quarta-feira, abril 01, 2009

Domingo em Otegem

Há umas semanas atrás fui passar o domingo com um casal amigo belga. Depois perder o segundo comboio que tinha que apanhar, lá consegui chegar por volta do meio dia e meio à estacão onde o JP estava à espera.


Enquanto a M acabava o almoco, conversámos um bocado, e depois de um almoco bem saboroso, tratámos de negócios. Ou devo dizer lazer, uma vez que eu tinha ido para discutirmos a ida deles a Portugal em Junho, para visitarmos o Porto. De volta de mapas e calendários, mais os sites das companhias de aviacão, lá chegámos a um acordo, e eles compraram os bilhetes.


A seguir foi tempo de ir passear por fora, brincar com o Duga (o labrador castanho), ir ver os cavalos em accão, mais os cisnes, patos e galinhas. E até por à prova a resistência de um ovo: JP atirou-o para o meio do pasto, uns bons metros, e o ovo intacto, como ele provou quando o foi buscar. Mas como ele próprio confessou, a coisa nem sempre resulta tão impressionante. Às vezes faz-se mesmo omelete. :)


De seguida metemo-nos no jipe e lá fomos para Kwarmont, dar um passeio pelo campo, com o Duga a correr feito maluco atrás de nós.


Mas antes, confessei durante o almoco, que o que eles tanto comem, o witloof, ou chicória, eu nunca tinha visto na minha vida antes de vir para a Bélgica, que não era grande apreciadora, e que não fazia a mínima de onde o legume vinha (crescia nas àrvores, ou vinha do chão?).


Depois de se rirem com os meus comentários o JP prontificou-se para me levar à quinta do lado para ver de onde vinha a chicória. Lá seguimos para a quinta, onde os miúdos da casa estavam sozinhos a brincar cá fora. O JP imediatamente lhes disse que tinha uma Portuguesa que não sabia de onde vinha o witloof, ao que um dos miúdos imediatamente respondeu que não sabia falar português. Eu ri-me com a precocupacão dele e disse-lhe (em holandês) que também não sabia falar holandês, portanto estavamos quites.


Lá fomos para um dos barracões, onde a chicória cresce em contentores com água, no escuro. Em seguinda mostraram-me a máquina que corta a raiz, e como se pêla as folhas de fora à mão, para finalmente pôr em caixas e seguir para vender.


No final do dia foram-me levar novamente à estacão e segui para Leuven.


Um dia engracado e produtivo.

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