No dia seguinte ao almoço de Natal, começou o Mercado de Natal aqui em Leuven. Eu, a Ana e o Ricardo, fomos lá dar uma espreitadela a seguir ao trabalho. Muita gente e animação, enquanto a Ana nos dirigiu directamente à banca de vinho quente. Que excelente maneira de beber vinho e aquecer. Gostei sinceramente. Ainda por cima o vinho era doce. Muito bom.
Havia variadas tendas de comes e bebes, artesanato e curiosidades. Comprei um pedaço de Apfelstrudel, deram-me uma garrafa de Coca-cola, comprei uma prenda para a Lusa, fomos aos cachorros quentes, ouvimos o cantor da noite, e voltámos para o vinho quente.
domingo, dezembro 17, 2006
Almoço dos fondues
Bem, para além das chatices e das preocupações, a vida também tem outras coisas. E estando aqui na Bélgica, obviamente essas coisas têm de incluir o belo do fondue.
Fui devidamente avisada para, apesar de ser o almoço de Natal do laboratório, levar a pior roupa que tivesse, porque ia ficar impregnada de tal maneira com cheiro a queijo, que ia ficar quase radioactiva.
Realmente o cheiro no restaurante (da noite anterior), era um pouco forte, mas nada de especial. Os mediterrânicos e atlânticos (as portuguesas, o grego e o brasileiro) pedimos o fondue de carne. O resto pediu diversas variantes do fondue de queijo, onde molhavam pão e batatas. Saudável, portanto.
O nosso fondue consistia essencialmente de pedaços de carne para fritar, com salada e batatas fritas. Bastante saboroso. Pedimos batatas fritas para ai uma 6 ou 7 vezes. Salada? Uma vez. Para uma mesa de 8. Hmmm....
Para sobremesa, estava seriamente tentada a pedir uma Apfelstrudel com gelado, mas se era para o fondue, era para ir até ao fim. Mandámos vir um fondue de chocolate com frutas. E quando se acabaram as frutas, foi mesmo à colherada. Muito bom.
De repetir... Excepto o cheiro. Apesar de ter um vestiário à entrada, para deixar casacos e diversos, este fim de semana, detectei um cheiro estranho no cachecol... a queijo. Está de parte para ser lavado em Lisboa.
Fui devidamente avisada para, apesar de ser o almoço de Natal do laboratório, levar a pior roupa que tivesse, porque ia ficar impregnada de tal maneira com cheiro a queijo, que ia ficar quase radioactiva.
Realmente o cheiro no restaurante (da noite anterior), era um pouco forte, mas nada de especial. Os mediterrânicos e atlânticos (as portuguesas, o grego e o brasileiro) pedimos o fondue de carne. O resto pediu diversas variantes do fondue de queijo, onde molhavam pão e batatas. Saudável, portanto.
O nosso fondue consistia essencialmente de pedaços de carne para fritar, com salada e batatas fritas. Bastante saboroso. Pedimos batatas fritas para ai uma 6 ou 7 vezes. Salada? Uma vez. Para uma mesa de 8. Hmmm....
Para sobremesa, estava seriamente tentada a pedir uma Apfelstrudel com gelado, mas se era para o fondue, era para ir até ao fim. Mandámos vir um fondue de chocolate com frutas. E quando se acabaram as frutas, foi mesmo à colherada. Muito bom.
De repetir... Excepto o cheiro. Apesar de ter um vestiário à entrada, para deixar casacos e diversos, este fim de semana, detectei um cheiro estranho no cachecol... a queijo. Está de parte para ser lavado em Lisboa.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Fim de semana
Este fim de semana foi diferente, apesar de ter sido passado em Leuven. Como na sexta-feira era feriado em Portugal, os meus progenitores vieram ver o ninho da sua cria.
Chegaram na sexta-feira a seguir ao almoço, e foram para o Hotel Professor, onde eu tinha feito reservas para duas noites. Fui lá ter com eles assim que eles chegaram. O hotel Professor fica muito bem localizado, mesmo no centro de Leuven, e perto de quase tudo. E o próprio hotel era bastante bom. Então o quarto dos meus pais, era maior que o meu estúdio!
Na sexta-feria estava um dia bastante desagradável, com muito frio e chuva. Lanchámos na Diensestraat e não resistimos a voltar ao hotel, para nos aquecermos, e estarmos um bocadinho a conversar. Fomos jantar à pizzaria Quo Vadis, que me tinha sido recomendada, e que é realmente muito boa. Só que a pizza era enorme, e eu comi tudo mais metade de um tiramisu com a minha irmã.
Como os quartos eram enormes e o single da minha irmã tinha duas camas, decidi ficar por ali com eles, em vez de andar sempre a ir ao estúdio e a voltar. O resultado do jantar foi que acordei às 4 da manhã com um pedaço de massa de cimento, quer dizer, pizza no estômago. A minha irmã também não conseguia dormir, e ficamos na conversa até âs 6.
Escusado será dizer que os grandes planos de irmos a Bruxelas no dia seguinte, ficaram logo pelo caminho. Tanto nós, como os meus país estávamos cansados e queriamos era aproveitar a companhia uns dos outros. Portanto passeamos pela feira de flores e legumes que havia ali perto, e depois fomos ao supermercado comprar o suficiente para um almoço no meu estúdio.
Pois é, o que eu tenho a dizer é que os meus pais ficaram encantados com o estúdio e sua localização, e eu fiquei a saber que aquele estúdio é pequeno demais para 4 pessoas! Principalmente, porque a minha mãe chega, põe uma toalha à cintura e trata de esfregar, lavar, cozinhar, e rearrumar-me a cozinha, sala e quase que chegava à casa de banho também!
Nessa tarde fomos ver o Groot Beginhof, que é uma zona realmente muito bonita, com a calçada antiga, e as casas baixinhas, os estábulos a fazer de garagem para bicicletas, e as inumeras pontes por cima do Didje.
Jantámos no Wiering, apesar de ninguém estar com muita fome. Pedimos o entrecosto com mel, que estava realmente muito bom.
No domingo, depois de fazermos o check out do hotel, fomos até ao meu estúdio, e apesar de não querer que eles se fossem embora, tanta gente no meu estúdio também já me estava a fazer confusão!
Levei os meus pais e irmã até à estação de comboios, eles compraram os bilhetes para o aeroporto e lá foram. Foi difícil, a separação, porque normalmente sou eu que vou embora, mas desta vez fui eu que fiquei.
Senti muitas saudades, e não sei se foi melhor ou pior eles terem vindo cá este fim de semana. Na segunda-feira estava muito triste (até por causa de uma outra situação com uma pessoa de quem eu gosto muito), mas ontem já recuperei um bocado, e agora à medida que os dias passam e já falta pouco para voltar para casa, já estou mais animada novamente.
Está quase!
Chegaram na sexta-feira a seguir ao almoço, e foram para o Hotel Professor, onde eu tinha feito reservas para duas noites. Fui lá ter com eles assim que eles chegaram. O hotel Professor fica muito bem localizado, mesmo no centro de Leuven, e perto de quase tudo. E o próprio hotel era bastante bom. Então o quarto dos meus pais, era maior que o meu estúdio!
Na sexta-feria estava um dia bastante desagradável, com muito frio e chuva. Lanchámos na Diensestraat e não resistimos a voltar ao hotel, para nos aquecermos, e estarmos um bocadinho a conversar. Fomos jantar à pizzaria Quo Vadis, que me tinha sido recomendada, e que é realmente muito boa. Só que a pizza era enorme, e eu comi tudo mais metade de um tiramisu com a minha irmã.
Como os quartos eram enormes e o single da minha irmã tinha duas camas, decidi ficar por ali com eles, em vez de andar sempre a ir ao estúdio e a voltar. O resultado do jantar foi que acordei às 4 da manhã com um pedaço de massa de cimento, quer dizer, pizza no estômago. A minha irmã também não conseguia dormir, e ficamos na conversa até âs 6.
Escusado será dizer que os grandes planos de irmos a Bruxelas no dia seguinte, ficaram logo pelo caminho. Tanto nós, como os meus país estávamos cansados e queriamos era aproveitar a companhia uns dos outros. Portanto passeamos pela feira de flores e legumes que havia ali perto, e depois fomos ao supermercado comprar o suficiente para um almoço no meu estúdio.
Pois é, o que eu tenho a dizer é que os meus pais ficaram encantados com o estúdio e sua localização, e eu fiquei a saber que aquele estúdio é pequeno demais para 4 pessoas! Principalmente, porque a minha mãe chega, põe uma toalha à cintura e trata de esfregar, lavar, cozinhar, e rearrumar-me a cozinha, sala e quase que chegava à casa de banho também!
Nessa tarde fomos ver o Groot Beginhof, que é uma zona realmente muito bonita, com a calçada antiga, e as casas baixinhas, os estábulos a fazer de garagem para bicicletas, e as inumeras pontes por cima do Didje.
Jantámos no Wiering, apesar de ninguém estar com muita fome. Pedimos o entrecosto com mel, que estava realmente muito bom.
No domingo, depois de fazermos o check out do hotel, fomos até ao meu estúdio, e apesar de não querer que eles se fossem embora, tanta gente no meu estúdio também já me estava a fazer confusão!
Levei os meus pais e irmã até à estação de comboios, eles compraram os bilhetes para o aeroporto e lá foram. Foi difícil, a separação, porque normalmente sou eu que vou embora, mas desta vez fui eu que fiquei.
Senti muitas saudades, e não sei se foi melhor ou pior eles terem vindo cá este fim de semana. Na segunda-feira estava muito triste (até por causa de uma outra situação com uma pessoa de quem eu gosto muito), mas ontem já recuperei um bocado, e agora à medida que os dias passam e já falta pouco para voltar para casa, já estou mais animada novamente.
Está quase!
sexta-feira, dezembro 08, 2006
Mais tradições belgas
Para começar, eles sabem esticar bem o mês de Dezembro e a história das prendas. Enquanto que nós lutamos por em duas semanas, comermos os fritos, doces e comezainas que se preparam no Natal, eles aqui começam logo no dia 6.
No dia 6 de Dezembro, o Saint Nicolas, mais os seus ajudantes ZwaiterPiet, distribuem chocolates e laranjas pelas crianças que se portaram bem. Ora, este ano ele esqueceu-se do laboratório. Dedicamo-nos então a escrever cartas ao Saint Nicolas, com promessas de bom comportamento, e colocámos sapatos ao pé das secretárias com cenouras para os cavalos do Saint Nicolas, e uma cerveja para os ajudantes. Eu acrescentei um pacote de bolachas e uma saqueta de café.
No dia seguinte, recebemos um grande cesto cheio de figuras de chocolate e laranjas de massapão. O cheiro de chocolate neste laboratório!
Ao mesmo tempo, ontem tinhamos um seminário de manhã, e uma defesa de tese de Doutoramento de tarde.
É claro que o laboratório inteiro compareceu em peso à defesa de tese. Foi um momento bonito, e muito bem conduzido. Ainda agora comecei e já fiquei a pensar nesse dia daqui a uns anitos...
Depois de doutorada a aluna, houve uma recepção, onde houve entrega de prendas e flores, e toda a gente se dedicou a comer, beber, e congratular a recém Doutora.
Voltámos a pé, o que demorou algum tempo, mas que se fez bem, e encontramos a chefe no laboratório. Claro que a conversa descarrilou imediatamente para as cervejas, e lá vou eu e o Ricardo, para o Wiering com a chefe. Bebi uma Fambroos, mais conhecida por cerveja de gaja, apesar de eles tentarem valentemente endurecer a coisa, com um rótulo radical.
Conclusão, cheguei a casa às 11, bem coradinha e cheia de calor. Mas...
...continuo a não gostar de cerveja. Desculpem lá.
No dia 6 de Dezembro, o Saint Nicolas, mais os seus ajudantes ZwaiterPiet, distribuem chocolates e laranjas pelas crianças que se portaram bem. Ora, este ano ele esqueceu-se do laboratório. Dedicamo-nos então a escrever cartas ao Saint Nicolas, com promessas de bom comportamento, e colocámos sapatos ao pé das secretárias com cenouras para os cavalos do Saint Nicolas, e uma cerveja para os ajudantes. Eu acrescentei um pacote de bolachas e uma saqueta de café.
No dia seguinte, recebemos um grande cesto cheio de figuras de chocolate e laranjas de massapão. O cheiro de chocolate neste laboratório!
Ao mesmo tempo, ontem tinhamos um seminário de manhã, e uma defesa de tese de Doutoramento de tarde.
É claro que o laboratório inteiro compareceu em peso à defesa de tese. Foi um momento bonito, e muito bem conduzido. Ainda agora comecei e já fiquei a pensar nesse dia daqui a uns anitos...
Depois de doutorada a aluna, houve uma recepção, onde houve entrega de prendas e flores, e toda a gente se dedicou a comer, beber, e congratular a recém Doutora.
Voltámos a pé, o que demorou algum tempo, mas que se fez bem, e encontramos a chefe no laboratório. Claro que a conversa descarrilou imediatamente para as cervejas, e lá vou eu e o Ricardo, para o Wiering com a chefe. Bebi uma Fambroos, mais conhecida por cerveja de gaja, apesar de eles tentarem valentemente endurecer a coisa, com um rótulo radical.
Conclusão, cheguei a casa às 11, bem coradinha e cheia de calor. Mas...
...continuo a não gostar de cerveja. Desculpem lá.
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