Há uns fins-de-semanas atrás, o contigente luso-brasileiro, eu, o N, a D e o R, seguimos rumo a Bruxelas com o único intuito de ir ao Pierre Marcolini, uma chocolateria famosa. Já lá tinha passado há uns anos atrás quando passeava por Bruxelas com a A e a tia. A loja estava fechada, mas as montras pareciam contradizer o que cá fora estava escrito. Com a montra quase totalmente tapada, pequenos quadrados deixavam o trausente espreitar, como numa caixa de pedras preciosas, os bocadinhos de chocolate expostos. Parecia uma joalheria enfeitada de chocolate e frutos secos.
Com o GPS programado lá fomos ter a uma loja Marcolini. Fechada. Mhh... Com a hora de fecho a aproximar-se, assim como o nosso desespero por um chocolatinho, puxei do meu iPhone (ah, pois é!), com valentia liguei o rooming de dados, e procurei a famosa loja. Recordava-me que ficava perto do Sablon. Google. Encontrada.
Entrámos na loja, que ocupa um edifício inteiro, subimos as escadas cobertas com tapetes, atravessámos a cortina de veludo e ali mesmo à nossa frente, o difícil era decidir. Dois empregados perfeitamente informados explicaram-nos os diversos sabores e possibilidades, dando-nos a provar pequenos bombons.
Saimos felizes com os nossos sacos de cartão preto, sentindo que tinhamos acabado de passar por uma experiência de luxo, e jantámos num restaurante perto.
O único senão desta noite perfeita foi 3 dias depois me mandarem uma mensagem a informar-me que a minha procura no Google me tinha custado 50 euros em rooming de dados. Torna-se difícil não chamar estes senhores de l.a.d.r.õ.e.s. mas pronto, pelo menos aqui a parva já percebeu e não planeia dar nem mais um cêntimo de rooming a estes senhores.
segunda-feira, fevereiro 14, 2011
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