Uma das coisas que gosto na investigacão é a liberdade de horários.
Se tenho de estar em algum sítio às 8 da manhã, lá estarei sem qualquer problema. Se tenho que ficar no laboratório até às 8 da noite, não há problema.
A vantagem, é que como posso chegar às 10 da manhã ao servico, também não me importo de ficar até mais tarde. Ou até chegar cedo e sair tarde, se tiver muito trabalho. Ir ao laboratório ao fim-de-semana. Faco tudo sem ralacões, porque afinal beneficia o meu trabalho.
Pois temos aqui uma invejosa, maluca, que está no laboratório das 8 da manhã às 8 da noite todos os dias, e acha que os outros também têm que estar. E depois anda a meter macaquinhos na cabeca das chefes e a criar fricões entre o pessoal absolutamente ridiculas. Como se eu duvidasse que o P. vai para Portugal trabalhar, e preciso que me assegurem que ele não vai lá para andar a passear.
É claro, que qualquer pessoa que atira pedras também tem telhados de vidro. A nossa amiga, está 12 horas no trabalho, mas pelo meio vai à aula de bateria, às comprinhas de roupa e ao médico. Assim também eu...
Esta conversa tira-me todo o gosto de trabalhar.
Vou passar a chegar ao laboratório às 9, mas às 5 em ponto estou a sair porta fora.
quinta-feira, setembro 25, 2008
quarta-feira, setembro 24, 2008
Around the World
A minha festa portuguesa foi quase um estudo.
O que eu descobri: não gostam de ovos moles, nunca tinham visto tremocos, não sabem o que é uma gelatina de morango para sobremesa.
Se fiquei desiludida? Não, achei hilariante. E tenho-me deliciado com os ovos moles que eles não quiseram nem tocar...
Ontem fui ao Ginásio da universidade inscrever-me. Encontrei 2 portugueses a fazer Erasmus, acabadinhos de chegar. Tratavam-me por você e tinham 20 anitos. Estou velha!!
Fiz um jantar português, de pataniscas de bacalhau, arroz de tomate e no final pêras bébadas em vinho do Porto. O meu convidado despachou as pataniscas todas e uma garrafa de vinho alentejano. Suspeito que gostou... :)
Os rapazes do restaurante italiano no meu prédio não deixam passar niguém sem tentarem angariar clientes. Ontem, o empregado quase que me fez prometer que lá ia esta semana. "Sola o con amici?" perguntou. "Sola" respondi e ele jurou solenemente que me ia atender com toda a atencão. Acho-lhes uma piada!
Este fim de semana espero ver finalmente a minha amiga colombiana, Natália.
Na próxima semana comeco o meu Flamengo. Pela 3a vez. Sem comentários.
Estamos a planear uma viagem a Salvador da Bahia, durante o Carnaval do próximo ano. Acho que vai ser o máximo!
E finalmente, o K tem-me andado a chatear para ir fazer surf com ele e com a A., para Carcavelos. Escolhas difíceis...
O que eu descobri: não gostam de ovos moles, nunca tinham visto tremocos, não sabem o que é uma gelatina de morango para sobremesa.
Se fiquei desiludida? Não, achei hilariante. E tenho-me deliciado com os ovos moles que eles não quiseram nem tocar...
Ontem fui ao Ginásio da universidade inscrever-me. Encontrei 2 portugueses a fazer Erasmus, acabadinhos de chegar. Tratavam-me por você e tinham 20 anitos. Estou velha!!
Fiz um jantar português, de pataniscas de bacalhau, arroz de tomate e no final pêras bébadas em vinho do Porto. O meu convidado despachou as pataniscas todas e uma garrafa de vinho alentejano. Suspeito que gostou... :)
Os rapazes do restaurante italiano no meu prédio não deixam passar niguém sem tentarem angariar clientes. Ontem, o empregado quase que me fez prometer que lá ia esta semana. "Sola o con amici?" perguntou. "Sola" respondi e ele jurou solenemente que me ia atender com toda a atencão. Acho-lhes uma piada!
Este fim de semana espero ver finalmente a minha amiga colombiana, Natália.
Na próxima semana comeco o meu Flamengo. Pela 3a vez. Sem comentários.
Estamos a planear uma viagem a Salvador da Bahia, durante o Carnaval do próximo ano. Acho que vai ser o máximo!
E finalmente, o K tem-me andado a chatear para ir fazer surf com ele e com a A., para Carcavelos. Escolhas difíceis...
segunda-feira, setembro 22, 2008
sexta-feira, setembro 19, 2008
Frio
Um dia fui juntando uma camisola, no outro um casaco, e tinha sempre frio.
Hoje vesti uma camisola grossa, meias de lã e fui buscar as botas à arrumacão.
O termómetro dizia 4 graus centígrados.
Cum caracas, pá!
Hoje vesti uma camisola grossa, meias de lã e fui buscar as botas à arrumacão.
O termómetro dizia 4 graus centígrados.
Cum caracas, pá!
quarta-feira, setembro 17, 2008
O regresso
Apesar de já ter vindo passar uns dias em Leuven, só agora considero que voltei de vez.
Na segunda-feira o aeroporto de Bruxelas estava um caos. Nao sei o que se estava a passar, mas toda aquela gente acabava por se acumular na estacão de comboios. Uma confusão!
Em casa ainda não tenho terraco, mas já há extintores em todos os andares. E no rés-do-chão abriu um restaurante italiano. O cheirinho na entrada do prédio, todos os dias quando chego a casa é algo de maravilhoso. lol Ou não fosse eu uma fã de pizzas e pastas.
Entretanto ontem, fico no laboratório até mais tarde para concluir um PCR e recebo um telefonema. Do outro lado uma voz pergunta "Carolina?". Era a Natalia, uma colombiana que conheci aqui em Leuven o ano passado numa visita que fiz a Gent. Está de volta para fazer o doutoramento. Falámos um bocado, e ficámos de nos encontrar no fim de semana. Ela anda muito ocupada com o início do ano académico, por isso dei-lhe o meu contacto para ela depois me dizer qualquer coisa.
E ainda agora recebi uma prenda directamente de Salvador da Baía,via Ricky, da Dani, a minha parceira do ski de iniciantes. :) A figura de uma Baiana, completa com mesa, acarajé, pimentos e gambas, mais umas cocadas baianas, tudo enrolado numa fitinha do Senhor do Bonfim. Adorei, não só a prenda, como a lembranca. Tenho mesmo de ir a Salvador da Baia no próximo ano.
Amanhã dou uma festa portuguesa, com os típicos chouricos, paios, queijos de cabra, marmelada, azeitonas, tremocos e pão saloio, acompanhados de vinho alentejano. Vou pôr estes belgas todos malucos com a comezaina portuguesa... lol
Na segunda-feira o aeroporto de Bruxelas estava um caos. Nao sei o que se estava a passar, mas toda aquela gente acabava por se acumular na estacão de comboios. Uma confusão!
Em casa ainda não tenho terraco, mas já há extintores em todos os andares. E no rés-do-chão abriu um restaurante italiano. O cheirinho na entrada do prédio, todos os dias quando chego a casa é algo de maravilhoso. lol Ou não fosse eu uma fã de pizzas e pastas.
Entretanto ontem, fico no laboratório até mais tarde para concluir um PCR e recebo um telefonema. Do outro lado uma voz pergunta "Carolina?". Era a Natalia, uma colombiana que conheci aqui em Leuven o ano passado numa visita que fiz a Gent. Está de volta para fazer o doutoramento. Falámos um bocado, e ficámos de nos encontrar no fim de semana. Ela anda muito ocupada com o início do ano académico, por isso dei-lhe o meu contacto para ela depois me dizer qualquer coisa.
E ainda agora recebi uma prenda directamente de Salvador da Baía,via Ricky, da Dani, a minha parceira do ski de iniciantes. :) A figura de uma Baiana, completa com mesa, acarajé, pimentos e gambas, mais umas cocadas baianas, tudo enrolado numa fitinha do Senhor do Bonfim. Adorei, não só a prenda, como a lembranca. Tenho mesmo de ir a Salvador da Baia no próximo ano.
Amanhã dou uma festa portuguesa, com os típicos chouricos, paios, queijos de cabra, marmelada, azeitonas, tremocos e pão saloio, acompanhados de vinho alentejano. Vou pôr estes belgas todos malucos com a comezaina portuguesa... lol
sexta-feira, setembro 12, 2008
Animais como nós
Ter um animal de estimação é algo que nos altera.
Ter um cão como animal de estimação é como sofrer um sismo interno. Algo dentro de nós se rearranja, os sentimentos alteram-se.
Não quero com isto excluir os gatos, mas os cães têm um comportamento diferente: vêm a correr à porta dar as boas vindas quando chegamos, deleitam-se com festas e não conseguem estar sozinhos (enquanto estiver alguém em casa estarão certamente lá ao pé). Também dependem de nós para satisfazer as suas necessidades, como comida, rua e carinho.
Quase 5 anos depois da Lusa ter chegado a nossa casa, todos mudámos. Deliciamo-nos com a sua companhia, o focinho pousado no nosso colo e as marradinhas com a cabeça a pedir para ir à rua. Chateamo-nos porque nos ladra às refeições, ressona que se farta e passea-se pela casa durante a noite, resfolegando e não deixando ninguém dormir. Preocupamo-nos quando ladra subitamente, está apática ou doente. Vamos a correr com ela para o hospital à meia-noite, quando é preciso.
A minha irmã chama-lhe bébé.
O meu pai adora brincar com ela.
A minha mãe fala com ela como se fosse uma criança pequena.
Eu dou-lhe beijos no focinho.
Será que a mimamos de mais?
Nah!!! :)
terça-feira, setembro 09, 2008
Férias
Onde estive durante 2 semanas.
Pois é, contruimos uma piscina na casa de Aveiro.
Os arranjos à volta ainda não estão feitos, pois vai ter umas sebes altas para proteger do vento e, claro, uma cerca a toda a volta com porta e fechadura, por razões de segurança.
Não tanto para nossa segurança, mas sabe-se lá quem para lá decide ir (o muro é facil de saltar) e depois ainda somos nós os responsáveis.
Mesmo assim já deu para umas banhocas e uns mergulhos, com água nos 24°C.
Pena que já tenham acabado as férias...
Google parte 2
Eu já tinha falado no imprescindivel papel do Google no caso de plágio de um trabalho meu, mas agora é que o Google se embrenhou intrinsecamente: todos os trabalhos aceites a futuros congressos serão passados pelo Google para verificar se não são cópias de outros artigos.
E isso inclui já o próximo CROI.
Adicionalmente, trabalhos aceites em congressos em que o autor não se apresente com o respectivo poster, não serão posteriormente publicados.
Muito bem.
E isso inclui já o próximo CROI.
Adicionalmente, trabalhos aceites em congressos em que o autor não se apresente com o respectivo poster, não serão posteriormente publicados.
Muito bem.
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