antes de o locutor dizer que Crichton tinha morrido subitamente na 3a feira, de cancro.
Para quem o nome só por si não diz nada, Michael Crichton era um dos meus escritores favoritos, autor de Andromeda Strain (o meu livro favorito), Jurassic Park, Airframe (que na altura levantou uma grande confusão por mencionar a TAP), Terminal Man, The Sphere, Rising Sun e Disclosure, entre muitos outros. Quase todos os seus livros foram adaptados ao cinema com grande sucesso, e Crichton estava também por detrás da série ER, a qual criou, escreveu e produzia.
Ainda a estudar medicina em Harvard, comecou a escrever pequenos contos e histórias, e nos últimos livros defendia o cepticismo em relacão aos media e a aplicacão correcta de dados ciêntificos. Nos últimos anos atacou o aquecimento global e o distorcer de dados ciêntificos para favorecer campanhas ecológicas (um exemplo era Al Gore e "Uma Verdade Inconveniente"), tendo por isso perdido fãs e sido envolvido em controvérsias e editoriais.
Tenho quase todos os livros (ficcão) dele e nunca li nada dele que não gostasse, controverso ou não. No próximo ano, o seu último livro será publicado póstumamente.
Toda a gente morre. Mas não pensei que este dia chegasse tão cedo.
quinta-feira, novembro 06, 2008
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