Olá a todos.
Há já algum tempo que não escrevia aqui, não por não ter nada que escrever, mas porque o que me ocupava todo o tempo fora do trabalho era um assunto alvo de uma certa repressão social.
Mas acho que chegou a hora de enfrentar a verdade, que isto que me aconteceu já não vai voltar atrás, e portanto mais vale admiti-lo abertamente a todos vocês.
Eu sou a Carolina e sou uma Trekkie.
Como é que isto aconteceu? Bem, uma amiga recomendou-me vivamente o novo filme do Star Trek, fui vê-lo e já está. É verdade o que se diz que basta experimentar uma vez para se ficar viciado.
Depois de ver o filme, lancei-me efusivamente no mundo dos Trekkies (e alguns são um pouco assustadores, mas a maioria é pessoal pacifico) voltando a 1967 à serie original. Eu já tinha um bichinho em mim, quando adorava a série Nova Geracão no pricipio dos anos 90, com o Picard e o Data, nem eu sabia que havia uma data de series antes e depois.
Agora já sei (quase) tudo. A minha irmã primeiro avisou-me que isto estava a ficar sério, ultimamente já me ameaca deixar de falar comigo, e suspeito que mais para a frente ainda organiza uma intervencão para me livrar deste vício terrivel.
Mas que posso eu fazer? O que eu aprendi sobre este mundo criado por Gene Roddenberry só pode ser inspirador. Numa altura da história em que a integracão era tabu, onde as mulheres eram cidadãos de 2a categoria e outras minorias permaneciam escondidas, Roddenberry conseguiu criar uma série onde todas as racas trabalhavam juntas, onde haviam um russo, um asiático, uma mulher negra em posicões de relevo e importância, tinhamos um extraterrestre com aspecto satânico, e uma mensagem geral de que no futuro a raca humana seria muito melhor, sem discriminacão, violência, racismo. Uma mensagem de cooperacão e boa vontade.
Roddenberry apontou a sua história para o século 23. Olhando para trás, e tendo em conta que já estamos 10 anos no século 21, penso que mesmo assim é uma previsão muito optimista.
Para finalizar, posso estar aqui a partilhar isto nos Trekkies Anónimos, mas este é um vício de que não me quero livrar.
Espaco, a última fronteira...
quarta-feira, novembro 18, 2009
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