Sempre gostei de publicidade, da capacidade de criar algo artistico, interessante, diferente, que criasse empatia com o espectador e que lhe transmitisse uma mensagem. Tudo em 30 segundos.
E às vezes as publicidades mais criativas revelam o produto mais corriqueiro, mas acabam por criar um elo entre o público e a marca, mesmo que não com o produto especificamente. E em raras ocasiões até vão mais longe.
Foi o que aconteceu com o seguinte anúncio realizado por Zé Pedro, com música de Brandi Carlile. A música fez sensação, a cantora ficou famosa e o anúncio tem honras de arte.
E no final quando se percebe o que o anúncio quer vender, é um pouco desapontante, mas não deixa de ser brilhante.
sexta-feira, abril 24, 2009
segunda-feira, abril 20, 2009
Cínica não mais
Já tinha ouvida falar deste video e já o tinha visto em alguns blogs, mas só de ver a cara da senhora, eu pensei (tal como toda a gente provavelmente) que ela ia cantar muito mal que toda a gente estava a publicar o video porque ela era muito má. E isso é o procedimento habitual e toda a gente se ri.
Mas eu não gosto nada de ver essas partes dos programas de talentos em que eles mostram os piores candidatos e portanto nunca tinha visto o vídeo.
Ontem carreguei no Play finalmente e, tal como ao juri do programa Britain's Got Talent, ela deixou-me de boca aberta com uma voz espectacular, a cantar uma música extraordinariamente díficil, do musical Os Miseráveis.
E no final, quando o público está de pé em euforia e ela canta "I had a dream my life would be, so different from this hell I'm living, so different now from what it seems, my life has killed the dream I dreamed." não consegui resistir a deixar cair uma lagrimazinha.
Obrigada Susan Boyle. De vez enquando precisamos de ser relembrados que no meio de tanto visual, televisão, gente fútil e bonita, marcas e publicidade, famosos e jet-setters, que existe talento real, mesmo que escondido numa senhora desempregada de 47 anos, duma aldeia da Escócia.
Mas eu não gosto nada de ver essas partes dos programas de talentos em que eles mostram os piores candidatos e portanto nunca tinha visto o vídeo.
Ontem carreguei no Play finalmente e, tal como ao juri do programa Britain's Got Talent, ela deixou-me de boca aberta com uma voz espectacular, a cantar uma música extraordinariamente díficil, do musical Os Miseráveis.
E no final, quando o público está de pé em euforia e ela canta "I had a dream my life would be, so different from this hell I'm living, so different now from what it seems, my life has killed the dream I dreamed." não consegui resistir a deixar cair uma lagrimazinha.
Obrigada Susan Boyle. De vez enquando precisamos de ser relembrados que no meio de tanto visual, televisão, gente fútil e bonita, marcas e publicidade, famosos e jet-setters, que existe talento real, mesmo que escondido numa senhora desempregada de 47 anos, duma aldeia da Escócia.
quarta-feira, abril 01, 2009
Domingo em Otegem
Há umas semanas atrás fui passar o domingo com um casal amigo belga. Depois perder o segundo comboio que tinha que apanhar, lá consegui chegar por volta do meio dia e meio à estacão onde o JP estava à espera.
Enquanto a M acabava o almoco, conversámos um bocado, e depois de um almoco bem saboroso, tratámos de negócios. Ou devo dizer lazer, uma vez que eu tinha ido para discutirmos a ida deles a Portugal em Junho, para visitarmos o Porto. De volta de mapas e calendários, mais os sites das companhias de aviacão, lá chegámos a um acordo, e eles compraram os bilhetes.
A seguir foi tempo de ir passear por fora, brincar com o Duga (o labrador castanho), ir ver os cavalos em accão, mais os cisnes, patos e galinhas. E até por à prova a resistência de um ovo: JP atirou-o para o meio do pasto, uns bons metros, e o ovo intacto, como ele provou quando o foi buscar. Mas como ele próprio confessou, a coisa nem sempre resulta tão impressionante. Às vezes faz-se mesmo omelete. :)
De seguida metemo-nos no jipe e lá fomos para Kwarmont, dar um passeio pelo campo, com o Duga a correr feito maluco atrás de nós.
Mas antes, confessei durante o almoco, que o que eles tanto comem, o witloof, ou chicória, eu nunca tinha visto na minha vida antes de vir para a Bélgica, que não era grande apreciadora, e que não fazia a mínima de onde o legume vinha (crescia nas àrvores, ou vinha do chão?).
Depois de se rirem com os meus comentários o JP prontificou-se para me levar à quinta do lado para ver de onde vinha a chicória. Lá seguimos para a quinta, onde os miúdos da casa estavam sozinhos a brincar cá fora. O JP imediatamente lhes disse que tinha uma Portuguesa que não sabia de onde vinha o witloof, ao que um dos miúdos imediatamente respondeu que não sabia falar português. Eu ri-me com a precocupacão dele e disse-lhe (em holandês) que também não sabia falar holandês, portanto estavamos quites.
Lá fomos para um dos barracões, onde a chicória cresce em contentores com água, no escuro. Em seguinda mostraram-me a máquina que corta a raiz, e como se pêla as folhas de fora à mão, para finalmente pôr em caixas e seguir para vender.
No final do dia foram-me levar novamente à estacão e segui para Leuven.
Um dia engracado e produtivo.
Enquanto a M acabava o almoco, conversámos um bocado, e depois de um almoco bem saboroso, tratámos de negócios. Ou devo dizer lazer, uma vez que eu tinha ido para discutirmos a ida deles a Portugal em Junho, para visitarmos o Porto. De volta de mapas e calendários, mais os sites das companhias de aviacão, lá chegámos a um acordo, e eles compraram os bilhetes.
A seguir foi tempo de ir passear por fora, brincar com o Duga (o labrador castanho), ir ver os cavalos em accão, mais os cisnes, patos e galinhas. E até por à prova a resistência de um ovo: JP atirou-o para o meio do pasto, uns bons metros, e o ovo intacto, como ele provou quando o foi buscar. Mas como ele próprio confessou, a coisa nem sempre resulta tão impressionante. Às vezes faz-se mesmo omelete. :)
De seguida metemo-nos no jipe e lá fomos para Kwarmont, dar um passeio pelo campo, com o Duga a correr feito maluco atrás de nós.
Mas antes, confessei durante o almoco, que o que eles tanto comem, o witloof, ou chicória, eu nunca tinha visto na minha vida antes de vir para a Bélgica, que não era grande apreciadora, e que não fazia a mínima de onde o legume vinha (crescia nas àrvores, ou vinha do chão?).
Depois de se rirem com os meus comentários o JP prontificou-se para me levar à quinta do lado para ver de onde vinha a chicória. Lá seguimos para a quinta, onde os miúdos da casa estavam sozinhos a brincar cá fora. O JP imediatamente lhes disse que tinha uma Portuguesa que não sabia de onde vinha o witloof, ao que um dos miúdos imediatamente respondeu que não sabia falar português. Eu ri-me com a precocupacão dele e disse-lhe (em holandês) que também não sabia falar holandês, portanto estavamos quites.
Lá fomos para um dos barracões, onde a chicória cresce em contentores com água, no escuro. Em seguinda mostraram-me a máquina que corta a raiz, e como se pêla as folhas de fora à mão, para finalmente pôr em caixas e seguir para vender.
No final do dia foram-me levar novamente à estacão e segui para Leuven.
Um dia engracado e produtivo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)