A Esprit é uma das minhas lojas favoritas aqui na Bélgica (pensem em Salsa, mas com mais bom gosto). Portanto cedo comecei a fazer lá compras, principalmente porque quando está em saldos, são saldos a sério (jeans de 60 euros a 15 euros).
Como aderi ao cartão cliente, mandam-me umas competições online de vez em quando, tipo puzzles, em que podemos ganhar vales de compras, iPods, viagens, etc. Participei em quase todos os jogos e nunca ganhei nada.
Excepto neste último. Talvez por ser o meu mês de aniversário, ganhei dois cheques de 5 euros para compras na loja online. Sendo uma desconfiada natural (não se vive até aos 28 anos sem criar um certo cepticismo saudável), fui à loja virtual, escolhi uma t-shirt barata (10 euros) e procedi para o pagamento.
Aviso: valor mínimo de compras é 25 euros.
Escolhi ao calhas, uma segunda t shirt (total 30 euros) e segui para o pagamento. Aqui juntaram às contas o IVA, mais os custos de envio. Introduzi o meu código promocional, e o preço final fica por 32 euros. Ou seja, oferecendo um cheque de 5 euros, fazem com que a pessoa tenha que gastar no minimo uns 25 euros, em coisas que se calhar nem queria mesmo, como eu.
Resultado: cancelei a encomenda. Alguém quer 2 vales de 5 euros para a Esprit online?
quinta-feira, junho 26, 2008
quarta-feira, junho 25, 2008
Babies
A semana passada, com a diferença de 1 dia, dois amigos tiveram bebés. Uma em Portugal, o outro na Bélgica. Uma menina e um menino. A Constança e o Jonathan.
Já vi fotos do rapazote, e espero ver ambos ao vivo em breve. Coisas fofas e irresistiveis, e capazes de gerar uma transformação mágica. Até a expressão no rosto do meu amigo se alterou, e então quando olha para o filho... é inexplicável.
Tenho a dizer que há uns anos não só não acreditava no casamento, como duvidava que tivesse filhos um dia. Ah, o convencimento da juventude! Pensar que era melhor que o relógio biológico.
E principalmente, desde que vim para a Bélgica, que sou bombardeada com imagens de mulheres com os carrinhos de bebés, em que não raras as vezes levam 2 ou 3 exemplares; mulheres grávidas, mulheres e homens pedalando na bicicleta com o bebé atrás. Enfim, uma autêntica campanha de fazer bebés, e pelos vistos as coisas estão a resultar, porque a natalidade está a crescer aqui na Bélgica.
E agora os casamentos. Este ano aqui no laboratório está a ser uma pandemia, portanto suponho que em breve não tardaram a aparecer mais bebés.
E assim vou vivendo estas alegrias via os meus amigos, enquanto espero pela minha vez. Sim, porque enquanto eu me aproximo dos 30 e penso em filhos, a minha mãe aproxima-se dos 60 e pensa em netos... Estou tramada.
Já vi fotos do rapazote, e espero ver ambos ao vivo em breve. Coisas fofas e irresistiveis, e capazes de gerar uma transformação mágica. Até a expressão no rosto do meu amigo se alterou, e então quando olha para o filho... é inexplicável.
Tenho a dizer que há uns anos não só não acreditava no casamento, como duvidava que tivesse filhos um dia. Ah, o convencimento da juventude! Pensar que era melhor que o relógio biológico.
E principalmente, desde que vim para a Bélgica, que sou bombardeada com imagens de mulheres com os carrinhos de bebés, em que não raras as vezes levam 2 ou 3 exemplares; mulheres grávidas, mulheres e homens pedalando na bicicleta com o bebé atrás. Enfim, uma autêntica campanha de fazer bebés, e pelos vistos as coisas estão a resultar, porque a natalidade está a crescer aqui na Bélgica.
E agora os casamentos. Este ano aqui no laboratório está a ser uma pandemia, portanto suponho que em breve não tardaram a aparecer mais bebés.
E assim vou vivendo estas alegrias via os meus amigos, enquanto espero pela minha vez. Sim, porque enquanto eu me aproximo dos 30 e penso em filhos, a minha mãe aproxima-se dos 60 e pensa em netos... Estou tramada.
quinta-feira, junho 19, 2008
Pormenores
Não sei qual o síndrome que me está a atacar esta semana, mas cada dia que chego ao laboratório encontro razão de me irritar. É suficiente para me fazer ferver lentamente o resto do dia.
Um exemplo é chegar hoje ao trabalho e não ter o meu novo portátil. O meu antigo? Exactamente onde o deixei, em cima da mesa. O novo, que também deixei em cima da mesa? Nada.
O P explica-me que a K, a minha "não-supervisora" (outra razão de irritação), o pôs na sala, fechado à chave, porque não tem seguro caso seja roubado. Então porque deixar um e não o outro? E porque é que passado 2 anos é que me dizem isso?
Porque é que me não me dizem nada durante 2 anos e de repente tenho que ouvir uma "reprimenda" como se fosse uma irresponsável? Fico furiosa.
Eu não sou estúpida. Digam-me as coisas e eu faço.
Mas primeiro têm de se lembrar de me dizer.
Um exemplo é chegar hoje ao trabalho e não ter o meu novo portátil. O meu antigo? Exactamente onde o deixei, em cima da mesa. O novo, que também deixei em cima da mesa? Nada.
O P explica-me que a K, a minha "não-supervisora" (outra razão de irritação), o pôs na sala, fechado à chave, porque não tem seguro caso seja roubado. Então porque deixar um e não o outro? E porque é que passado 2 anos é que me dizem isso?
Porque é que me não me dizem nada durante 2 anos e de repente tenho que ouvir uma "reprimenda" como se fosse uma irresponsável? Fico furiosa.
Eu não sou estúpida. Digam-me as coisas e eu faço.
Mas primeiro têm de se lembrar de me dizer.
quarta-feira, junho 18, 2008
Robyn
Grandes notícias, quase tão excitantes como a vinda da Madonna a Portugal: a primeira parte do concerto da rainha da pop, vai ser feita pela mais forte herdeira à coroa, Robyn.
Eu já conhecia algumas músicas de um albúm anterior que conseguiu ser lançado fora da Suécia, onde a rapariga há muito que é reconhecida.
Vejam só o que vai na cabeça desta maluca.
Eu já conhecia algumas músicas de um albúm anterior que conseguiu ser lançado fora da Suécia, onde a rapariga há muito que é reconhecida.
Vejam só o que vai na cabeça desta maluca.
segunda-feira, junho 16, 2008
Sex and the City
Eu sempre gostei da série. Foi ali que aprendi o que eram "Manolos". Ou "Jimmy's". O que era a Vogue. Apesar de não me identificar com quase nada da série, surpreendia-me sempre o argumento arrojado, e a qualidade do enredo.
Ontem fui ver o filme ao cinema, 4 anos depois da série ter acabado na televisão.
O espirito da série foi mantido impecávelmente: o filme não é muito diferente de um episódio mais longo (os episódios sempre me pareceram curtos). As personagens mantiveram o seu sentido de orientação: a Carrie continua real (a vida) e surreal (as roupas), e o Mr. Big consegue partir-nos o coração e depois derrete-lo, e vice-versa, ao longo do filme.
Gostei do filme, mas sendo um filme que eu fui ver tanto pela história como pelo guarda-roupa, não é certamente o meu filme do ano.
Para fãs da série e fashionistas renhidas.
Ontem fui ver o filme ao cinema, 4 anos depois da série ter acabado na televisão.
O espirito da série foi mantido impecávelmente: o filme não é muito diferente de um episódio mais longo (os episódios sempre me pareceram curtos). As personagens mantiveram o seu sentido de orientação: a Carrie continua real (a vida) e surreal (as roupas), e o Mr. Big consegue partir-nos o coração e depois derrete-lo, e vice-versa, ao longo do filme.
Gostei do filme, mas sendo um filme que eu fui ver tanto pela história como pelo guarda-roupa, não é certamente o meu filme do ano.
Para fãs da série e fashionistas renhidas.
sexta-feira, junho 13, 2008
Estes Belgas são doidos...
Apesar de eu muito concordar com a Lusitana Paixão em relação às qualidades e atitudes do povo deste país do norte da Europa, às vezes há certas aberrações no comportamente/atitudes que eu não consigo explicar.
Exemplifico:
Este sábado vamos à recepção de casamento de um colega nosso. Temos de lá estar às 19:30. Convenientemente convidada há 2 meses, há muito que já preparei a roupita para a cerimónia (um vestido "reciclado" de outro casamento, admito).
Esta semana discutimos o transporte. A recepção fica relativamente longe de Leuven, quem tem carro não o quer levar (deve ser para poderem beber), e a maior parte nem carro tem. Quando volto do laboratório a discussão já vai em "ir de bicicleta".
Foi ai que eu risquei uma linha clara. Chamem-me snob. Convencida. Antipática. Não-ecologista. Mas eu disse "EU NÃO vou de bicicleta!" A ideia soava tão ridicula que até me ri. Que tal, eu de vestidinho e sandalinha salto alto, enrolada na echarpe, com a bolsinha a tira-colo, a pedalar 1 hora para o casamento do Kris... Ridiculo nem começa a descrever a situação.
A Nathalie defendia que um taxi era caro, seria 4O euros. Concordo, mas a dividir por 3 ou 4 pessoas, não custa nada. Mesmo assim ela dizia ser caro. 10 euros. Para quem não tem meio de transporte, eu achei que ela estava a ser picuinhas.
Deixei-os conversar, uma vez que a conversa estava permanentemente a cair no flamengo, apesar de eu também estar a participar (ou talvez por isso).
Hoje a opção é ir de autocarro. Esta já é uma opção que eu considero razoável e que estou pronta a aceitar, até por companheirismo. Estive a ver na internet, e temos de trocar de autocarro a meio, e sair não sei a que distância da recepção.
Amanhã vou até a estação ter com eles, e depois vou dizer, com toda a minha snobice, convencimento, antipatia e anti-ecologismo, que vou apanhar um taxi, e poupar os pés para dançar. Quem quiser vir comigo é muito bem-vindo.
Quanto apostam que eles vêm comigo?
(Isto tudo depois do activity day em que as mesmas meninas convenceram o Kristof a levar carro, para não terem de ir de bicicleta)
Exemplifico:
Este sábado vamos à recepção de casamento de um colega nosso. Temos de lá estar às 19:30. Convenientemente convidada há 2 meses, há muito que já preparei a roupita para a cerimónia (um vestido "reciclado" de outro casamento, admito).
Esta semana discutimos o transporte. A recepção fica relativamente longe de Leuven, quem tem carro não o quer levar (deve ser para poderem beber), e a maior parte nem carro tem. Quando volto do laboratório a discussão já vai em "ir de bicicleta".
Foi ai que eu risquei uma linha clara. Chamem-me snob. Convencida. Antipática. Não-ecologista. Mas eu disse "EU NÃO vou de bicicleta!" A ideia soava tão ridicula que até me ri. Que tal, eu de vestidinho e sandalinha salto alto, enrolada na echarpe, com a bolsinha a tira-colo, a pedalar 1 hora para o casamento do Kris... Ridiculo nem começa a descrever a situação.
A Nathalie defendia que um taxi era caro, seria 4O euros. Concordo, mas a dividir por 3 ou 4 pessoas, não custa nada. Mesmo assim ela dizia ser caro. 10 euros. Para quem não tem meio de transporte, eu achei que ela estava a ser picuinhas.
Deixei-os conversar, uma vez que a conversa estava permanentemente a cair no flamengo, apesar de eu também estar a participar (ou talvez por isso).
Hoje a opção é ir de autocarro. Esta já é uma opção que eu considero razoável e que estou pronta a aceitar, até por companheirismo. Estive a ver na internet, e temos de trocar de autocarro a meio, e sair não sei a que distância da recepção.
Amanhã vou até a estação ter com eles, e depois vou dizer, com toda a minha snobice, convencimento, antipatia e anti-ecologismo, que vou apanhar um taxi, e poupar os pés para dançar. Quem quiser vir comigo é muito bem-vindo.
Quanto apostam que eles vêm comigo?
(Isto tudo depois do activity day em que as mesmas meninas convenceram o Kristof a levar carro, para não terem de ir de bicicleta)
terça-feira, junho 10, 2008
Ricky, Stephen e Karl
De novo juntos!
No dia 5 de Junho, os 3 estarolas gravaram 2 horas "of absolute drivel" para as emissões experimentais da Radio NME.
É claro que o pessoal da Pilkipedia não ia deixar passar esta grande ocasião e já têm disponivel a gravação do programa.
Exemplo:
Karl- If there's any kind of noise, I can't concentrate. My brain's going "what's that noise?", and my ears are going "I don't know, I'm gonna have a look".
Ricky- I love the fact that your brain is talking to your ears.
No dia 5 de Junho, os 3 estarolas gravaram 2 horas "of absolute drivel" para as emissões experimentais da Radio NME.
É claro que o pessoal da Pilkipedia não ia deixar passar esta grande ocasião e já têm disponivel a gravação do programa.
Exemplo:
Karl- If there's any kind of noise, I can't concentrate. My brain's going "what's that noise?", and my ears are going "I don't know, I'm gonna have a look".
Ricky- I love the fact that your brain is talking to your ears.
quarta-feira, junho 04, 2008
Aniversário
Mais um anito que passou. Estou a ficar velha. Bla, bla, bla, a lengalenga do costume.
Como dizia a bela Aalyiah, a idade é só um número, e apesar de 28 soar a velho, eu não me sinto nada velha. Aliás, acho que quando andava na universidade me sentia mais velha do que agora.
A minha irmã disse-me que esteve ano eu estava dificil de comprar prendas, mas eu até sou muito fácil: algo caro, bonito e reluzente faz me logo feliz. LOL Claro que eu fiquei muito contente com o meu bikini aos corações, o DVD dos Extras (tenho um fraquinho pelo Stephen Merchant) e o livro do Hugh Laurie, "The Gun Seller". Curioso, estou a notar uma certo preferência por cómicos ingleses...
Mas sim, também recebi algo caro, bonito e reluzente, e trago-o no pulso. Eu já tinha um relógio Gucci comprado há 2 anos pelo Natal, de pele, muito prático e bonito. Uma excelente prenda. No entanto, quando vem o Verão, com o suor, a pulseira de pele torna-se insuportável, e eu troco-o por um Swatch Irony. Agora já não preciso.
Este segundo Gucci é de aço inoxidavel, e funciona como pulseira e relógio ao mesmo tempo, com um design fluido e elegante. Tilinta subtilmente (isto não é o Sinhozinho Malta, ok?) e dá-me imenso gozo usar. De tal maneira que o mostrei desavergonhadamente às pessoas, que é algo que eu detesto fazer: ainda pensam que estou a esfregar-lhes o Gucci na cara, quando o que eu quero é que admirem este relógio verdadeiramente elegante (Gucci ou não).
Finalmente, tive também direito a um grande bolo coberto de massapão, que eu andava com vontade de comer.
Agora, dieta para caber nos vestidos dos casamentos...
Como dizia a bela Aalyiah, a idade é só um número, e apesar de 28 soar a velho, eu não me sinto nada velha. Aliás, acho que quando andava na universidade me sentia mais velha do que agora.
A minha irmã disse-me que esteve ano eu estava dificil de comprar prendas, mas eu até sou muito fácil: algo caro, bonito e reluzente faz me logo feliz. LOL Claro que eu fiquei muito contente com o meu bikini aos corações, o DVD dos Extras (tenho um fraquinho pelo Stephen Merchant) e o livro do Hugh Laurie, "The Gun Seller". Curioso, estou a notar uma certo preferência por cómicos ingleses...
Mas sim, também recebi algo caro, bonito e reluzente, e trago-o no pulso. Eu já tinha um relógio Gucci comprado há 2 anos pelo Natal, de pele, muito prático e bonito. Uma excelente prenda. No entanto, quando vem o Verão, com o suor, a pulseira de pele torna-se insuportável, e eu troco-o por um Swatch Irony. Agora já não preciso.
Este segundo Gucci é de aço inoxidavel, e funciona como pulseira e relógio ao mesmo tempo, com um design fluido e elegante. Tilinta subtilmente (isto não é o Sinhozinho Malta, ok?) e dá-me imenso gozo usar. De tal maneira que o mostrei desavergonhadamente às pessoas, que é algo que eu detesto fazer: ainda pensam que estou a esfregar-lhes o Gucci na cara, quando o que eu quero é que admirem este relógio verdadeiramente elegante (Gucci ou não).
Finalmente, tive também direito a um grande bolo coberto de massapão, que eu andava com vontade de comer.
Agora, dieta para caber nos vestidos dos casamentos...
Madonna
A semana passada recebi um telefonema da minha irmã a dizer que tinha ouvido que a Madonna iria a Portugal no dia 28 de Setembro, ao Parque da Belavista. A data estava de acordo com tempo livre na tornée dela, portanto ficou a espectativa.
No dia seguinte recebo uma mensagem da M. a dizer-me que tinha sabido que a Madonna iria a Portugal no dia 14 de Setembro. Re-envio a mensagem à minha irmã. À tarde já estava confirmado: 14 de Setembro no Parque da Bela Vista, preço único de 60 euros.
Este fim de semana os bilhetes foram postos à venda e toda a gente acorreu com gosto, incluindo eu e a minha irmã (que fez o sacrificio de ir para a fila da FNAC).
Madonna, Portugal adora-te.
No dia seguinte recebo uma mensagem da M. a dizer-me que tinha sabido que a Madonna iria a Portugal no dia 14 de Setembro. Re-envio a mensagem à minha irmã. À tarde já estava confirmado: 14 de Setembro no Parque da Bela Vista, preço único de 60 euros.
Este fim de semana os bilhetes foram postos à venda e toda a gente acorreu com gosto, incluindo eu e a minha irmã (que fez o sacrificio de ir para a fila da FNAC).
Madonna, Portugal adora-te.
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