Um dos dias que estive em Londres, andei com a minha irmã, fashionista até à ponta dos cabelos, pelas principais lojas, porque ela precisava de comprar umas botas. É que isto das sabrinas é muito giro (e toda a gente andava com elas, apesar do frio!), mas com a chuva apetece algo mais quentinho.
Já no final da tarde, a minha irmã continuava a insistir em irmos à Abercrombie & Fitch. Eu que só vou a alguma loja com um intuito muito específico, não percebia esta insistência. Lá andámos à caça da loja, ajudadas por várias pessoas em contramão com sacos da marca. Finalmente parámos em frente a um edíficio com ar de museu, numa perpendicular da Regent St.
O que eu sei da marca é pouco e sintético: marca de roupa americana, tipo Ralph Lauren, com campanhas recheadas de modelos masculinos sempre muito esparsamente vestidos.
A segurar as portas da loja, encontravam-se dois modelos, vestidos de Abercrombie. Entramos. Estamos numa casa gigantesca, com quadros e vitrines por todo o lado. A luz é fraca e a música de dança ressona pelo espaço. No andar de cima, pessoas dançam numa varanda. Todos os centimetros quadrados de espaço estão ocupados por pessoas. Se fosse uma festa, era certamente a melhor festa a que eu já fui. Muita gente (rapazes e raparigas) bonita, boa música e um espaço fantástico.
Como loja não funciona. É quase impossível ver as roupas e as várias salas são demasiado pequenas para tanta gente. Acabam por pôr empregadas a controlar as entradas na zona da caixas: só passa quem tiver roupa para pagar. Com um espaço tão grande acaba por ser inevitável que, quando a minha irmã pergunta pela localização de uma camisola, a empregada diga que já não há. Provavelmente não sabe onde estão...
Estamos dentro da loja há 10 minutos e peço desesperadamente para nos irmos embora. Andamos às voltas no escuro, escadas acima e abaixo, sala e mais saleta, até que encontramos novamente as portas e os dois modelos.
Respiro de alívio quando finalmente ponho o pé na rua. Cá fora no passeio, as pessoas fazem fila por detrás de uma corda de veludo, à espera para entrar, tipo discoteca.
Surreal.
segunda-feira, dezembro 17, 2007
terça-feira, dezembro 11, 2007
Prenda de Natal
Este fim de semana fui a Londres receber a minha prenda de Natal da minha irmã: na sexta feira fui assistir ao concerto dos Take That.
Não foi uma grande surpresa, mas foi uma grande prenda. A minha irmã conseguiu uns bons bilhetes (apesar de ter pago o equivalente a um ordenado minimo português por cada UM!) e os rapazes não desapontaram ninguém.
Como de costume, os efeitos especiais são mais que muitos, os cenários de cada música apropriados, os fãs fazem uma festa, os Take That metem-se com o público e uns com os outros.
Um exemplo magnifico: depois de cantarem no palco localizado no meio da plateia, ao qual chegaram através de um corredor suspenso, o Jason diz "On our last tour we got back to the stage through the crowd. And we were so severely molested that we just had to do it again." e lá saltam os 4 para a plateia, onde tudo o que é segurança tenta conter as fãs.
Houve muitos momentos altos, como o Could it be Magic, em que o Gary cantou uma versão fenomenal, enquanto bailarinas vestidas de fadas, suspensas por cima do palco atiravam uma «chuva» de papelinhos brancos. Ou quando depois de tocar o Wooden Boat, o Jason, muito emocionado, agradeceu à audiência (em 17 anos é a primeira música em que é ele o cantor). Ou quando os vários membros da banda puseram o público à prova, desafiando-nos com frases de músicas antigas, às quais todo o O2 respondia em coro.
Pareceu um instantinho, e não foi tão emocionante como o do ano passado, mas provou mais uma vez que os Take That estão ai para durar e que eu estou para durar com eles.
Não foi uma grande surpresa, mas foi uma grande prenda. A minha irmã conseguiu uns bons bilhetes (apesar de ter pago o equivalente a um ordenado minimo português por cada UM!) e os rapazes não desapontaram ninguém.
Como de costume, os efeitos especiais são mais que muitos, os cenários de cada música apropriados, os fãs fazem uma festa, os Take That metem-se com o público e uns com os outros.
Um exemplo magnifico: depois de cantarem no palco localizado no meio da plateia, ao qual chegaram através de um corredor suspenso, o Jason diz "On our last tour we got back to the stage through the crowd. And we were so severely molested that we just had to do it again." e lá saltam os 4 para a plateia, onde tudo o que é segurança tenta conter as fãs.
Houve muitos momentos altos, como o Could it be Magic, em que o Gary cantou uma versão fenomenal, enquanto bailarinas vestidas de fadas, suspensas por cima do palco atiravam uma «chuva» de papelinhos brancos. Ou quando depois de tocar o Wooden Boat, o Jason, muito emocionado, agradeceu à audiência (em 17 anos é a primeira música em que é ele o cantor). Ou quando os vários membros da banda puseram o público à prova, desafiando-nos com frases de músicas antigas, às quais todo o O2 respondia em coro.
Pareceu um instantinho, e não foi tão emocionante como o do ano passado, mas provou mais uma vez que os Take That estão ai para durar e que eu estou para durar com eles.
quarta-feira, dezembro 05, 2007
Sinto...
...que me andaram a fazer de parva.
...que não foram frontais e honestos comigo.
...vontade de mandar isto tudo a um sítio que nós sabemos.
...que não foram frontais e honestos comigo.
...vontade de mandar isto tudo a um sítio que nós sabemos.
domingo, dezembro 02, 2007
All I want for Christmas
Continuando no tema natalício, temos aqui outra música de Natal que eu gosto.
A versão mais conhecida é certamente a da Mariah Carey, mas é sempre saudável ver uma rapariga de 12 anos a cantar melhor que a veterana.
Esta cena aparece em Love Actually, um filme romantico passado no Natal, em que nem toda a gente fica com a pessoa que ama, nem todos os casamentos resultam perfeitamente, e em que as circunstãncias da vida são bem dificeis, mas em que o primeiro-ministro, o escritor azelha e o duplo de nus também têm direito a um romancezito.
Mas agora, e sem mais demoras, senhores e senhoras... Olivia Olson!
A versão mais conhecida é certamente a da Mariah Carey, mas é sempre saudável ver uma rapariga de 12 anos a cantar melhor que a veterana.
Esta cena aparece em Love Actually, um filme romantico passado no Natal, em que nem toda a gente fica com a pessoa que ama, nem todos os casamentos resultam perfeitamente, e em que as circunstãncias da vida são bem dificeis, mas em que o primeiro-ministro, o escritor azelha e o duplo de nus também têm direito a um romancezito.
Mas agora, e sem mais demoras, senhores e senhoras... Olivia Olson!
quinta-feira, novembro 22, 2007
What's this?
Entremos no espirito do Natal, que já não está muito longe...
Para começar, uma música que me espeta um sorriso bem largo nos lábios.
"What's this?" é do filme "Nightmare before Christimas" do Tim Burton, e foi escrita por Danny Elfman. Esta é a versao rock dos Fall Out Boy.
"What's this?
There are children throwing snowballs
Instead of throwing heads
They're busy building toys
And absolutely no one's dead!"
Para começar, uma música que me espeta um sorriso bem largo nos lábios.
"What's this?" é do filme "Nightmare before Christimas" do Tim Burton, e foi escrita por Danny Elfman. Esta é a versao rock dos Fall Out Boy.
"What's this?
There are children throwing snowballs
Instead of throwing heads
They're busy building toys
And absolutely no one's dead!"
sexta-feira, novembro 16, 2007
O estado das coisas
Este post é dedicado à Lia.
A minha irmã, com uma licenciatura na área da Medicina humana, tentou concorrer às vagas para licenciados que as Faculdades de Medicina disponibilizam todos os anos.
Concorreu às faculdades de Lisboa e Porto. E como acontece a quem anda nestas andanças, ela conhece a maior parte dos outros candidatos. Uma revisão rápida: vários colegas dela, um farmacêutico que o ano passado entrou em medicina na universidade da Beira Interior mas que recusou a vaga, e uma jovem, filha de medicos venerados, que o ano passado, utilizando o mesmo método, entrou na Universidade do Porto.
O que aconteceu este ano?
Os colegas ficaram pelo caminho.
O farmacêutico não conseguiu entrar pelo concurso de licenciados, mas entrou pelo concurso normal (tem repetido as especifícas quase todos os anos).
A jovem estudante de medicina do Porto, ficou de fora da lista de admitidos a concurso de um grande hospital lisboeta, juntamente com a minha irmã. Foram admitidos um par de dezenas de pessoas, e excluidos umas boas centenas.
Um mês depois...
A minha irmã é surpreendida por uma "nova" lista, onde se encontra admitida, juntamente com a jovem estudante e muitas outras centenas de pessoas. De fora ficam meia dúzia de infelizes.
Passando à selecção para entrevista, encontra-se a "sortuda" jovem estudante.
Resultado final: a jovem estudante entra no magnífico hospital lisboeta. É de salientar que ela JÁ estava em medicina e tinha acabado de concluir o 4o ano no Porto.
Adoro o meu país.
A minha irmã, com uma licenciatura na área da Medicina humana, tentou concorrer às vagas para licenciados que as Faculdades de Medicina disponibilizam todos os anos.
Concorreu às faculdades de Lisboa e Porto. E como acontece a quem anda nestas andanças, ela conhece a maior parte dos outros candidatos. Uma revisão rápida: vários colegas dela, um farmacêutico que o ano passado entrou em medicina na universidade da Beira Interior mas que recusou a vaga, e uma jovem, filha de medicos venerados, que o ano passado, utilizando o mesmo método, entrou na Universidade do Porto.
O que aconteceu este ano?
Os colegas ficaram pelo caminho.
O farmacêutico não conseguiu entrar pelo concurso de licenciados, mas entrou pelo concurso normal (tem repetido as especifícas quase todos os anos).
A jovem estudante de medicina do Porto, ficou de fora da lista de admitidos a concurso de um grande hospital lisboeta, juntamente com a minha irmã. Foram admitidos um par de dezenas de pessoas, e excluidos umas boas centenas.
Um mês depois...
A minha irmã é surpreendida por uma "nova" lista, onde se encontra admitida, juntamente com a jovem estudante e muitas outras centenas de pessoas. De fora ficam meia dúzia de infelizes.
Passando à selecção para entrevista, encontra-se a "sortuda" jovem estudante.
Resultado final: a jovem estudante entra no magnífico hospital lisboeta. É de salientar que ela JÁ estava em medicina e tinha acabado de concluir o 4o ano no Porto.
Adoro o meu país.
quinta-feira, novembro 08, 2007
Spinning
A culpa é toda da Natalie. Que era giro e um bom exercício. Que não queria outra coisa. Se não queriamos experimentar.
Ontem à noite vesti as calças de ginástica e pus os ténis no saco. Pedalei para me encontrar com a Ana. Pedalámos para ir ter com o Kristof. Descemos o caminho a uma velocidade vertiginosa. Subimos a custo a muito inclinada encosta.
Chegamos ao local. Lá dentro esperam-nos... 20 bicicletas estacionárias. Sim, vamos fazer Indoor Cycling. :) Como não chegasse o outdoor cycling que tinhamos acabado de fazer!
A música é excelente. O selim é duro. O professor incentiva-nos. Bebe-se água e sua-se outra tanta. Rimo-nos. É me dedicada uma música ("Sweet Caroline", hehe). E acabou.
Arrumamos as coisas, saltamos para cima das nossas bicicletas e voltamos para casa.
Foi muito bom.
Ontem à noite vesti as calças de ginástica e pus os ténis no saco. Pedalei para me encontrar com a Ana. Pedalámos para ir ter com o Kristof. Descemos o caminho a uma velocidade vertiginosa. Subimos a custo a muito inclinada encosta.
Chegamos ao local. Lá dentro esperam-nos... 20 bicicletas estacionárias. Sim, vamos fazer Indoor Cycling. :) Como não chegasse o outdoor cycling que tinhamos acabado de fazer!
A música é excelente. O selim é duro. O professor incentiva-nos. Bebe-se água e sua-se outra tanta. Rimo-nos. É me dedicada uma música ("Sweet Caroline", hehe). E acabou.
Arrumamos as coisas, saltamos para cima das nossas bicicletas e voltamos para casa.
Foi muito bom.
terça-feira, novembro 06, 2007
Segundo este site o meu estado hoje é:
Your general well-being is momentarily bad.
Obrigadinha pela confirmação.
Your general well-being is momentarily bad.
Obrigadinha pela confirmação.
segunda-feira, outubro 29, 2007
Blah...
Já passou um mês desde que fui a Portugal. Os primeiros fins de semana passam-se sempre bem, com ir às compras e descansar. Ainda por cima este mês estive a acabar de arrumar o meu apartamento e a comprar coisas que precisava.
E depois há fins de semana, em que até sabe bem estar sozinha sem ter ninguém a chatear, fazer o que quero, descontrair, mimar-me a mim própria, nem que seja com simples gestos como pôr creme hidratante ou fazer a manicura, coisas que não tenho tempo de fazer durante a semana.
E finalmente temos aquele fim de semana, em que não nos apetece fazer nada, estamos fartos de estar sozinhos, e por mais que vegetemos durante 2 dias, chega a 2a feira e continuamos cansados.
Este último é o sinal de que estou há um tempo sem ir a Portugal ou a Londres, ou a qualquer sitio onde esteja a família.
É aparentemente a descrição da única palavra portuguesa sem tradução, porque não existe em mais nenhuma língua: saudade.
E depois há fins de semana, em que até sabe bem estar sozinha sem ter ninguém a chatear, fazer o que quero, descontrair, mimar-me a mim própria, nem que seja com simples gestos como pôr creme hidratante ou fazer a manicura, coisas que não tenho tempo de fazer durante a semana.
E finalmente temos aquele fim de semana, em que não nos apetece fazer nada, estamos fartos de estar sozinhos, e por mais que vegetemos durante 2 dias, chega a 2a feira e continuamos cansados.
Este último é o sinal de que estou há um tempo sem ir a Portugal ou a Londres, ou a qualquer sitio onde esteja a família.
É aparentemente a descrição da única palavra portuguesa sem tradução, porque não existe em mais nenhuma língua: saudade.
quinta-feira, outubro 11, 2007
Ok Go (again)
Tenho passado os últimos dois dias com esta música na cabeça e a dança nos pés.
Sim, o vídeo é engraçado, e eles fazem a coreografia perfeitamente, mas o mais curioso foi o autêntico fenómeno em que esta banda e a coreografia, se tornaram.
Já tinha falado deles aqui, exactamente por causa da coreografia, mas desta vez não vou fazer link ao video deles (que podem facilmente encontrar no YouTube, mas sim a uma amostra das centenas de pessoas que se deixaram contagiar pelos Ok Go.
Se arranjar mais 3 pessoas, também quero fazer isto. Voluntários? lol
Sim, o vídeo é engraçado, e eles fazem a coreografia perfeitamente, mas o mais curioso foi o autêntico fenómeno em que esta banda e a coreografia, se tornaram.
Já tinha falado deles aqui, exactamente por causa da coreografia, mas desta vez não vou fazer link ao video deles (que podem facilmente encontrar no YouTube, mas sim a uma amostra das centenas de pessoas que se deixaram contagiar pelos Ok Go.
Se arranjar mais 3 pessoas, também quero fazer isto. Voluntários? lol
terça-feira, outubro 09, 2007
Ricky Gervais
A culpa de tudo isto é do Nuno Markl. Ele é um fiel fã e seguidor do Mr. Gervais e recomendou o podcast que este fez para o Guardian, totalmente gratuito.
Para quem já conhecia o cómico da rádio era mais do mesmo, mas para mim, que nem um episódio do The Office tinha visto (e que realmente não consigo "engolir"), era tudo novidade.
Quase 2 anos depois, novamente graças ao Markl vou parar à Pilkipedia, onde tenho acesso aos antigos programas de rádio ao sábado à tarde, que Ricky Gervais fazia com Stephen Merchant, e onde curiosamente o produtor calhou ser um tal Karl Pilkington.
Foi o início do maior trio de comédia que conheço. E é isso que tenho estado a ouvir esta semana no serviço. E é por isso que tenho andado a fazer figuras parvas como rir histericamente, pôr as mãos na cabeça ou bater com a testa na mesa.
E no meio disto tudo o engraçado, é que o que me faz rir não é apenas as estranhas ideias do Karl, mas o riso explosivo do Ricky, ao qual eu simplesmente ainda não criei imunidade, e que me faz rir descontroladamente (que eu tento abafar o mais possível).
Aqui têm um exemplo animado, do tipo de insanidade que pode acontecer quando estes 3 homens se juntam numa sala com microfones.
Para quem já conhecia o cómico da rádio era mais do mesmo, mas para mim, que nem um episódio do The Office tinha visto (e que realmente não consigo "engolir"), era tudo novidade.
Quase 2 anos depois, novamente graças ao Markl vou parar à Pilkipedia, onde tenho acesso aos antigos programas de rádio ao sábado à tarde, que Ricky Gervais fazia com Stephen Merchant, e onde curiosamente o produtor calhou ser um tal Karl Pilkington.
Foi o início do maior trio de comédia que conheço. E é isso que tenho estado a ouvir esta semana no serviço. E é por isso que tenho andado a fazer figuras parvas como rir histericamente, pôr as mãos na cabeça ou bater com a testa na mesa.
E no meio disto tudo o engraçado, é que o que me faz rir não é apenas as estranhas ideias do Karl, mas o riso explosivo do Ricky, ao qual eu simplesmente ainda não criei imunidade, e que me faz rir descontroladamente (que eu tento abafar o mais possível).
Aqui têm um exemplo animado, do tipo de insanidade que pode acontecer quando estes 3 homens se juntam numa sala com microfones.
segunda-feira, outubro 08, 2007
FREE HUGS
Já vi este video algumas vezes, mas gosto sempre de o rever, e porque mentalmente é como que receber um abraço.
Portanto cá vai um abraço bem grande para todos vocês!
Para saberem a história do vídeo vão a Free Hugs Campaign.
Portanto cá vai um abraço bem grande para todos vocês!
Para saberem a história do vídeo vão a Free Hugs Campaign.
quinta-feira, outubro 04, 2007
God save the Queen
O final do concerto de Wembley em 1986, que ainda hoje me arrepia toda, com o estádio inteiro a cantar o hino.
"Thank you, beautiful people. Goodnight and God bless you."
"Thank you, beautiful people. Goodnight and God bless you."
sexta-feira, setembro 28, 2007
Burma
Desde há algum tempo que recebo a newsletter da Burma Campaign UK, com noticias e sugestões sobre acções a tomar contra empresas que financiam a ditadura militar, ou a insistir em sanções diplomáticas por parte dos outros países.
Esta semana, os próprios habitantes de Burma disseram CHEGA!, e foram para as ruas protestar. É importante notar que demonstrações políticas são expressamente proibidas no pais, e que para além de já terem preso centenas de monges budistas, a supressão das demonstrações já levou à morte de dezenas de protestantes.
Em 1988, há 20 anos, mais de 5 mil apoiantes pró-democracia foram massacrados durante uma demonstração. Aung San Suu Kyi, a representante eleita pelo povo e vencedora do prémio Nobel da Paz, encontra-se em prisão domiciliária há mais de 11 anos, sendo-lhe limitado a acesso a informação, alimentos e cuidados de saúde.
E porque isto me faz lembrar Timor, não queria deixar de lançar aqui o meu protesto e chamar a vossa atenção para o que se está a passar. Vamos ajudá-los a que seja desta, finalmente.
Esta semana, os próprios habitantes de Burma disseram CHEGA!, e foram para as ruas protestar. É importante notar que demonstrações políticas são expressamente proibidas no pais, e que para além de já terem preso centenas de monges budistas, a supressão das demonstrações já levou à morte de dezenas de protestantes.
Em 1988, há 20 anos, mais de 5 mil apoiantes pró-democracia foram massacrados durante uma demonstração. Aung San Suu Kyi, a representante eleita pelo povo e vencedora do prémio Nobel da Paz, encontra-se em prisão domiciliária há mais de 11 anos, sendo-lhe limitado a acesso a informação, alimentos e cuidados de saúde.
E porque isto me faz lembrar Timor, não queria deixar de lançar aqui o meu protesto e chamar a vossa atenção para o que se está a passar. Vamos ajudá-los a que seja desta, finalmente.
Para mais informações podem ir ao The Burma Campaign UK.
quarta-feira, setembro 26, 2007
Senhorios
A minha experiência com senhorios aqui na Bélgica tem sido boa. A minha primeira senhoria era uma senhora de idade simpática e atenta. O estúdio já não vai para novo, mas smpre que me queixei de algum problema, ela rapidamente tratou do assunto, sem qualquer queixa ou problema.
Agora mudei de casa, e o senhorio é um homem nos seus 40s, casado com uma Tailandesa, e foi ele que fez a maior parte da recuperação do edificio. Dizer que ele é simpático é pouco: mais solícito não consigo imaginar... Ele e a mulher levaram-me ao Ikea para EU escolher a mobilia que ELES iam comprar para o estúdio. E especialmente ela, fez questão que eu NÃO fosse ao Ikea de autocarro: se precisar telefono ao senhorio e ele leva-me lá...
Eu só sorria. Entretanto contaram-me que se conheceram na Nova Zelândia (ela tirou lá o curso) e que depois de 5 anos voltaram para a Bélgica. Uma vez cá, para ela se legalizar tiveram que casar. Eles a gozar que se casaram porque foram obrigados pela câmara...
Uma tarde surreal.
Agora mudei de casa, e o senhorio é um homem nos seus 40s, casado com uma Tailandesa, e foi ele que fez a maior parte da recuperação do edificio. Dizer que ele é simpático é pouco: mais solícito não consigo imaginar... Ele e a mulher levaram-me ao Ikea para EU escolher a mobilia que ELES iam comprar para o estúdio. E especialmente ela, fez questão que eu NÃO fosse ao Ikea de autocarro: se precisar telefono ao senhorio e ele leva-me lá...
Eu só sorria. Entretanto contaram-me que se conheceram na Nova Zelândia (ela tirou lá o curso) e que depois de 5 anos voltaram para a Bélgica. Uma vez cá, para ela se legalizar tiveram que casar. Eles a gozar que se casaram porque foram obrigados pela câmara...
Uma tarde surreal.
terça-feira, setembro 25, 2007
Rule The World
A música do filme "Stardust", que estreia no próximo mês, baseado num livro de Neil Gaiman.
sexta-feira, setembro 21, 2007
Christian Walz
Esta música é linda. Novamente, fiquei a conhecer mais um excelente artista porque alguém utilizou esta música para fazer um video.
Aqui fica o clip, mas também podem ir ao MySpace do jovem e ouvir as músicas.
Aqui fica o clip, mas também podem ir ao MySpace do jovem e ouvir as músicas.
domingo, setembro 02, 2007
Férias ainda
Também a mim me está a custar sair deste dolce fare niente estival...
A semana passada foi dedicada a ver os campeonatos mundiais do atletismo na televisão, o que me pôs os sonos trocados, porque a manhã em Osaka era a madrugada em Lisboa.
No entanto já comecei a acordar para a vida com uma refrescante visita à Loja do Cidadão. E foi catártico lidar ao mesmo tempo com elevados níveis de eficácia, para tratar de problemas devido a grandes doses de incompetência. Fiquei sem saber se devo ficar bem ou mal impressionada.
Na sexta-feira fui à praia. Que dia delicioso... Calor, água fria (mas suportável) e uma brisa agradável. Saímos da praia já passava das sete e meia.
A ver se esta semana começo a trabalhar qualquer coisita...
A semana passada foi dedicada a ver os campeonatos mundiais do atletismo na televisão, o que me pôs os sonos trocados, porque a manhã em Osaka era a madrugada em Lisboa.
No entanto já comecei a acordar para a vida com uma refrescante visita à Loja do Cidadão. E foi catártico lidar ao mesmo tempo com elevados níveis de eficácia, para tratar de problemas devido a grandes doses de incompetência. Fiquei sem saber se devo ficar bem ou mal impressionada.
Na sexta-feira fui à praia. Que dia delicioso... Calor, água fria (mas suportável) e uma brisa agradável. Saímos da praia já passava das sete e meia.
A ver se esta semana começo a trabalhar qualquer coisita...
quinta-feira, agosto 09, 2007
Sem qualquer objectivo
Um post só para arejar o blog.
- hoje chove torrencialmente. E está frio. E é deprimente.
- tenho trabalho, fotos de um bébé amoroso e as férias mesmo ai.
- recebo um sms hoje de manhã. Mensagem: OTA OK. Hmm...
- hoje chove torrencialmente. E está frio. E é deprimente.
- tenho trabalho, fotos de um bébé amoroso e as férias mesmo ai.
- recebo um sms hoje de manhã. Mensagem: OTA OK. Hmm...
quarta-feira, julho 25, 2007
Hot Fuzzzzz....
Vi este filme há umas semanas atrás, mas tinha de o ver outra vez. Foi o que fiz ontem à noite. É absolutamente hilariante.
A ideia é fazer uma espécie de homenagem cómica ao género dos policiais de acção, e para quem conhece algumas pérolas deste género vai poder apreciar totalmente este filme. Mas de resto também têm material suficiente para largar umas boas gargalhadas, quer seja comédia física ou diálogos.
O único senão é mesmo o sotaque inglês serrado. Para quem não está habituado a ver a Britcom, pode-se tornar impossivel perceber parte da história, a não ser que tenha legendas (o que a minha cópia não tem).
Cá têm o trailer, com uma mensagem inicial dos autores/actores. Divirtam-se!
A ideia é fazer uma espécie de homenagem cómica ao género dos policiais de acção, e para quem conhece algumas pérolas deste género vai poder apreciar totalmente este filme. Mas de resto também têm material suficiente para largar umas boas gargalhadas, quer seja comédia física ou diálogos.
O único senão é mesmo o sotaque inglês serrado. Para quem não está habituado a ver a Britcom, pode-se tornar impossivel perceber parte da história, a não ser que tenha legendas (o que a minha cópia não tem).
Cá têm o trailer, com uma mensagem inicial dos autores/actores. Divirtam-se!
terça-feira, julho 24, 2007
Começo de uma nova era...
... a era pós Harry Potter.
Para muitos foi o final de uma aventura de 10 anos, para a autora 17. Para mim, pelo menos uns bons 7 anos foi de certeza. Lembro-me que havia os dois primeiros livros e um zum zum acerca destes. Li o primeiro em duas horas. Engraçado, mas infantil. Não me identifiquei com ninguém em particular. O segundo foi pelo mesmo caminho, mas fiquei bastante menos impressionada. Até desapontada. O terceiro fez o click: Harry e os amigos já estão mais crescidinhos e há personagens adultas. E o tom começa a descer, perde a infantilidade e surge a acção e a aventura.
Já estava. A partir dai comprei o quarto livro em inglês e nunca mais parei.
E agora depois de ler o último? Bem, estou satisfeita com o final. O último livro tem mais acção que o último Die Hard, os personagens caiem mortos que nem pardais, mas tem cenas inesperadamente hilariantes assim como personagens que nos surpreendem (para o bem e para o mal).
Vai ser curioso ver o que a JK Rowling vai escrever a seguir...
Para muitos foi o final de uma aventura de 10 anos, para a autora 17. Para mim, pelo menos uns bons 7 anos foi de certeza. Lembro-me que havia os dois primeiros livros e um zum zum acerca destes. Li o primeiro em duas horas. Engraçado, mas infantil. Não me identifiquei com ninguém em particular. O segundo foi pelo mesmo caminho, mas fiquei bastante menos impressionada. Até desapontada. O terceiro fez o click: Harry e os amigos já estão mais crescidinhos e há personagens adultas. E o tom começa a descer, perde a infantilidade e surge a acção e a aventura.
Já estava. A partir dai comprei o quarto livro em inglês e nunca mais parei.
E agora depois de ler o último? Bem, estou satisfeita com o final. O último livro tem mais acção que o último Die Hard, os personagens caiem mortos que nem pardais, mas tem cenas inesperadamente hilariantes assim como personagens que nos surpreendem (para o bem e para o mal).
Vai ser curioso ver o que a JK Rowling vai escrever a seguir...
sexta-feira, julho 20, 2007
Dia P
P de Potter.
Hoje (ou melhor dizendo, amanhã) é o tão esperado dia por milhões de fãs. Passado 1 minuto da meia noite, os livros serão disponibilizados um pouco por todo o mundo.
Ainda não decidi onde vou comprar o meu. Costumo ir à FNAC do Almada Forum, para evitar multidões e jornalistas. Talvez tente o Colombo, a ver onde me safo com a maior rapidez e o minimo de palhaçadas, se na FNAC, se na Bertrand, mas o mais provável é mesmo ir à outra margem...
E depois é simples. É só ler.
A minha irmã está em Londres e tem uma festa de aniversário. Festa que vai acabar às 11, porque a melhor amiga da aniversariante quer ir comprar o livro à meia-noite. :) E claro que a minha irmã vai ver se consegue que lhe tragam um livro também!
Portanto meus amigos, desejem-me boa leitura...
Hoje (ou melhor dizendo, amanhã) é o tão esperado dia por milhões de fãs. Passado 1 minuto da meia noite, os livros serão disponibilizados um pouco por todo o mundo.
Ainda não decidi onde vou comprar o meu. Costumo ir à FNAC do Almada Forum, para evitar multidões e jornalistas. Talvez tente o Colombo, a ver onde me safo com a maior rapidez e o minimo de palhaçadas, se na FNAC, se na Bertrand, mas o mais provável é mesmo ir à outra margem...
E depois é simples. É só ler.
A minha irmã está em Londres e tem uma festa de aniversário. Festa que vai acabar às 11, porque a melhor amiga da aniversariante quer ir comprar o livro à meia-noite. :) E claro que a minha irmã vai ver se consegue que lhe tragam um livro também!
Portanto meus amigos, desejem-me boa leitura...
quarta-feira, julho 18, 2007
Like a feather
Ontem estava com este ritmo na cabeça. Apenas me lembrava que o apelido da jovem era parecido com português: Costa. A partir dai foi fácil descobrir esta pérola no YouTube.
Depois de verem isto não me venham falar novamente da Joss Stone.
Depois de verem isto não me venham falar novamente da Joss Stone.
segunda-feira, julho 16, 2007
SiCKO
Os filmes do Michael Moore, por mais controversos que sejam, costumam ser muito simples. Ele escolhe um tema, faz pesquisa bibliográfica, coordena entrevistas, filma tudo e edita.
E no meio de tudo isto, é o próprio governo que ajuda à festa, mantendo-o vigiado, proibindo-lhe a entrada e entrevistas, e tendo a segurança sempre avisada sobre o aparecimento do "gordo com o boné de basebal".
O novo documentário dele lida com o complexo sistema de saúde dos EUA. Um sistema que não é grátis nem universal.
Eu sei que aqui na Europa, a maior parte dos sistemas nacionais de saúde estão a rebentar pelas costuras, dão prejuízo, e são uma grande chatice no geral, mas... se não tiver um seguro de saúde, um individuo é tratado na mesma, e não posto à porta do hospital.
É claro que há quem diga que não quer pagar mais impostos para tratar dos bêbados e dos drogados. Compreendo. Mas isso faz parte do espírito por detrás de um serviço de saúde grátis e universal.
Como o meu (ex-)chefe costuma dizer, o SNS não foi criado para dar lucro. É ideal se não der prejuizo, mas o objectivo não é fazer dinheiro!
Cá vai o trailer do SiCKO, começando com mais uma bombástica frase do Sr. Bush.
E no meio de tudo isto, é o próprio governo que ajuda à festa, mantendo-o vigiado, proibindo-lhe a entrada e entrevistas, e tendo a segurança sempre avisada sobre o aparecimento do "gordo com o boné de basebal".
O novo documentário dele lida com o complexo sistema de saúde dos EUA. Um sistema que não é grátis nem universal.
Eu sei que aqui na Europa, a maior parte dos sistemas nacionais de saúde estão a rebentar pelas costuras, dão prejuízo, e são uma grande chatice no geral, mas... se não tiver um seguro de saúde, um individuo é tratado na mesma, e não posto à porta do hospital.
É claro que há quem diga que não quer pagar mais impostos para tratar dos bêbados e dos drogados. Compreendo. Mas isso faz parte do espírito por detrás de um serviço de saúde grátis e universal.
Como o meu (ex-)chefe costuma dizer, o SNS não foi criado para dar lucro. É ideal se não der prejuizo, mas o objectivo não é fazer dinheiro!
Cá vai o trailer do SiCKO, começando com mais uma bombástica frase do Sr. Bush.
sexta-feira, julho 06, 2007
Autocarro
Apesar de Leuven ser a cidade das bicicletas, o facto de após a inscrição na faculdade, recebermos um passe de autocarro de 1 ano grátis, ajuda a que rapidamente nos fartemos da bicicleta (principalmente quando está a chover).
Sim, se se vive no centro de Leuven, como eu, é muito mais prático e rápido ir de bicicleta. No entanto, se forem preguiçosos, como eu, em breve descobrem a maravilha de um serviço de autocarros pontuais.
Hoje apercebi-me de outra vantagem.
Indo de autocarro vou sentada (ou de pé) a observar a paisagem, as montras e as pessoas. A ouvir falar Flamengo. Vou no meio da cultura flamenga.
Hoje ao entrar no autocarro, após o aceno de cabeça do motorista e o meu sorriso de resposta, reparei imediatamente que os bancos traseiros iam ocupados por varios canídeos e os seus donos. Ia um senhor com dois cães, sentado ao lado de uma rapariga com um cão pequeno ao colo, e um rapaz com um enorme cão de guarda.
Não é raro ver cães nos autocarros, pois ao contrário de Portugal, são permitidos em todo o lado. No entanto, tantos e tão grandes já não é tão vulgar. Haverá algum acontecimento especial? :)
Duas paragens mais à frente senta-se um senhor ao meu lado, com um bom dia. Respondo, e o senhor mete imediatamente conversa, passando facilmente para o inglês. Em 5 minutos, pergunta-me de onde venho e o que estou a fazer e onde vivo, ao mesmo tempo que me diz que tem 2 filhos médicos no Instituto de Medicina Tropical em Antuérpia, que estiveram alguns anos no Quénia, que ele próprio foi professor durante 20 anos, mas que agora está a acompanhar a mulher, que tem cancro, já metastizado.
À saída do autocarro deu-me um aperto de mão e desejei-lhe as melhoras para a esposa.
Hoje valeu a pena ir de autocarro.
Sim, se se vive no centro de Leuven, como eu, é muito mais prático e rápido ir de bicicleta. No entanto, se forem preguiçosos, como eu, em breve descobrem a maravilha de um serviço de autocarros pontuais.
Hoje apercebi-me de outra vantagem.
Indo de autocarro vou sentada (ou de pé) a observar a paisagem, as montras e as pessoas. A ouvir falar Flamengo. Vou no meio da cultura flamenga.
Hoje ao entrar no autocarro, após o aceno de cabeça do motorista e o meu sorriso de resposta, reparei imediatamente que os bancos traseiros iam ocupados por varios canídeos e os seus donos. Ia um senhor com dois cães, sentado ao lado de uma rapariga com um cão pequeno ao colo, e um rapaz com um enorme cão de guarda.
Não é raro ver cães nos autocarros, pois ao contrário de Portugal, são permitidos em todo o lado. No entanto, tantos e tão grandes já não é tão vulgar. Haverá algum acontecimento especial? :)
Duas paragens mais à frente senta-se um senhor ao meu lado, com um bom dia. Respondo, e o senhor mete imediatamente conversa, passando facilmente para o inglês. Em 5 minutos, pergunta-me de onde venho e o que estou a fazer e onde vivo, ao mesmo tempo que me diz que tem 2 filhos médicos no Instituto de Medicina Tropical em Antuérpia, que estiveram alguns anos no Quénia, que ele próprio foi professor durante 20 anos, mas que agora está a acompanhar a mulher, que tem cancro, já metastizado.
À saída do autocarro deu-me um aperto de mão e desejei-lhe as melhoras para a esposa.
Hoje valeu a pena ir de autocarro.
quarta-feira, julho 04, 2007
Pormenores
Na segunda-feira fui visitar um estúdio. A descrição era favorável (quarto, sala, wc e cozinha), perto da estação e a um preço muito razoável.
O que só podia querer dizer que algo não ia bater certo.
O dono dos estúdios tem uma lojinha de sandes no rés-do-chão e mandou-me subir. Ultimo andar, escadas de madeira com menos de 50 cm de largura. Entro no estúdio e o rapaz que lá está agora pede-me desculpa pela confusão. O quarto fica uns degraus abaixo do resto do estúdio, e estava ocupado por dois colchões no chão. O wc era decente, mas a sala era um espaço que eu chamaria de hall, pois não devia ter mais de 2 metros de largura. Mas tinha espaço suficiente para ter 2 cadeiras, uma pequena mesa entre estas, e na parede oposta uma arca, com um ecrã plasma ENORME! Garanto-vos que era mesmo muito grande, pois eu tenho um LCD bem razoável em casa e aquele era bem maior.
O estúdio não era bem o que eu pretendia (o rapaz comentou que era dificil trazer a mobilia até ali a cima. Jura?!), mas achei piada às prioridades de um rapaz longe de casa e a viver sozinho: cama? Nah. TV e micro-ondas.
Desci e meti conversa com o dono. Aqui as pessoas estão tão pouco habituadas a uma personalidade mais mediterrânica, que me sinto uma autêntica flor social (coisa que estou longe de ser). Descobri que o dono do snack bar tem o doutoramento em microbiologia, área de manipulação genética, e que veio da Jordânia, e pela 165398a vez perguntaram me se era árabe/indiana/cigana/judia. Não. Sou morena.
O que só podia querer dizer que algo não ia bater certo.
O dono dos estúdios tem uma lojinha de sandes no rés-do-chão e mandou-me subir. Ultimo andar, escadas de madeira com menos de 50 cm de largura. Entro no estúdio e o rapaz que lá está agora pede-me desculpa pela confusão. O quarto fica uns degraus abaixo do resto do estúdio, e estava ocupado por dois colchões no chão. O wc era decente, mas a sala era um espaço que eu chamaria de hall, pois não devia ter mais de 2 metros de largura. Mas tinha espaço suficiente para ter 2 cadeiras, uma pequena mesa entre estas, e na parede oposta uma arca, com um ecrã plasma ENORME! Garanto-vos que era mesmo muito grande, pois eu tenho um LCD bem razoável em casa e aquele era bem maior.
O estúdio não era bem o que eu pretendia (o rapaz comentou que era dificil trazer a mobilia até ali a cima. Jura?!), mas achei piada às prioridades de um rapaz longe de casa e a viver sozinho: cama? Nah. TV e micro-ondas.
Desci e meti conversa com o dono. Aqui as pessoas estão tão pouco habituadas a uma personalidade mais mediterrânica, que me sinto uma autêntica flor social (coisa que estou longe de ser). Descobri que o dono do snack bar tem o doutoramento em microbiologia, área de manipulação genética, e que veio da Jordânia, e pela 165398a vez perguntaram me se era árabe/indiana/cigana/judia. Não. Sou morena.
116 dias
Foi o tempo que o jornalista da BBC em Gaza, Alan Johnston, esteve prisioneiro. Quase 4 meses, 3 dos quais passados num quarto com as janelas tapadas e sem ver o sol.
Substancialmente mais magro e com ar cansado, foi libertado ao Hamas esta madrugada.
Independentemente de o seu rapto ter sido uma maquinação política por parte do Hamas ou outros movimentos, para se fazerem a si próprios de heróis, o que interessa, é que o Alan está vivo e foi libertado.
Bem haja!
Substancialmente mais magro e com ar cansado, foi libertado ao Hamas esta madrugada.
Independentemente de o seu rapto ter sido uma maquinação política por parte do Hamas ou outros movimentos, para se fazerem a si próprios de heróis, o que interessa, é que o Alan está vivo e foi libertado.
Bem haja!
quinta-feira, junho 28, 2007
A melhor canção do momento
White Americans, what?
Nothing better to do?
Why don't you kick yourself out?
You're an immigrant too.
Who's using who?
What should we do?
Well you can't be a pimp
And a prostitute too.
Nothing better to do?
Why don't you kick yourself out?
You're an immigrant too.
Who's using who?
What should we do?
Well you can't be a pimp
And a prostitute too.
The White Stripes, Icky Thump
terça-feira, junho 26, 2007
Humorzinho bonito...
Estou chateada, irritada, comichosa... por várias razões, todas completamente fúteis, que somadas, servem para me pôr neste estado. Passo a numerar:
- Amazon:(1) fiz uma encomenda na Amazona inglesa e outra na alemã, há uma semana. Os produtos ainda não foram enviados. Aquela gente anda a dormir? (2) Espero ansiosamente pela data de lançamento do DVD de uma série, que podia inclusive pré-encomendar, para no dia de lançamento ir ao site e o produto estar indisponível e sem previsão de quando o poderei encomendar.
- Tempo: é bonito andar a sofrer clima tropical durante umas semanas (chuva e humidade) para hoje estar Inverno?
- Habitação: estúdios no rés do chão, no 5° andar e no 2°. Caros. Novos. Mas caros. O que fazer?
- Trabalho: já tenho os resultados da sequenciação da contaminação, e apenas confirmam um resultado "impossível". Voltar à estaca zero...
- Amazon:(1) fiz uma encomenda na Amazona inglesa e outra na alemã, há uma semana. Os produtos ainda não foram enviados. Aquela gente anda a dormir? (2) Espero ansiosamente pela data de lançamento do DVD de uma série, que podia inclusive pré-encomendar, para no dia de lançamento ir ao site e o produto estar indisponível e sem previsão de quando o poderei encomendar.
- Tempo: é bonito andar a sofrer clima tropical durante umas semanas (chuva e humidade) para hoje estar Inverno?
- Habitação: estúdios no rés do chão, no 5° andar e no 2°. Caros. Novos. Mas caros. O que fazer?
- Trabalho: já tenho os resultados da sequenciação da contaminação, e apenas confirmam um resultado "impossível". Voltar à estaca zero...
quinta-feira, junho 21, 2007
China Heart
Here I am, all alone
Come see the girl with the china heart
Keep me safe, safe from harm
Hurt me and sound the alarm
Lovers they surrender
Cos nothing lasts forever
Can you free my heart?
My china heart, a work of art
So cold to those who play
I can easily break
My china heart, behind the glass
What good does it do?
I need someone like you
To love and warm me through
Every night, every day
I am the girl with the china heart
Lock and key, guarding
So look but I can't let you touch
Hungry dogs will chase you
If you try to get through
Dare you free my heart?
Come see the girl with the china heart
Keep me safe, safe from harm
Hurt me and sound the alarm
Lovers they surrender
Cos nothing lasts forever
Can you free my heart?
My china heart, a work of art
So cold to those who play
I can easily break
My china heart, behind the glass
What good does it do?
I need someone like you
To love and warm me through
Every night, every day
I am the girl with the china heart
Lock and key, guarding
So look but I can't let you touch
Hungry dogs will chase you
If you try to get through
Dare you free my heart?
Sophie Ellis-Bextor
segunda-feira, junho 18, 2007
Fantasma da Ópera
O Her Majesty's Theater é muito bonito e acolhedor, nada de grandes plateias. Apesar de estarmos nas últimas filas, estavamos em lugares centrais e não muito longe do palco. Pelo menos bem mais perto do que quando fomos ver o Equus.
O filme, que eu já conhecia não diverge em nada do musical, mas o espectáculo de estar a ver a história em palco, cantada ao vivo, é que torna o musical uma nova experiência. Principalmente o papel de Christine, é absolutamente esgotante, pois ela canta em quase todas as cenas. Não admira por isso que seja dividido por duas actrizes, apesar de no palco não nos apercebermos da troca.
Algumas cenas não são tão bem conseguidas, como o filme permite, principalmente quando vários personagens cantam ao mesmo tempo. A cena das Notes, uma das mais engraçadas e das minhas favoritas de trautear, foi uma cacofonia de som. Felizmente, a cena final, em que o trio amoroso canta, foi muito bem conseguida, com as diferentes vozes a sobressair na altura certa, coisa que não aconteceu em Notes. Com 8 pessoas a cantar letras diferentes, basicamente foi a cena mais ruidosa e imperceptivel do musical.
Os efeitos cenográficos foram magnificos, desde recriar um terraço do teatro até ao lago e caverna subterrânea do Fantasma.
No final, fiquei como sempre, fascinada com o esforço dos actores de fazer matinée e sessão da noite, todos os dias! Absolutamente espectacular ter o poder de cantar e dançar durante 2 horas e meia, duas vezes por dia, 6 dias por semana.
Deixo aqui o trailer do filme, para vos dar uma ideia do espectáculo visual que é este musical, que já celebrou 20 anos em palco.
O filme, que eu já conhecia não diverge em nada do musical, mas o espectáculo de estar a ver a história em palco, cantada ao vivo, é que torna o musical uma nova experiência. Principalmente o papel de Christine, é absolutamente esgotante, pois ela canta em quase todas as cenas. Não admira por isso que seja dividido por duas actrizes, apesar de no palco não nos apercebermos da troca.
Algumas cenas não são tão bem conseguidas, como o filme permite, principalmente quando vários personagens cantam ao mesmo tempo. A cena das Notes, uma das mais engraçadas e das minhas favoritas de trautear, foi uma cacofonia de som. Felizmente, a cena final, em que o trio amoroso canta, foi muito bem conseguida, com as diferentes vozes a sobressair na altura certa, coisa que não aconteceu em Notes. Com 8 pessoas a cantar letras diferentes, basicamente foi a cena mais ruidosa e imperceptivel do musical.
Os efeitos cenográficos foram magnificos, desde recriar um terraço do teatro até ao lago e caverna subterrânea do Fantasma.
No final, fiquei como sempre, fascinada com o esforço dos actores de fazer matinée e sessão da noite, todos os dias! Absolutamente espectacular ter o poder de cantar e dançar durante 2 horas e meia, duas vezes por dia, 6 dias por semana.
Deixo aqui o trailer do filme, para vos dar uma ideia do espectáculo visual que é este musical, que já celebrou 20 anos em palco.
Duas raparigas à solta em Londres
Este fim de semana fui a Londres visitar a minha irmã. São viagens que utilizamos para diminuir um pouco a distância da nossa casinha e do nosso país. Apesar de estarmos longe, estamos juntas, e podemos discutir e coscuvilhar, ver montras, divertirmo-nos um bocado.
Este fim de semana tinha sido planeado por mim. Queria levar a minha irmã a ver o Fantasma da Ópera, uma vez que ela gosta tanto do filme, e eu também, devo confessar. Sabemos cantar o musical todo de trás para a frente. :)
A minha irmã entretanto queria mimar-me, porque não tinha tido tempo para procurar uma prenda pelos meus anos (apesar dos DVDs do House) e Londres é certamente uma das melhores cidades para isso. E aqui, os leitores masculinos podem passar à frente. :) Fomos ao Harrods, onde almoçamos num dos restaurantes, e depois passeamos pela zona dos designers, a sonhar com o dia em que podemos pagar aqueles preços. Mas pelo menos pudemos ver e tocar, com particular enfâse para um vestido Valentino lindo de morrer. Não me lembro se tinha preço, mas acho que ultrapassava as 1000 libras. Nada de especial, portanto... lol
A minha irmã ficou especialmente interessada no Ted Baker, que tinha roupas interessantes e relativamente acessiveis, enquanto que eu espreitei os sapatos Miu Miu que tinham tido uns peep toe pumps de verniz fabulosos, mas que desta vez tinham expostos uns modelos bastante desengraçados (cujas cópias baratas, se podiam comprar na Zara, no edificio ao lado).
Seguimos para o Starbucks, para "kick up our heels", apesar de como a minha irmã comentou, nenhuma de nós estar de saltos. Eh!
Em seguida, nova meca do comercio, Harvey Nichols, ou Harvey Nics para os famosos. Ai a minha irmã marcou vez para eu ser submetida a uma nova técnica de beleza. Ir à Bliñk, fazer as sobrancelhas. Elas utilizam o "threading", uma técnica indiana para remover os pêlos desde a raiz. Foi rápido, eficaz, e incluiu massagem e creme. Claro que pelo preço... Digamos que a jovem ao meu lado, quando se levantou da cadeira vestiu um casaco Marc Jacobs, que eu e a minha irmã tinhamos estado a namorar no 3o andar (300 libras!). Portanto, um tratamento de luxo...
Seguimos depois rapidamente para Picadilly Circus, onde nos esperava o Fantasma da Ópera, que a minha irmã não sabia ainda que ia ver...
Este fim de semana tinha sido planeado por mim. Queria levar a minha irmã a ver o Fantasma da Ópera, uma vez que ela gosta tanto do filme, e eu também, devo confessar. Sabemos cantar o musical todo de trás para a frente. :)
A minha irmã entretanto queria mimar-me, porque não tinha tido tempo para procurar uma prenda pelos meus anos (apesar dos DVDs do House) e Londres é certamente uma das melhores cidades para isso. E aqui, os leitores masculinos podem passar à frente. :) Fomos ao Harrods, onde almoçamos num dos restaurantes, e depois passeamos pela zona dos designers, a sonhar com o dia em que podemos pagar aqueles preços. Mas pelo menos pudemos ver e tocar, com particular enfâse para um vestido Valentino lindo de morrer. Não me lembro se tinha preço, mas acho que ultrapassava as 1000 libras. Nada de especial, portanto... lol
A minha irmã ficou especialmente interessada no Ted Baker, que tinha roupas interessantes e relativamente acessiveis, enquanto que eu espreitei os sapatos Miu Miu que tinham tido uns peep toe pumps de verniz fabulosos, mas que desta vez tinham expostos uns modelos bastante desengraçados (cujas cópias baratas, se podiam comprar na Zara, no edificio ao lado).
Seguimos para o Starbucks, para "kick up our heels", apesar de como a minha irmã comentou, nenhuma de nós estar de saltos. Eh!
Em seguida, nova meca do comercio, Harvey Nichols, ou Harvey Nics para os famosos. Ai a minha irmã marcou vez para eu ser submetida a uma nova técnica de beleza. Ir à Bliñk, fazer as sobrancelhas. Elas utilizam o "threading", uma técnica indiana para remover os pêlos desde a raiz. Foi rápido, eficaz, e incluiu massagem e creme. Claro que pelo preço... Digamos que a jovem ao meu lado, quando se levantou da cadeira vestiu um casaco Marc Jacobs, que eu e a minha irmã tinhamos estado a namorar no 3o andar (300 libras!). Portanto, um tratamento de luxo...
Seguimos depois rapidamente para Picadilly Circus, onde nos esperava o Fantasma da Ópera, que a minha irmã não sabia ainda que ia ver...
sexta-feira, junho 15, 2007
Post esquizofrénico
Parte maniaca:
Ontem a minha irmã telefona-me antes ainda das 9 da manhã, o que com a diferença de fusos horários dá antes das 8 lá. Fiquei um pouco assustada, até conseguir falar com ela. Estava tudo bem com ela, mas o computador dela tinha morrido na noite anterior. Neste post já tinha contado o meu desespero quando fiquei sem computador, e ainda recentemente a Lusitana Paixão sofreu o mesmo.
A reacção da minha irmã não foi muito diferente. Dormiu mal e acordou cedissimo, telefonou ao meu pai e depois a mim, e em seguida foi a correr para o serviço para ver se telefonava para a HP. Atendeu-lhe um indiano (bem, o call center é na Índia), deu-lhe uma dicas e uns conselhos, e à hora de almoço a minha irmã correu para casa para ver se funcionavam.
Funcionaram. Mas o pânico dela e o nervosismo de toda a gente só de imaginar que ela ficava sem computador, fez-me pensar novamente na *enorme* dependência que temos das tecnologias. É claro que estando nós longe de casa, o computador torna-se o objecto mais importante da nossa vida. Se estivesse em casa a reacção dela tinha sido bem diferente, tal como a minha.
Mesmo assim, foi um episódio engraçado.
Já que estou nesta de coisas engraçadas e sobressaltos, na segunda feira a Ana estava bastante nervosa e chateada (com razão), e óbviamente calhou-me a mim o papel de palhaça, porque no caminho para casa de bicicleta, perdi o sapato duas vezes! Ao pedalar ele escorregava, saltava do pé e ficava para trás. Lá ia eu ao pé-coxinho, apoiada na bicicleta, apanhá-lo. Até eu me ri, portanto imagino que quem estivesse a ver, deve ter apanhado uma barrigada. LOL
Parte depressiva:
Depois das experiências laboratoriais não estarem a dar em nada na semana passada, resolvemos começar do início, das amostras. Dois dias depois, acabo de confirmar que ao fazer a purificação do RNA aconteceu uma contaminação (provavelmente uma gota que saltou para a ponta ou para outro tubo). O que quer dizer que chega 2a feira e vou ter de voltar ao início. Outra vez. Grrrrr......
Ontem a minha irmã telefona-me antes ainda das 9 da manhã, o que com a diferença de fusos horários dá antes das 8 lá. Fiquei um pouco assustada, até conseguir falar com ela. Estava tudo bem com ela, mas o computador dela tinha morrido na noite anterior. Neste post já tinha contado o meu desespero quando fiquei sem computador, e ainda recentemente a Lusitana Paixão sofreu o mesmo.
A reacção da minha irmã não foi muito diferente. Dormiu mal e acordou cedissimo, telefonou ao meu pai e depois a mim, e em seguida foi a correr para o serviço para ver se telefonava para a HP. Atendeu-lhe um indiano (bem, o call center é na Índia), deu-lhe uma dicas e uns conselhos, e à hora de almoço a minha irmã correu para casa para ver se funcionavam.
Funcionaram. Mas o pânico dela e o nervosismo de toda a gente só de imaginar que ela ficava sem computador, fez-me pensar novamente na *enorme* dependência que temos das tecnologias. É claro que estando nós longe de casa, o computador torna-se o objecto mais importante da nossa vida. Se estivesse em casa a reacção dela tinha sido bem diferente, tal como a minha.
Mesmo assim, foi um episódio engraçado.
Já que estou nesta de coisas engraçadas e sobressaltos, na segunda feira a Ana estava bastante nervosa e chateada (com razão), e óbviamente calhou-me a mim o papel de palhaça, porque no caminho para casa de bicicleta, perdi o sapato duas vezes! Ao pedalar ele escorregava, saltava do pé e ficava para trás. Lá ia eu ao pé-coxinho, apoiada na bicicleta, apanhá-lo. Até eu me ri, portanto imagino que quem estivesse a ver, deve ter apanhado uma barrigada. LOL
Parte depressiva:
Depois das experiências laboratoriais não estarem a dar em nada na semana passada, resolvemos começar do início, das amostras. Dois dias depois, acabo de confirmar que ao fazer a purificação do RNA aconteceu uma contaminação (provavelmente uma gota que saltou para a ponta ou para outro tubo). O que quer dizer que chega 2a feira e vou ter de voltar ao início. Outra vez. Grrrrr......
quinta-feira, junho 14, 2007
LiveJournal e Madeleine
O surgimento de novas pistas (ou não) sobre o caso Madeleine, lembrou-me novamente no que se passou no LiveJournal há duas semanas, e que podem ler neste post.
O que aconteceu foi que a equipa de Abuso do LJ recebeu diversas queixas sobre blogs de pedófilos. Após investigação, o LJ nada pode fazer, pois não encontrou ilegalidades. É chato, mas os sites não contêm fotos, nem provas, e portanto é dificil confirmar a veracidade da situação.
Um pequeno grupo de auto-denominados defensores das crianças, decidiu queixar-se então às empresas que fazem publicidade no LJ, afirmando que os anúncios se encontravam em sites pedófilos.
Ai a coisa ardeu. Afinal, podiam perder a publicidade e lá se ia o rico dinheirinho! Seguiu-se uma procura rápida e "porca" de blogs através dos interesses listados nos perfis dos utilizadores e a suspensão de 500 blogs. Resultado: um blog cujo interesse era "abuso sexual" foi suspenso. O que era? Uma comunidade de apoio a vítimas de abuso. Outro interesse foi "Lolita". E lá se foram umas quantas comunidades dedicadas à Lolita fashion e à discussão da obra de Nabukov. Portanto como vêem a coisa resultou em cheio....
E o resultado em cheio foi milhares de utilizadores, incluindo eu, a bater o pé e a exigir uma explicação. Eu não gosto de me vestir à Lolita (nem sabia que isso existia...), mas se há quem goste, força! Eu defendo a liberdade de expressão.
E pronto, foi isto que me pôs a mim (e não só) mal disposta e irritada nessa noite. Porque a resposta só apareceu quase 2 dias depois! Felizmente, mesmo virtual, esta manifestação pareceu resultar, pois os blogs e comunidades foram novamente publicados, excepto uma pequena minoria que realmente defendia ilegalidades, o que eu acho muito bem.
Achei engraçado conseguir tanta indignação e manifestá-la tão vociferosamente na internet, quando nunca iria a uma manifestação de rua. Pensava eu. Se calhar, da próxima vez, se achar que me estão a pisar direitos fundamentais, queixo-me, em vez de encolher os ombros e seguir a lengalenga do costume, que "a culpa é dos politicos, e do governo, e são todos iguais, o que se há-de fazer....".
O que aconteceu foi que a equipa de Abuso do LJ recebeu diversas queixas sobre blogs de pedófilos. Após investigação, o LJ nada pode fazer, pois não encontrou ilegalidades. É chato, mas os sites não contêm fotos, nem provas, e portanto é dificil confirmar a veracidade da situação.
Um pequeno grupo de auto-denominados defensores das crianças, decidiu queixar-se então às empresas que fazem publicidade no LJ, afirmando que os anúncios se encontravam em sites pedófilos.
Ai a coisa ardeu. Afinal, podiam perder a publicidade e lá se ia o rico dinheirinho! Seguiu-se uma procura rápida e "porca" de blogs através dos interesses listados nos perfis dos utilizadores e a suspensão de 500 blogs. Resultado: um blog cujo interesse era "abuso sexual" foi suspenso. O que era? Uma comunidade de apoio a vítimas de abuso. Outro interesse foi "Lolita". E lá se foram umas quantas comunidades dedicadas à Lolita fashion e à discussão da obra de Nabukov. Portanto como vêem a coisa resultou em cheio....
E o resultado em cheio foi milhares de utilizadores, incluindo eu, a bater o pé e a exigir uma explicação. Eu não gosto de me vestir à Lolita (nem sabia que isso existia...), mas se há quem goste, força! Eu defendo a liberdade de expressão.
E pronto, foi isto que me pôs a mim (e não só) mal disposta e irritada nessa noite. Porque a resposta só apareceu quase 2 dias depois! Felizmente, mesmo virtual, esta manifestação pareceu resultar, pois os blogs e comunidades foram novamente publicados, excepto uma pequena minoria que realmente defendia ilegalidades, o que eu acho muito bem.
Achei engraçado conseguir tanta indignação e manifestá-la tão vociferosamente na internet, quando nunca iria a uma manifestação de rua. Pensava eu. Se calhar, da próxima vez, se achar que me estão a pisar direitos fundamentais, queixo-me, em vez de encolher os ombros e seguir a lengalenga do costume, que "a culpa é dos politicos, e do governo, e são todos iguais, o que se há-de fazer....".
terça-feira, junho 12, 2007
Random Acts of Reality
Via um post no LiveJournal, fui parar a este blog. Escrito por um membro do LAS, London Ambulance Service, segue os casos que se encontram quando se é chamado de emergência pelo 112 (999 no R.U.): desde casos sérios como ataques cardíacos até cortes nas extremidades (pés e mãos), bébados e grávidas (a horas do parto, com carro próprio e a 1km de distância do hospital), arranjar camas e arrombar portas.
Tudo contado por Tom Reynolds (pseudónimo) duma forma engraçada, tocante, sarcástica ou irritada. E algumas vezes com fotos. Reynolds preserva impecavelmente a privacidade dos utentes que trata, ocultando detalhes que os possam identificar de qualquer maneira, incluindo o historial médico, localização ou detalhes específicos.
Excepto isso, Reynolds é extraordinariamente cândido com o leitor, admitindo a sua irritação ou fraqueza, o serviço que não correu bem, problemas familiares, convidando-nos para ir tomar uma bebida com ele (tem o telemovel disponivel no blog).
O blog vem desde 2003, e tenho estado a ler os arquivos. Há já algum tempo que queria fazer um post sobre este blog, que está permanentemente aberto no meu laptop em casa, mas o site esteve em baixo este fim de semana.
Vão lá, que dá uma boa leitura.
Tudo contado por Tom Reynolds (pseudónimo) duma forma engraçada, tocante, sarcástica ou irritada. E algumas vezes com fotos. Reynolds preserva impecavelmente a privacidade dos utentes que trata, ocultando detalhes que os possam identificar de qualquer maneira, incluindo o historial médico, localização ou detalhes específicos.
Excepto isso, Reynolds é extraordinariamente cândido com o leitor, admitindo a sua irritação ou fraqueza, o serviço que não correu bem, problemas familiares, convidando-nos para ir tomar uma bebida com ele (tem o telemovel disponivel no blog).
O blog vem desde 2003, e tenho estado a ler os arquivos. Há já algum tempo que queria fazer um post sobre este blog, que está permanentemente aberto no meu laptop em casa, mas o site esteve em baixo este fim de semana.
Vão lá, que dá uma boa leitura.
segunda-feira, junho 11, 2007
Stephen Lynch
Vi um vídeo feito por uma fã do Harry Potter no YouTube, em que ela utilizava a música "If I were gay" de um tal Stephen Lynch. Entre rolar no chão a rir e ficar "Ohh! Ele não disse aquilo!!!" fiquei completamente viciada.
A música é brilhante, hilariante e completamente politicamente INcorrecta. O que serve para categorizar TODAS as músicas de Lynch. Mas não pensem que ele é um homofóbico. Ele agarra em tudo, desde bébés, imigrantes, deficientes mentais, os para-olimpicos, Jesus, os avôs, a namorada, a filha, o melhor amigo (e a irmã deste)... e faz uma canção que consegue insultar e horrorizar até as almas menos sensíveis.
Aqui ponho a música Baby, mas aconselho a If I were gay, e depois todas as outras. E não esquecer, que este senhor é um cómico, apesar de não cantar nada mal...
*Atenção: linguagem MUITO ofensiva (e não estou a falar de palavrões...)*
A música é brilhante, hilariante e completamente politicamente INcorrecta. O que serve para categorizar TODAS as músicas de Lynch. Mas não pensem que ele é um homofóbico. Ele agarra em tudo, desde bébés, imigrantes, deficientes mentais, os para-olimpicos, Jesus, os avôs, a namorada, a filha, o melhor amigo (e a irmã deste)... e faz uma canção que consegue insultar e horrorizar até as almas menos sensíveis.
Aqui ponho a música Baby, mas aconselho a If I were gay, e depois todas as outras. E não esquecer, que este senhor é um cómico, apesar de não cantar nada mal...
*Atenção: linguagem MUITO ofensiva (e não estou a falar de palavrões...)*
quinta-feira, junho 07, 2007
Alan Johnston
Um post rápido para explicar este senhor que vai passar a estar no meu blog.
O correspondente da BBC em Gaza, Alan Johnston, foi raptado a 12 de Março e está desaparecido desde então.
Para mais informações ou para assinar a petição pela libertação deste jornalista, carreguem no icone.
Obrigada.
O correspondente da BBC em Gaza, Alan Johnston, foi raptado a 12 de Março e está desaparecido desde então.
Para mais informações ou para assinar a petição pela libertação deste jornalista, carreguem no icone.
Obrigada.
Petanca
Ontem um grupo de pessoal aqui do laboratório foi jogar Petanca para casa do Guido, o senhor da limpeza do lab, que se reformou há pouco tempo e para o qual fizemos uma festa de despedida.
Em troca, ele, que adora Petanca, desafiou-nos a ir jogar lá a casa dele. A organização ficou a cabo do Kristof. Encomendaram-se sandes de vários tipos e lá fomos todos em 3 carros.
O Guido mora relativamente longe de Leuven, numa zona muito agradável e calma, numa grande moradia. Na garagem tinha uma mesa montada com diversos comes e bebes, música, e no jardim, 3 campos de Petanca! Grande fã!
Quase toda a gente levou o seu set de bolas, e o Guido forneceu bolas ao resto do pessoal. Dividimo-nos em equipas, e lá fomos nós para a maratona de Petanca.
Há medida que a noite avançava (esteve luz do dia até perto das 22h e depois tivemos iluminação artificial), os ânimos foram aquecendo com o vinho e as cervejas e a competição foi ficando feroz.
No fim dos jogos, fizeram-se as contas e entregaram-se os prémios:
- Next time better (último lugar): Natalie
- 3° lugar: Carolina e Koen
- 2° lugar: Leen
- 1° lugar: Joke
E até tivemos direito a taças, e tenho aqui a minha em cima da mesa. lol
No regresso, andámos um pouco perdidos, depois lá nos encontramos, estivemos quase perdidos novamente, e finalmente lá conseguimos regressar a Leuven, são e salvos.
Em troca, ele, que adora Petanca, desafiou-nos a ir jogar lá a casa dele. A organização ficou a cabo do Kristof. Encomendaram-se sandes de vários tipos e lá fomos todos em 3 carros.
O Guido mora relativamente longe de Leuven, numa zona muito agradável e calma, numa grande moradia. Na garagem tinha uma mesa montada com diversos comes e bebes, música, e no jardim, 3 campos de Petanca! Grande fã!
Quase toda a gente levou o seu set de bolas, e o Guido forneceu bolas ao resto do pessoal. Dividimo-nos em equipas, e lá fomos nós para a maratona de Petanca.
Há medida que a noite avançava (esteve luz do dia até perto das 22h e depois tivemos iluminação artificial), os ânimos foram aquecendo com o vinho e as cervejas e a competição foi ficando feroz.
No fim dos jogos, fizeram-se as contas e entregaram-se os prémios:
- Next time better (último lugar): Natalie
- 3° lugar: Carolina e Koen
- 2° lugar: Leen
- 1° lugar: Joke
E até tivemos direito a taças, e tenho aqui a minha em cima da mesa. lol
No regresso, andámos um pouco perdidos, depois lá nos encontramos, estivemos quase perdidos novamente, e finalmente lá conseguimos regressar a Leuven, são e salvos.
quarta-feira, junho 06, 2007
Aniversário
Bem, cá estou eu um ano mais velha. Nem sei bem como é que isto aconteceu... ;)
No sábado fiz um belo dum lanche em casa para quem quis (e pode) aparecer. Tinha salgadinhos, quiches, doces miniaturas, croissants e pães de leite. E estava tudo uma delícia!
E consegui um bom saque (de prendas), senão vejamos:
- o cd do Michael Bublé (edição especial com DVD!), da Nádia
- caixa para o chá (bem gira, por sinal), da Claúdia
- cd ao vivo da Dave Mathews Band, do Rui e da Lia
- DVD Deuce Bigalow, um Gigolo na Europa, do Cristovão (er... digamos que não percebi esta...)
- ramo de flores, da Mercedes
- séries 1 e 2 do House, da minha irmã (os gags e a secção "deve ser lúpus" são de morrer)
- uma mala de ganga, da Marta (uma mulher nunca tem malas ou sapatos a mais)
- uma camisa de dormir da Bennetton, da Patricia
- uma torradeira, da Cândida (para a minha casita)
- um conjunto de lençois bordados à mão (lindos de morrer), da mãe
- uma drive externa de 120Gb da WD, do pai
Concluindo, a malta soube oferecer coisas que foram do práctico ao decorativo, do nerd ao feminino.
Ah, e ainda uma bergére, de carvalho decápé, da Conceição Vasco Costa, oferta dos papás para a minha casa. Ainda não pus os olhos nesta maravilha, mas só o nome impõe respeito! A tradução é: um cadeirão forrado, de mogno com umas pinceladas brancas. Parece-me bem.
No sábado fiz um belo dum lanche em casa para quem quis (e pode) aparecer. Tinha salgadinhos, quiches, doces miniaturas, croissants e pães de leite. E estava tudo uma delícia!
E consegui um bom saque (de prendas), senão vejamos:
- o cd do Michael Bublé (edição especial com DVD!), da Nádia
- caixa para o chá (bem gira, por sinal), da Claúdia
- cd ao vivo da Dave Mathews Band, do Rui e da Lia
- DVD Deuce Bigalow, um Gigolo na Europa, do Cristovão (er... digamos que não percebi esta...)
- ramo de flores, da Mercedes
- séries 1 e 2 do House, da minha irmã (os gags e a secção "deve ser lúpus" são de morrer)
- uma mala de ganga, da Marta (uma mulher nunca tem malas ou sapatos a mais)
- uma camisa de dormir da Bennetton, da Patricia
- uma torradeira, da Cândida (para a minha casita)
- um conjunto de lençois bordados à mão (lindos de morrer), da mãe
- uma drive externa de 120Gb da WD, do pai
Concluindo, a malta soube oferecer coisas que foram do práctico ao decorativo, do nerd ao feminino.
Ah, e ainda uma bergére, de carvalho decápé, da Conceição Vasco Costa, oferta dos papás para a minha casa. Ainda não pus os olhos nesta maravilha, mas só o nome impõe respeito! A tradução é: um cadeirão forrado, de mogno com umas pinceladas brancas. Parece-me bem.
quinta-feira, maio 31, 2007
Noite de stress
Exactamente. Pensava eu que a coisa não podia ser pior... mas afinal estava enganada. O belo do dia continuou pela noite.
Depois de um jantarinho apetitoso, já a começar a ficar cansada, deito-me. Navego pela internet, e meto-me na autêntica revolta popular que estava a acontecer no LiveJournal.
Irritação + irritação = insónia.
Levanto-me. São 1:30 da manhã. Penso em vir ao lab ver o resultado do último PCR, mas deixei a bicicleta no trabalho. Vou à cozinha e ponho-me a lavar a loiça. Parto um copo. Desisto da loiça, faço uma taça de cereais e volto para a cama.
Irritação + 2:30 da manhã = cansaço, finalmente!
No entanto irritação + insónia = dormir a manhã toda e chegar tardissimo ao trabalho, e de mau humor, ainda por cima.
Viva a Ana, por ter sugerido uma drink!!! Estava mesmo a precisar... :)
Depois de um jantarinho apetitoso, já a começar a ficar cansada, deito-me. Navego pela internet, e meto-me na autêntica revolta popular que estava a acontecer no LiveJournal.
Irritação + irritação = insónia.
Levanto-me. São 1:30 da manhã. Penso em vir ao lab ver o resultado do último PCR, mas deixei a bicicleta no trabalho. Vou à cozinha e ponho-me a lavar a loiça. Parto um copo. Desisto da loiça, faço uma taça de cereais e volto para a cama.
Irritação + 2:30 da manhã = cansaço, finalmente!
No entanto irritação + insónia = dormir a manhã toda e chegar tardissimo ao trabalho, e de mau humor, ainda por cima.
Viva a Ana, por ter sugerido uma drink!!! Estava mesmo a precisar... :)
quarta-feira, maio 30, 2007
Dia de Stress
Sabem aqueles dias em que uma pessoa se questiona porque saiu da cama?
Hoje não é um desses dias, porque eu sei exactamente porque sai (ou saltei) da cama: para me chatear.
Primeiro atiro com o alarme para um canto qualquer e quando acordo é quase meio dia. Dez minutos depois estava a sair de casa. O estado desta? Sem comentários.
Depois recebo um email do programa de milhas da Tap, Victoria. O que eu gosto de escrever emails para estes gajos. Escrevo sempre umas coisas tão poéticas! A resposta é a lengalenga do costume. Sobe-me a mostarda ao nariz. Escrevo uma resposta de rajada e maldigo a coisa durante 5 minutos à pobre da Ana, que não tem nada a ver com isto, mas que convenientemente está na mesa em frente e fala português.
Depois cirando pelos meus sites do costume, incluindo o LiveJournal, no qual eu pertenço a algumas comunidades e mantenho contacto com amigos internautas. E não é que o LJ está a apagar ou suspender todas as comunidades que tenham interesses menos próprios? Gostava de saber quem é que decide o que é próprio e impróprio...
Se há coisa que me irrita, é censura na internet. Se um site contêm temas adultos, coloca uma página de entrada, regista-se com os softwares de webnanny, e só lá vai parar quem quiser e carregar no botão a dizer "Sim, quero ver/ler/falar sobre temas altamente controversos". É simples.
Não é preciso vir o "xerife" da net, dizer-nos o que é bom para nós. E já agora não se esqueçam de tomar o óleo de fígado de bacalhau, e lavar os dentes antes da caminha, tá?
Numa altura em que existem milhares de pedófilos online, sem que ninguém possa fazer nada, censuram-se obras de ficção publicadas online porque descrevem cenas de sexo.
Grrrr....
Hoje não é um desses dias, porque eu sei exactamente porque sai (ou saltei) da cama: para me chatear.
Primeiro atiro com o alarme para um canto qualquer e quando acordo é quase meio dia. Dez minutos depois estava a sair de casa. O estado desta? Sem comentários.
Depois recebo um email do programa de milhas da Tap, Victoria. O que eu gosto de escrever emails para estes gajos. Escrevo sempre umas coisas tão poéticas! A resposta é a lengalenga do costume. Sobe-me a mostarda ao nariz. Escrevo uma resposta de rajada e maldigo a coisa durante 5 minutos à pobre da Ana, que não tem nada a ver com isto, mas que convenientemente está na mesa em frente e fala português.
Depois cirando pelos meus sites do costume, incluindo o LiveJournal, no qual eu pertenço a algumas comunidades e mantenho contacto com amigos internautas. E não é que o LJ está a apagar ou suspender todas as comunidades que tenham interesses menos próprios? Gostava de saber quem é que decide o que é próprio e impróprio...
Se há coisa que me irrita, é censura na internet. Se um site contêm temas adultos, coloca uma página de entrada, regista-se com os softwares de webnanny, e só lá vai parar quem quiser e carregar no botão a dizer "Sim, quero ver/ler/falar sobre temas altamente controversos". É simples.
Não é preciso vir o "xerife" da net, dizer-nos o que é bom para nós. E já agora não se esqueçam de tomar o óleo de fígado de bacalhau, e lavar os dentes antes da caminha, tá?
Numa altura em que existem milhares de pedófilos online, sem que ninguém possa fazer nada, censuram-se obras de ficção publicadas online porque descrevem cenas de sexo.
Grrrr....
terça-feira, maio 29, 2007
Long Way Down
Há quase dois anos atrás, quando estive em Dublin, aproveitei uma estante de pechinchas numa HMV e comprei um livro chamado Long Way Round, relatando uma qualquer viagem de dois tipos, um deles relativamente famoso, Ewan McGregor.
A história é interessante. Ambos actores num pequeno filme há mais de 10 anos, tornaram-se amigos por um amor comum de motos. Durante esses anos, um dos tópicos mais discutidos era fazerem uma grande viagem de moto. Após o sucesso da sua presença na saga Star Wars, Ewan "suspendeu" a carreira de actor por dois anos, e começou a magicar o que fazer nesse interregno.
O resultado foi o Long Way Round, em 2004, em que Ewan McGregor e Charley Boorman partiram de Londres para Nova Iorque, atravessando a Europa de Leste, a Rússia e os EUA. Tudo muito à amadora e com pouco dinheiro e assistência. Decidiram filmar a coisa na esperança que alguma televisão comprasse o documentário e os patrocinasse.
Tinham uma pequena equipa de apoio que os seguia de jipe, a horas e às vezes dias de distância. Andaram por pântanos, rios, lama, pontes feitas de uma tábua de madeira, acamparam, foram convidados para tendas e hoteis, e deixaram cair as motos vez e vez seguida (era preciso o outro parar e voltar atrás, uma vez que apenas um homem não conseguia pôr uma moto de pé novamente.)
O livro acabou por ser um verdadeiro achado, e sim o documentário foi comprado e passou na tv inglesa. Foi um sucesso!
Três anos mais tarde, voltam à carga, desta vez com patrocínio da BBC e mais condições (o projecto apoia a UNICEF). O princípio é o mesmo: eles vão sozinhos sem apoio directo, e o trajecto é do norte da Escócia ao sul de África.
Podem segui-los neste site Long Way Down, com posts, videos e fotos. Estão agora no sul de Itália...
Boa viagem!
PS-Aqui têm um gostinho do Long Way Round.
A história é interessante. Ambos actores num pequeno filme há mais de 10 anos, tornaram-se amigos por um amor comum de motos. Durante esses anos, um dos tópicos mais discutidos era fazerem uma grande viagem de moto. Após o sucesso da sua presença na saga Star Wars, Ewan "suspendeu" a carreira de actor por dois anos, e começou a magicar o que fazer nesse interregno.
O resultado foi o Long Way Round, em 2004, em que Ewan McGregor e Charley Boorman partiram de Londres para Nova Iorque, atravessando a Europa de Leste, a Rússia e os EUA. Tudo muito à amadora e com pouco dinheiro e assistência. Decidiram filmar a coisa na esperança que alguma televisão comprasse o documentário e os patrocinasse.
Tinham uma pequena equipa de apoio que os seguia de jipe, a horas e às vezes dias de distância. Andaram por pântanos, rios, lama, pontes feitas de uma tábua de madeira, acamparam, foram convidados para tendas e hoteis, e deixaram cair as motos vez e vez seguida (era preciso o outro parar e voltar atrás, uma vez que apenas um homem não conseguia pôr uma moto de pé novamente.)
O livro acabou por ser um verdadeiro achado, e sim o documentário foi comprado e passou na tv inglesa. Foi um sucesso!
Três anos mais tarde, voltam à carga, desta vez com patrocínio da BBC e mais condições (o projecto apoia a UNICEF). O princípio é o mesmo: eles vão sozinhos sem apoio directo, e o trajecto é do norte da Escócia ao sul de África.
Podem segui-los neste site Long Way Down, com posts, videos e fotos. Estão agora no sul de Itália...
Boa viagem!
PS-Aqui têm um gostinho do Long Way Round.
sexta-feira, maio 25, 2007
Slecht!
Pois, é mesmo assim que eu me sinto, depois do exame de leitura e audição de flamengo de ontem. Ok, eu não estudei. E não estudo há 1 ou 2 semanas, mas, mas, mas... *suspiro* É pá podiam ter posto um texto e uma conversa ainda MAIS díficil, não?
Bem, o que há-de uma pessoa fazer? Olha, ri-se, principalmente quando se chega cá fora e o valor da renda que as outras pessoas ouviram vai de 618 euros, passando por 680, 718 e 780, o que tornou a coisa num autêntico bingo! LOL
A Carolina NÃO vai passar a esta coisa, mas a Carolina vai estudar no fim de semana para o exame escrito na 3a feira. E depois, no próximo ano... inscrevo-me outra vez! ahahahaha
EDIT: A Carolina vai também apagar todo e qualquer comentário que contenha a palavra "trancada" quando aplicada como designação para o acto sexual e outros carinhoso epitetos. No vosso blog, façam o que quiserem, que no meu mando eu.
Bem, o que há-de uma pessoa fazer? Olha, ri-se, principalmente quando se chega cá fora e o valor da renda que as outras pessoas ouviram vai de 618 euros, passando por 680, 718 e 780, o que tornou a coisa num autêntico bingo! LOL
A Carolina NÃO vai passar a esta coisa, mas a Carolina vai estudar no fim de semana para o exame escrito na 3a feira. E depois, no próximo ano... inscrevo-me outra vez! ahahahaha
EDIT: A Carolina vai também apagar todo e qualquer comentário que contenha a palavra "trancada" quando aplicada como designação para o acto sexual e outros carinhoso epitetos. No vosso blog, façam o que quiserem, que no meu mando eu.
quinta-feira, maio 24, 2007
Notícia bombástica
Mas ainda antes da notícia BOMBÁSTICA, tenho que a dizer que enquanto procurava bilhetes para a Tour dos Take That (Novembro/Dezembro), que estão obviamente esgotadíssimos, descobri que o nosso amigo Michael Bublé também ia andar pelo continente Europeu.
Uma procura rápida originou uma data e local: 5 de Novembro, Sport Palais, Antuerpia, Bélgica. O bilhetes vão dos 34 aos 44 euros. Era lindo, não era? Oh, Blennius, não queres vir dai? Mais a malta do costume, claro!
Ah, e quanto à notícia BOMBÁSTICA? Fica para a próxima. LOL (PS- Acho que ando a ver Gato Fedorento a mais)
Uma procura rápida originou uma data e local: 5 de Novembro, Sport Palais, Antuerpia, Bélgica. O bilhetes vão dos 34 aos 44 euros. Era lindo, não era? Oh, Blennius, não queres vir dai? Mais a malta do costume, claro!
Ah, e quanto à notícia BOMBÁSTICA? Fica para a próxima. LOL (PS- Acho que ando a ver Gato Fedorento a mais)
terça-feira, maio 22, 2007
I'd Wait for Life
Vou continuar o meu plano subtil de conversão dos meus amigos em fãs dos Take That. lol
O próximo single deles, segue a música Shine no album, e também agora faz um bom complemento. Uma balada sem ser chata e demasiado açucarada.
O próximo single deles, segue a música Shine no album, e também agora faz um bom complemento. Uma balada sem ser chata e demasiado açucarada.
quinta-feira, maio 03, 2007
Michael Bublé
O que posso dizer deste grande senhor? É dos poucos artistas do qual sei nada ou quase nada sobre a sua vida pessoal. Sei que tem mais ou menos a minha idade e que é canadiano. That's it.
O resto ouve-se na voz. E o que se ouve é muito e muito talento. Há cerca de dois anos, já o nome me tinha passado pelo ouvido, o que me fez ouvir o segundo album, chamado It's Time. Durante mais de dois meses ouvi o album sem parar, de trás para a frente e de frente para trás. Versões fabulosas de músicas dos Beatles, e grandes clássicos de Sinatra e afins. Imediatamente arranjei o primeiro album, chamado Michael Bublé, que apesar de ter excelentes músicas como Moondance e Fever, não me conseguiu agarrar do mesmo modo.
Finalmente, esta semana sai o 3o album, Call me Irresponsible, e já está em grande rotação na minha iPod. Mais um conjunto de convidados de primeira categoria como o Ivan Lins e os Boyz II Men, e classe. Muita classe.
O album It's time começava assim...
O resto ouve-se na voz. E o que se ouve é muito e muito talento. Há cerca de dois anos, já o nome me tinha passado pelo ouvido, o que me fez ouvir o segundo album, chamado It's Time. Durante mais de dois meses ouvi o album sem parar, de trás para a frente e de frente para trás. Versões fabulosas de músicas dos Beatles, e grandes clássicos de Sinatra e afins. Imediatamente arranjei o primeiro album, chamado Michael Bublé, que apesar de ter excelentes músicas como Moondance e Fever, não me conseguiu agarrar do mesmo modo.
Finalmente, esta semana sai o 3o album, Call me Irresponsible, e já está em grande rotação na minha iPod. Mais um conjunto de convidados de primeira categoria como o Ivan Lins e os Boyz II Men, e classe. Muita classe.
O album It's time começava assim...
segunda-feira, abril 30, 2007
Magnífico
Ia fazer um outro post, mas depois de descobrir esta pérola, não podia resistir a pô-la aqui para guardar como recordação. A primeira vez que o RAP me fez rir, ainda antes de haver Gato Fedorento...
Senhoras e senhores, o rapper Bad Boy MC Crazy Motherfucker:
Senhoras e senhores, o rapper Bad Boy MC Crazy Motherfucker:
quinta-feira, abril 26, 2007
Love Today - MIKA
O que me põe a dançar no estúdio de manhã, a balançar na cadeira do laboratório, a pedalar com energia na bicicleta...
Love, love me...
Love, love me...
terça-feira, abril 24, 2007
You will lose...
Ai, que estas coisas dão cabo de mim! Principalmente porque estou a reler este livro em antecipação ao lançamento do filme e este trailer faz-me arrancar cabelos.
Ui, ui, este filme vai ser muito bom...
Ui, ui, este filme vai ser muito bom...
quinta-feira, abril 19, 2007
Gent
No final de Março fui a Gent, numa das excursões organizadas pelo ICC da faculdade. Já tinha experimentado ir a Bruxelas com eles e gostei, portanto decidi repetir.
Gent fica na Flandres, a cerca de 1 hora de autocarro de Leuven, e no seu auge durante a idade média, foi a segunda maior cidade da Europa, logo a seguir a Paris. Era maior que Londres! O comércio que a fez florescer foi o do tecido, que era produzido e vendido ali para quase todo o mundo.
A guia que nos acompanhou durante a manhã contou várias histórias engraçadas. Ao chegarmos perto do palácio do Gerald Duvel (o diabo), ficámos a saber que o senhor gostava de se ver livre daqueles de quem não gostava, e isso chegou a incluir o próprio filho, por estarem ambos interessados na mesma mulher. No entanto, o filho fez jus ao pai, e ao evitar a armadilha que lhe tinha sido montada, fez com que o pai caisse na armadilha, sendo assassinado pelos homens que tinha contratado para matarem o filho.
O palácio deu ainda para vermos o nível da cidade de Gent na idade média, cerca de 1,50m abaixo do que é hoje. Porque? Bem, na altura, o lixo era simplesmente atirado pela janela para a rua, e depois de se acumular demasiado, colocavam areia por cima e toca de deitar mais lixo. Eventualmente, acabaram por começar a contruir os edificios por cima do lixo e voilá!
Em seguida, fomos ver a catedral, onde se encontra o famoso triptico de Van Eyck "O Cordeiro Místico". A história do quadro apaixonou-me: mandado fazer por uma rica e importante família da época (representados no quadro rezando piamente ;)), foi colocado na capela privada desta família, na catedral. Mandado para Paris por ordem de Napoleão, começou assim as aventuras deste tríptico. Foi devolvido, vendido a um inglês, comprado pelo rei alemão, devolvido como espólio da I Guerra Mundial, e em 1934 roubaram um dos paineis laterais, que tinha pinturas de ambos os lados. O painel foi cortado a meio e a parte de trás deixada nos perdidos e achados da Gare Central em Bruxelas, com um aviso: "eu tenho a outra parte e quero um bom dinheiro por ele". Nunca se chegou a pagar o resgate e o ladrão de quem se suspeitava morreu subitamente pouco tempo depois.
Concluíndo, foi mandada fazer uma cópia a um pintor da época, que se encontra no local da parte roubada, juntamente com a parte que foi devolvida.
Mas tinha que vir o amigo Hitler e roubar o triptico novamente. Foi levado para Berlim, e já no final da II Guerra, para Itália e finalmente escondido numa mina de sal na Austria, onde foi salvo in extremis pelos Americanos que o devolveram à Bélgica.
O tríptico foi finalmente retirado da capela e encontra-se exposto numa sala guardada, dentro de uma protecção de vidro. Magnifico!
Outra curiosidade é a do dragão no topo da torre de vigia no centro de Gent. Reza a história que um dos duques da zona, ao passar em Constantinopla a caminho das cruzadas, reparou num dragão no topo de um minarete, a servir como protecção. Prontamente mandou retirar o dragão e trouxe o de volta com ele para Gent. Ora, este foi um bom conto, até recentemente se descobrir a conta dos fundidores de Gent que fizeram o dragão, e que foi pago pelo tal duque. O curioso, é que a história está tão enraizada, que ainda o ano passado um jornal turco exigiu o regresso do dragão à Turquia. :)
Foi um excelente dia, apesar do frio cortante. Deu para fazer uma amiga colombiana, a Natália, comprar umas garrafinhas de genevre de chocolate e de baunilha, e divertir-me com estas curiosidades.
Vou voltar...
Gent fica na Flandres, a cerca de 1 hora de autocarro de Leuven, e no seu auge durante a idade média, foi a segunda maior cidade da Europa, logo a seguir a Paris. Era maior que Londres! O comércio que a fez florescer foi o do tecido, que era produzido e vendido ali para quase todo o mundo.
A guia que nos acompanhou durante a manhã contou várias histórias engraçadas. Ao chegarmos perto do palácio do Gerald Duvel (o diabo), ficámos a saber que o senhor gostava de se ver livre daqueles de quem não gostava, e isso chegou a incluir o próprio filho, por estarem ambos interessados na mesma mulher. No entanto, o filho fez jus ao pai, e ao evitar a armadilha que lhe tinha sido montada, fez com que o pai caisse na armadilha, sendo assassinado pelos homens que tinha contratado para matarem o filho.
O palácio deu ainda para vermos o nível da cidade de Gent na idade média, cerca de 1,50m abaixo do que é hoje. Porque? Bem, na altura, o lixo era simplesmente atirado pela janela para a rua, e depois de se acumular demasiado, colocavam areia por cima e toca de deitar mais lixo. Eventualmente, acabaram por começar a contruir os edificios por cima do lixo e voilá!
Em seguida, fomos ver a catedral, onde se encontra o famoso triptico de Van Eyck "O Cordeiro Místico". A história do quadro apaixonou-me: mandado fazer por uma rica e importante família da época (representados no quadro rezando piamente ;)), foi colocado na capela privada desta família, na catedral. Mandado para Paris por ordem de Napoleão, começou assim as aventuras deste tríptico. Foi devolvido, vendido a um inglês, comprado pelo rei alemão, devolvido como espólio da I Guerra Mundial, e em 1934 roubaram um dos paineis laterais, que tinha pinturas de ambos os lados. O painel foi cortado a meio e a parte de trás deixada nos perdidos e achados da Gare Central em Bruxelas, com um aviso: "eu tenho a outra parte e quero um bom dinheiro por ele". Nunca se chegou a pagar o resgate e o ladrão de quem se suspeitava morreu subitamente pouco tempo depois.
Concluíndo, foi mandada fazer uma cópia a um pintor da época, que se encontra no local da parte roubada, juntamente com a parte que foi devolvida.
Mas tinha que vir o amigo Hitler e roubar o triptico novamente. Foi levado para Berlim, e já no final da II Guerra, para Itália e finalmente escondido numa mina de sal na Austria, onde foi salvo in extremis pelos Americanos que o devolveram à Bélgica.
O tríptico foi finalmente retirado da capela e encontra-se exposto numa sala guardada, dentro de uma protecção de vidro. Magnifico!
Outra curiosidade é a do dragão no topo da torre de vigia no centro de Gent. Reza a história que um dos duques da zona, ao passar em Constantinopla a caminho das cruzadas, reparou num dragão no topo de um minarete, a servir como protecção. Prontamente mandou retirar o dragão e trouxe o de volta com ele para Gent. Ora, este foi um bom conto, até recentemente se descobrir a conta dos fundidores de Gent que fizeram o dragão, e que foi pago pelo tal duque. O curioso, é que a história está tão enraizada, que ainda o ano passado um jornal turco exigiu o regresso do dragão à Turquia. :)
Foi um excelente dia, apesar do frio cortante. Deu para fazer uma amiga colombiana, a Natália, comprar umas garrafinhas de genevre de chocolate e de baunilha, e divertir-me com estas curiosidades.
Vou voltar...
quinta-feira, abril 05, 2007
Doente e irritada
Estou doente. E pouca ou nenhuma vontade de fazer seja lá o que for. Um pouco farta do pingo no nariz e dos espirros que quase me fazem cuspir um pulmão, literalmente.
Mas mesmo assim, consigo irritar-me. Com o quê? Estava eu a ler que o actor John Travolta teve de fazer uma aterragem de emergência quando voava da Alemanha para Nova Iorque, no seu Boeing 707 SOZINHO!!!!! A porra do avião leva 200 pessoas, e ele voa-o sozinho para ir fazer uma entrevista à Alemanha?
What an asshole!
Mas mesmo assim, consigo irritar-me. Com o quê? Estava eu a ler que o actor John Travolta teve de fazer uma aterragem de emergência quando voava da Alemanha para Nova Iorque, no seu Boeing 707 SOZINHO!!!!! A porra do avião leva 200 pessoas, e ele voa-o sozinho para ir fazer uma entrevista à Alemanha?
What an asshole!
segunda-feira, março 26, 2007
OK Go!
Votado como o video mais creativo do YouTube, este video dos OK Go, para a música Here it goes again, é realmente viciante. Há músicas que eu adoro, mas que quando começa o clip, mudo de canal, e depois há estes clips, em que uma pessoa simplesmente não consegue tirar os olhos do ecrã.
E já agora, para os mais cépticos, os OK Go repetiram a coreografia ao vivo nos prémios da MTV. E não se engaram.
E já agora, para os mais cépticos, os OK Go repetiram a coreografia ao vivo nos prémios da MTV. E não se engaram.
sexta-feira, março 23, 2007
Harry Potter vai ser mais verde
Aqui está uma noticia, que eu sei, vai fazer feliz alguns dos meus leitores.
O novo livro do Harry Potter, "Harry Potter and the Deathly Hallows", vai ter a maior primeira edição com 12 milhões de livros impressos (só nos EUA). E para além disso, vai ser o segundo maior livro da série, com 784 páginas.
E perguntam vocês, o que é que isso me interessa?
Por isto: tanto a Scholastic como a Bloomsbury, as editoras americanas e inglesas dos livros, anunciaram que todos os livros vão ser impressos em papel que contêm no mínimo 30% de fibra reciclada, e que cerca de 65% será em papel certificado pelo FSC, uma organização mundial de protecção das florestas. Esta será a maior compra de papel certificado para ser usado num único livro.
Ah, e as próximas re-edições dos volumes anteriores já seguirão estas novas regras.
Resta esperar que outras editoras sigam este exemplo.
O novo livro do Harry Potter, "Harry Potter and the Deathly Hallows", vai ter a maior primeira edição com 12 milhões de livros impressos (só nos EUA). E para além disso, vai ser o segundo maior livro da série, com 784 páginas.
E perguntam vocês, o que é que isso me interessa?
Por isto: tanto a Scholastic como a Bloomsbury, as editoras americanas e inglesas dos livros, anunciaram que todos os livros vão ser impressos em papel que contêm no mínimo 30% de fibra reciclada, e que cerca de 65% será em papel certificado pelo FSC, uma organização mundial de protecção das florestas. Esta será a maior compra de papel certificado para ser usado num único livro.
Ah, e as próximas re-edições dos volumes anteriores já seguirão estas novas regras.
Resta esperar que outras editoras sigam este exemplo.
domingo, março 11, 2007
A sunny day in London Town
Foi um fim de semana bem passado em Londres. Aliás, o tempo e as multidões quase que faziam creer que estavamos em plena época turistica.
A minha irmã estava em Chelsea, numa zona calma e agradável, perto do stand da Ferrari. Acho que não preciso de dizer mais nada. :)
O metro está em grandes remodelações e algumas linhas encontram-se fechadas, o que só contribui para o caos geral. Picadilly Circus estava tipicamente cheia de turistas e pessoas às compras ou para os teatros/musicais.
Mal saimos do metro, tentámos perceber onde era o teatro onde iamos, para levantar os bilhetes.
Como podem perceber pela foto, ver onde era o teatro era o minimo das nossas preocupações, uma vez que o magnífico poster da peça estava escarrapachado na fachada do teatro.
A foto não dá para perceber bem, mas a imagem é uma fantástica sobreposição do torso do Daniel Raddcliffe com a cabeça de um cavalo, a olhar para nós.
Depois de passearmos por Regent Street, pelo Soho e por Oxford Street, assentámos arrais no café em frente ao teatro e descansámos os nossos pobres pés.
Por volta das 7, já completamente noite, entrámos no teatro. Muito bonito, um teatro de tradição a sério. Tinha conseguido o que foram provavelmente os ultimos bilhetes da noite, e estavamos na plateia. Uma grande variedade de espectadores, com jovens informais e fanáticos do teatro. A bonita Gillian Anderson (a agente Scully dos X Files), estava na fila à nossa frente com o marido e um casal de amigos, enquanto que o estravagante John Galliano estava com alguns amigos duas filas atrás.
A peça começou. Imediatamente se torna claro que não há espaço para fãs do Harry Potter. A peça desenvolve-se sobre temas surpreendentes como a religião, a psicanálise, e fetiches com cavalos.
Tem certamente a melhor cena de lançamento para o intervalo de sempre. É psicótica, é hipnotizante, tudo joga a favor, desde a iluminação ao cenário à interpretação de Raddcliffe. Impressionou-me.
Na segunda parte começa-se a desvendar o mistério, e é introduzida a outra personagem adolescente, muito bem interpretada por Joanna Christie. A cena de sedução entre ambos era o momento mais esperado da noite. Sem pruridos, despem-se, dão as mãos, e beijam-se. Toda a gente torce o pescoço para apanhar o nú dos dois actores. E subitamente... dá-se o climax final da peça, percebemos tudo, as peças fazem todas clique, o puzzle completa-se. Raddcliffe está em palco sozinho completamente nú, e no entanto é um momento de tal violência, raiva (do personagem) e compreensão (do espectador), que o que toda a gente veio cuscar se torna irrelevante.
Foi totalmente merecida a forte ovação final. É uma peça extraordináriamente forte, e admira-me o choque que não deve ter sido em 1973 quando foi pela primeira vez representada.
Apesar de na ultima cena da peça estar absolutamente transida no lugar, meia entre o horror e a admiração, foi a cena antes do intervalo que realmente me afectou. Não é coisa que vá esquecer fácilmente.
O Daniel Raddcliffe inscreveu-se na prova de fogo, e acho que vai sair dela sem uma chamuscadela. Bravo.
A minha irmã estava em Chelsea, numa zona calma e agradável, perto do stand da Ferrari. Acho que não preciso de dizer mais nada. :)
O metro está em grandes remodelações e algumas linhas encontram-se fechadas, o que só contribui para o caos geral. Picadilly Circus estava tipicamente cheia de turistas e pessoas às compras ou para os teatros/musicais.
Mal saimos do metro, tentámos perceber onde era o teatro onde iamos, para levantar os bilhetes.
Como podem perceber pela foto, ver onde era o teatro era o minimo das nossas preocupações, uma vez que o magnífico poster da peça estava escarrapachado na fachada do teatro.
A foto não dá para perceber bem, mas a imagem é uma fantástica sobreposição do torso do Daniel Raddcliffe com a cabeça de um cavalo, a olhar para nós.
Depois de passearmos por Regent Street, pelo Soho e por Oxford Street, assentámos arrais no café em frente ao teatro e descansámos os nossos pobres pés.
Por volta das 7, já completamente noite, entrámos no teatro. Muito bonito, um teatro de tradição a sério. Tinha conseguido o que foram provavelmente os ultimos bilhetes da noite, e estavamos na plateia. Uma grande variedade de espectadores, com jovens informais e fanáticos do teatro. A bonita Gillian Anderson (a agente Scully dos X Files), estava na fila à nossa frente com o marido e um casal de amigos, enquanto que o estravagante John Galliano estava com alguns amigos duas filas atrás.
A peça começou. Imediatamente se torna claro que não há espaço para fãs do Harry Potter. A peça desenvolve-se sobre temas surpreendentes como a religião, a psicanálise, e fetiches com cavalos.
Tem certamente a melhor cena de lançamento para o intervalo de sempre. É psicótica, é hipnotizante, tudo joga a favor, desde a iluminação ao cenário à interpretação de Raddcliffe. Impressionou-me.
Na segunda parte começa-se a desvendar o mistério, e é introduzida a outra personagem adolescente, muito bem interpretada por Joanna Christie. A cena de sedução entre ambos era o momento mais esperado da noite. Sem pruridos, despem-se, dão as mãos, e beijam-se. Toda a gente torce o pescoço para apanhar o nú dos dois actores. E subitamente... dá-se o climax final da peça, percebemos tudo, as peças fazem todas clique, o puzzle completa-se. Raddcliffe está em palco sozinho completamente nú, e no entanto é um momento de tal violência, raiva (do personagem) e compreensão (do espectador), que o que toda a gente veio cuscar se torna irrelevante.
Foi totalmente merecida a forte ovação final. É uma peça extraordináriamente forte, e admira-me o choque que não deve ter sido em 1973 quando foi pela primeira vez representada.
Apesar de na ultima cena da peça estar absolutamente transida no lugar, meia entre o horror e a admiração, foi a cena antes do intervalo que realmente me afectou. Não é coisa que vá esquecer fácilmente.
O Daniel Raddcliffe inscreveu-se na prova de fogo, e acho que vai sair dela sem uma chamuscadela. Bravo.
quinta-feira, março 01, 2007
Equus
No dia 10, vou a Londres ver esta peça, Equus de Peter Shaffer.
Aqui está um resumo:
"Alan Strang (Daniel Radcliffe) seems a normal, obedient 17-year old with a passion for horses. Then one night he blinds six horses with a hoof pick. What drove him to it? His life seems routine, his family loving, his pursuits harmless and yet he has been placed under psychiatric surveillance - an unresponsive patient who is woken each night by terrible nightmares. Only psychiatrist Martin Dysart (Richard Griffiths) seems able to grasp the answer to this psychological puzzle."
Parece interessante. E as criticas têm sido boas, especialmente para Radcliffe, mais conhecido por ser o Harry Potter. E apesar de ter estreado esta semana, já vendeu perto de 2 milhões de libras em bilhetes...
Não percebo porque... Ah, é capaz de estar relacionado com a cena de nudez final. ;)
Depois adianto comentários.
Aqui está um resumo:
"Alan Strang (Daniel Radcliffe) seems a normal, obedient 17-year old with a passion for horses. Then one night he blinds six horses with a hoof pick. What drove him to it? His life seems routine, his family loving, his pursuits harmless and yet he has been placed under psychiatric surveillance - an unresponsive patient who is woken each night by terrible nightmares. Only psychiatrist Martin Dysart (Richard Griffiths) seems able to grasp the answer to this psychological puzzle."
Parece interessante. E as criticas têm sido boas, especialmente para Radcliffe, mais conhecido por ser o Harry Potter. E apesar de ter estreado esta semana, já vendeu perto de 2 milhões de libras em bilhetes...
Não percebo porque... Ah, é capaz de estar relacionado com a cena de nudez final. ;)
Depois adianto comentários.
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
Novas obsessões musicais: a senhora
Não sei nada sobre ela. Aparecia-me constantemente nos videos do Launch, o meu site musical de referência. E depois de se ouvir os primeiros segundos desta voz de quem acabou de cair da cama, a recusar ir para o rehab, não há quem resista...
Arranjei o album, e todo ele tem aquele sonzinho Motown, actualizado com um pouco de atitude e de queixo erguido.
Muito bom.
A senhora que neste momento partilha a alta rotação da minha iPod, com o senhor anterior.
Arranjei o album, e todo ele tem aquele sonzinho Motown, actualizado com um pouco de atitude e de queixo erguido.
Muito bom.
A senhora que neste momento partilha a alta rotação da minha iPod, com o senhor anterior.
Novas obsessões musicais: o senhor
A primeira é um senhor chamado Mark Owen. Tudo na carreira aponta para um artista da treta: membro da boyband Take That, voz fraquinha, e pouco talento... até os Take That acabarem e ele se lançar a solo.
O primeiro album teve o sucesso reservado aos fãs que ainda dele se lembravam, mas rapidamente foi despachado pela discográfica. Sem emprego, mas com amor pela música, manteve-se fora dos olhares públicos até ser convidado para entrar no Big Brother Celebridades. Ganhou e com isso veio um novo contrato discográfico.
Sai um album com canções a roçar o brilhante, In Your Time, mas que não vai a lado nenhum. Novamente na rua, gasta o ultimo cêntimo a lançar ele próprio o seu 3o album e respectivos singles, ironicamente chamado How the Mighty Fall... Novamente, uma colecção de músicas sentidas, e abundantes momentos de génio, que ninguém conhece nem compra.
Eu comprei recentemente o 3o album, e não me canso, simplesmente não me canso deste senhor.
O primeiro album teve o sucesso reservado aos fãs que ainda dele se lembravam, mas rapidamente foi despachado pela discográfica. Sem emprego, mas com amor pela música, manteve-se fora dos olhares públicos até ser convidado para entrar no Big Brother Celebridades. Ganhou e com isso veio um novo contrato discográfico.
Sai um album com canções a roçar o brilhante, In Your Time, mas que não vai a lado nenhum. Novamente na rua, gasta o ultimo cêntimo a lançar ele próprio o seu 3o album e respectivos singles, ironicamente chamado How the Mighty Fall... Novamente, uma colecção de músicas sentidas, e abundantes momentos de génio, que ninguém conhece nem compra.
Eu comprei recentemente o 3o album, e não me canso, simplesmente não me canso deste senhor.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Referendo
Não queria entrar em discussões filosóficas sobre a vida, e a morte, e quando é que se passa a ser um ser e se deixa de ser um conjunto de células, mas há algumas coisas que me fazem comichão...
Surpresa, por saber que o Sim ganhou. Juro que estava convencida que iamos ter repetição.
Indignação, por saber que 60% ficou em casa e se marimbou para a questão... Ainda temos muito para andar em termos cívicos.
Tristeza, por alguns dos comentários que tenho lido online em jornais, contra o Sim.
É claro que era bom que houvesse um bom sistema de planeamento familiar, e mais assistência a nível social, mas o que fazer quando algumas mulheres compram a pílula do dia seguinte constantemente, e sendo aconselhadas a tomar a vulgar pílula, a recusam? O que fazer quando a mulher pensa que ele também quer esta criança e no final ele a recusa?
Conhecida minha, que fez um aborto em Espanha, falou da enorme vergonha de ser a única mulher na sala de espera não acompanhada pelo parceiro. Porque quando a coisa não é proibida não é preciso haver medos, pode se dar a cara e tomar a responsabilidade pelo erro.
Finalmente, entristece-me que enquanto se discute o direito de um feto na barriga da mãe, tem de viver ou não, juízes portugueses continuem a entregar crianças aos pais biológicos, para serem espancadas, torturadas, violadas, e atiradas a um qualquer rio mais perto, para esconder o incómodo.
O feto não tenho a certeza, mas estas crianças tenho. Sofreram. Sofrem ainda.
Surpresa, por saber que o Sim ganhou. Juro que estava convencida que iamos ter repetição.
Indignação, por saber que 60% ficou em casa e se marimbou para a questão... Ainda temos muito para andar em termos cívicos.
Tristeza, por alguns dos comentários que tenho lido online em jornais, contra o Sim.
É claro que era bom que houvesse um bom sistema de planeamento familiar, e mais assistência a nível social, mas o que fazer quando algumas mulheres compram a pílula do dia seguinte constantemente, e sendo aconselhadas a tomar a vulgar pílula, a recusam? O que fazer quando a mulher pensa que ele também quer esta criança e no final ele a recusa?
Conhecida minha, que fez um aborto em Espanha, falou da enorme vergonha de ser a única mulher na sala de espera não acompanhada pelo parceiro. Porque quando a coisa não é proibida não é preciso haver medos, pode se dar a cara e tomar a responsabilidade pelo erro.
Finalmente, entristece-me que enquanto se discute o direito de um feto na barriga da mãe, tem de viver ou não, juízes portugueses continuem a entregar crianças aos pais biológicos, para serem espancadas, torturadas, violadas, e atiradas a um qualquer rio mais perto, para esconder o incómodo.
O feto não tenho a certeza, mas estas crianças tenho. Sofreram. Sofrem ainda.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Ela está a tentar matar-nos....
Ah, pois está!
A senhora Joanne Rowling anunciou que o sétimo e último livro do Harry Potter, chamado Harry Potter and the Deathly Hallows, está concluído e será publicado mundialmente a 21 de Julho de 2007.
Ou seja: este ano. Ou seja meia dúzia de dias depois da estreia do 5o filme. Isto quase que leva os fãs ao ataque cardiaco!
Eu não sei exactamente onde estou nesse dia, nem o que vou fazer, comer ou vestir. Só sei que à meia-noite estarei numa FNAC a comprar uma cópia. E que vou passar a noite a ler.
A senhora Joanne Rowling anunciou que o sétimo e último livro do Harry Potter, chamado Harry Potter and the Deathly Hallows, está concluído e será publicado mundialmente a 21 de Julho de 2007.
Ou seja: este ano. Ou seja meia dúzia de dias depois da estreia do 5o filme. Isto quase que leva os fãs ao ataque cardiaco!
Eu não sei exactamente onde estou nesse dia, nem o que vou fazer, comer ou vestir. Só sei que à meia-noite estarei numa FNAC a comprar uma cópia. E que vou passar a noite a ler.
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Patience (nova versão)
Para quem não se deu ao trabalho de ver o belo do video clip dos Take That com a música Patience, vão lá atrás, vejam e depois venham ver esta versão...
Hilariante...
Hilariante...
Tecnologia e natureza
A tecnologia é viciante como o caraças! O que somos nós hoje em dia quando falta electricidade durante 1 hora? Não podemos ver televisão, nem estar no computador. Não posso aquecer comida porque o meu fogão é eléctrico. Posso ler um livro à luz da lanterna, mas também não dá muito jeito...
Então o que acontece quando eu acordo uma manhã com o computador sem imagem no ecrã? Fácil! Faço um autêntico freak out, falo com o computador como se ele fosse uma criança de 2 anos (Vá lá! Liga lá o ecrã! Please!!!!), e vou a correr para o serviço falar com o IT guy, o Pieter. Que me diz rapidamente qual é o problema. Ok. E agora? É preciso substituir uma peça, mas entretanto vou estar 2 semanas sem computador. Acho que a moeda na altura não caiu, porque não fiz grande alarido; claro que na primeira noite cá em Leuven a moeda caiu sonoramente!!! Ahhhhh!!!
Enquanto estou a lidar com os sintomas de abstinência do portátil, a Natureza resolve voltar ao normal, e deitar um forte nevão por cima de Leuven esta manhã. A cidade fica linda de branco e as estradas horríveis com aquela neve lamacenta. Andar na rua é, por enquanto, um exercício de equilíbrio e sorrisos de contentamento. Apetece-me agarrar em skis e vir a skiar até ao serviço... e a culpa é toda vossa!!!! (vocês sabem quem são :) )
Então o que acontece quando eu acordo uma manhã com o computador sem imagem no ecrã? Fácil! Faço um autêntico freak out, falo com o computador como se ele fosse uma criança de 2 anos (Vá lá! Liga lá o ecrã! Please!!!!), e vou a correr para o serviço falar com o IT guy, o Pieter. Que me diz rapidamente qual é o problema. Ok. E agora? É preciso substituir uma peça, mas entretanto vou estar 2 semanas sem computador. Acho que a moeda na altura não caiu, porque não fiz grande alarido; claro que na primeira noite cá em Leuven a moeda caiu sonoramente!!! Ahhhhh!!!
Enquanto estou a lidar com os sintomas de abstinência do portátil, a Natureza resolve voltar ao normal, e deitar um forte nevão por cima de Leuven esta manhã. A cidade fica linda de branco e as estradas horríveis com aquela neve lamacenta. Andar na rua é, por enquanto, um exercício de equilíbrio e sorrisos de contentamento. Apetece-me agarrar em skis e vir a skiar até ao serviço... e a culpa é toda vossa!!!! (vocês sabem quem são :) )
domingo, fevereiro 04, 2007
Adeus
Afinal o ano não está a começar da maneira mais auspiciosa, mas há coisas contra as quais nada podemos fazer.
Ontem, a nossa coelhinha de estimação morreu. Tinha 6 anos e meio. Veio para nossa casa porque a minha irmã queria um cão, e ao menos um coelho sempre era mais pequeno. Era um sábado, 4 de Agosto, eu estava com a minha mãe na farmácia e a minha irmã e o meu pai foram ver a uma loja o que potencialmente seria necessário para um coelho.
Voltaram com as tralhas todas e uma caixa de cartão, onde a um canto estava enroscada uma bola de pelo branca. Pesava 300g, tinha 3 semanas e cabia no tarraço de barro onde se lhe punha a comida.
Uns tempos depois pesava perto de 3 kilos, e punha as patas na borda da taça da comida para se inclinar lá para dentro. Adorava esticar-se toda ao comprido ao sol, e rosnar a toda a gente, excepto à minha irmã. Roeu tudo o que pode, desde fios electricos até à mesa e cadeiras da cozinha (que tiveram de ser substituidas). Não se ralou nada com a chegada da cadela. A Lusa tinha mais medo dela do que ao contrário.
Era a Nina. Tinha umas orelhas pretas macias, uns «óculos» escuros à volta dos olhos e um enorme tufo de pelo muito macio no peito. Assim foi até ao fim.
Ontem, a nossa coelhinha de estimação morreu. Tinha 6 anos e meio. Veio para nossa casa porque a minha irmã queria um cão, e ao menos um coelho sempre era mais pequeno. Era um sábado, 4 de Agosto, eu estava com a minha mãe na farmácia e a minha irmã e o meu pai foram ver a uma loja o que potencialmente seria necessário para um coelho.
Voltaram com as tralhas todas e uma caixa de cartão, onde a um canto estava enroscada uma bola de pelo branca. Pesava 300g, tinha 3 semanas e cabia no tarraço de barro onde se lhe punha a comida.
Uns tempos depois pesava perto de 3 kilos, e punha as patas na borda da taça da comida para se inclinar lá para dentro. Adorava esticar-se toda ao comprido ao sol, e rosnar a toda a gente, excepto à minha irmã. Roeu tudo o que pode, desde fios electricos até à mesa e cadeiras da cozinha (que tiveram de ser substituidas). Não se ralou nada com a chegada da cadela. A Lusa tinha mais medo dela do que ao contrário.
Era a Nina. Tinha umas orelhas pretas macias, uns «óculos» escuros à volta dos olhos e um enorme tufo de pelo muito macio no peito. Assim foi até ao fim.
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Running the world
Uma vez que ninguém comentou nos meus amigos Take That, cá vai uma música brilhante (que mais se podia esperar?) desse grande inglês (mas grande mesmo, deve ter quase 2 m) chamado Jarvis Cocker.
A minha relação apaixonada com este homem começou de forma certamente muito pouco romântica: nos idos tempos em que o Michael Jackson ainda era alguém, e estava a actuar nos British Music Awards rodeado de criancinhas de todas as etnias, a cantar a legalenga do costume, O nosso amigo Jarvis salta para o meio do palco, vira o rabo para a audiência e limpa-o com papel higiénico. Estava dito: o Michael Jackson é uma m....! É claro que foi imediatamente arrastado do palco por seguranças, mas por algumas semana foi herói nacional.
Antes disto acontecer, já eu adorava esse grande disco dos Pulp, o Different Class. E com isto ficou selada a minha admiração pelo homem.
Agora a solo, casado e pai de filhos, não perdeu pitada da sua veia sarcástica e continua a debitar grandes músicas como estas.
A minha relação apaixonada com este homem começou de forma certamente muito pouco romântica: nos idos tempos em que o Michael Jackson ainda era alguém, e estava a actuar nos British Music Awards rodeado de criancinhas de todas as etnias, a cantar a legalenga do costume, O nosso amigo Jarvis salta para o meio do palco, vira o rabo para a audiência e limpa-o com papel higiénico. Estava dito: o Michael Jackson é uma m....! É claro que foi imediatamente arrastado do palco por seguranças, mas por algumas semana foi herói nacional.
Antes disto acontecer, já eu adorava esse grande disco dos Pulp, o Different Class. E com isto ficou selada a minha admiração pelo homem.
Agora a solo, casado e pai de filhos, não perdeu pitada da sua veia sarcástica e continua a debitar grandes músicas como estas.
sábado, janeiro 27, 2007
terça-feira, janeiro 23, 2007
Munique, Munich, Munchen
Como estou atrasadíssima em relação aos posts, vai marchar já a GRANDE viagem a Munique para conhecer o Blennius e para fazer ski.
Foram 4 dias espectaculares, de tal modo que seria dificil pedir melhor. Desde a aventura para apanhar o avião para Munique, em que tudo estava avariado/atrasado, conseguir manter os pés no chão de Munique uma vez lá chegados (como na altura em que eu e a Ana tivemos de nos agarrar ao prédio devido ao vento...), até à hipotese de não haver neve para fazer ski...
Wrong! Ao que é que chamam isto? Ok, se calhar não era a neve ideal, mas no dia seguinte tivemos ainda mais sorte, uma vez que nevou furiosamente. Mas neste dia apanhámos um sol maravilhoso.
O pior era mesmo quando voltávamos ao hotel, e ao nosso dormitório de 8 pessoas, e dávamos de caras com o chinês e o cholé a dormirem às 5 da tarde! Por todos os santinhos!!!!
Apesar de ter regressado dorida, mas não muito mal (graças aos comprimidos mágicos do Ricky!), tenho a agradecer aos meus instrutores as instuções técnicas e paciência, e os gritos de encorajamento ("Bora, pá!"), o facto de não ter partido nada e até ter conseguido, imaginem lá, skiar um bocado!!!! Viva!!
Foram 4 dias espectaculares, de tal modo que seria dificil pedir melhor. Desde a aventura para apanhar o avião para Munique, em que tudo estava avariado/atrasado, conseguir manter os pés no chão de Munique uma vez lá chegados (como na altura em que eu e a Ana tivemos de nos agarrar ao prédio devido ao vento...), até à hipotese de não haver neve para fazer ski...
Wrong! Ao que é que chamam isto? Ok, se calhar não era a neve ideal, mas no dia seguinte tivemos ainda mais sorte, uma vez que nevou furiosamente. Mas neste dia apanhámos um sol maravilhoso.
O pior era mesmo quando voltávamos ao hotel, e ao nosso dormitório de 8 pessoas, e dávamos de caras com o chinês e o cholé a dormirem às 5 da tarde! Por todos os santinhos!!!!
Apesar de ter regressado dorida, mas não muito mal (graças aos comprimidos mágicos do Ricky!), tenho a agradecer aos meus instrutores as instuções técnicas e paciência, e os gritos de encorajamento ("Bora, pá!"), o facto de não ter partido nada e até ter conseguido, imaginem lá, skiar um bocado!!!! Viva!!
Activity day, part 2
Lá remámos pelo rio abaixo até perto de Leuven. Pelo caminho, descobrimos o nosso nome viking (o meu é Herculanodoiter, a filha do Herculano!), chapinhámos na água e rimo-nos do outro barco, que estava constantemente a ir contra as margens.
Depois de puxarmos os barcos para o atrelado que nos esperava, seguimos até ao Kastlepark, onde fizemos uns brindes com um sumito alcoólico muito bom...
Tempo para voltarmos à infância, com jogos como o 1,2,3 macaquinho do chinês e outros jogos belgas. Deu para corrermos, escorregarmos na lama, voltar a ter 8 anos, e no geral divertirmos-nos imenso.
Seguiu-se bowling, onde eu não estava nos meus dias. Mas mesmo assim, a Annemie foi a pior jogadora, enquanto que o Koen foi o que mais pontos conseguiu. Ora, isto já no Wiering a jantar, deu direito a prémios: para a Annemie uma caixa de chocolates, para o Koen um certificado do primeiro vencedor da competição internacional pelo "Ria Swinnen Prize", que lhe dá a honra de ser o organizador do activity day para o ano! lol! Mas lá o pendurou orgulhosamente na parede ao lado da sua secretária...
A seguir ao jantar, seguiu-se para o karaoke, mas esse tópico só por si dava para escrever um livro. Escusado será dizer que gozámos à grande, enquanto os cantores "a sério" nos olhavam com desaprovação, pelo massacre que fizemos a canção atrás de canção... Até a Ana cantou em flamengo!
Foi um dia memorável. Melhor que isto só os vídeos que eu fiz! Ahahahaha
Depois de puxarmos os barcos para o atrelado que nos esperava, seguimos até ao Kastlepark, onde fizemos uns brindes com um sumito alcoólico muito bom...
Tempo para voltarmos à infância, com jogos como o 1,2,3 macaquinho do chinês e outros jogos belgas. Deu para corrermos, escorregarmos na lama, voltar a ter 8 anos, e no geral divertirmos-nos imenso.
Seguiu-se bowling, onde eu não estava nos meus dias. Mas mesmo assim, a Annemie foi a pior jogadora, enquanto que o Koen foi o que mais pontos conseguiu. Ora, isto já no Wiering a jantar, deu direito a prémios: para a Annemie uma caixa de chocolates, para o Koen um certificado do primeiro vencedor da competição internacional pelo "Ria Swinnen Prize", que lhe dá a honra de ser o organizador do activity day para o ano! lol! Mas lá o pendurou orgulhosamente na parede ao lado da sua secretária...
A seguir ao jantar, seguiu-se para o karaoke, mas esse tópico só por si dava para escrever um livro. Escusado será dizer que gozámos à grande, enquanto os cantores "a sério" nos olhavam com desaprovação, pelo massacre que fizemos a canção atrás de canção... Até a Ana cantou em flamengo!
Foi um dia memorável. Melhor que isto só os vídeos que eu fiz! Ahahahaha
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Activity day, part 1
Na segunda feira foi o momento alto do ano: o activity day! O dia em que saimos do laboratório e tentamos criar laços de cooperação e amizade entre as pessoas que trabalham no laboratório.
Mas... dado que já nos damos bastante bem, acaba por ser mais uma razão para passearmos, comermos e bebermos, à conta do laboratório. Sim, não há nada que o estudante goste mais do que comida e bebida à borla.
Começamos de modo decadente com um copo de champanhe. Alguém se tinha lembrado que eu não bebia alcool (not on my parties, she doesn't! exclamou o Koen) e compraram champanhe de crianças! Apesar de sim, eu beber alcool, foi bom para começar, porque este hábito dos belgas de beberem primeiro e comerem depois, comigo não funciona.
Em seguida tivemos um excelente pequeno almoço, com ovos mexidos com bacon, croissants, folhados de chocolate, café, sumo de laranja, etc. Maravilha!
Uma vez que pelos vistos fomos muito rápidos a comer, fizeram-nos calcorrear meia Leuven antes de chegarmos à estação de autocarros. Ai apanhamos o autocarro, até um pouco fora de Leuven, já em pleno campo.
Esperava-nos dois barcos, remos e chapéus de viking! Canoagem!
Mas... dado que já nos damos bastante bem, acaba por ser mais uma razão para passearmos, comermos e bebermos, à conta do laboratório. Sim, não há nada que o estudante goste mais do que comida e bebida à borla.
Começamos de modo decadente com um copo de champanhe. Alguém se tinha lembrado que eu não bebia alcool (not on my parties, she doesn't! exclamou o Koen) e compraram champanhe de crianças! Apesar de sim, eu beber alcool, foi bom para começar, porque este hábito dos belgas de beberem primeiro e comerem depois, comigo não funciona.
Em seguida tivemos um excelente pequeno almoço, com ovos mexidos com bacon, croissants, folhados de chocolate, café, sumo de laranja, etc. Maravilha!
Uma vez que pelos vistos fomos muito rápidos a comer, fizeram-nos calcorrear meia Leuven antes de chegarmos à estação de autocarros. Ai apanhamos o autocarro, até um pouco fora de Leuven, já em pleno campo.
Esperava-nos dois barcos, remos e chapéus de viking! Canoagem!
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Já consegui uma dose...
Sim, hoje finalmente consegui outro episódio do House, por métodos altamente ilegais confesso.
Ah, Hugh Laurie, how I love thee....
Ah, Hugh Laurie, how I love thee....
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Vício
Mas que raio de série tão irritante que é o House. Sim, adoro o Hugh Laurie, e adoro o tema, e a história, e... raios! Quero mais episódios!
Comecei a ver a primeira série e agora que estou quase no fim, não há maneira de arranjar os episódios e estou a começar a ter sintomas de abstinência. E isto de uma série que eu não gostava....
Comecei a ver a primeira série e agora que estou quase no fim, não há maneira de arranjar os episódios e estou a começar a ter sintomas de abstinência. E isto de uma série que eu não gostava....
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Ida a Glasgow (o final)
Só falta mesmo falar do espectáculo, mas não há palavras que o descrevam.
Portanto aproveito para deixar o sketch Apache2006, em que se explica o "Making of a boyband". Ouçam bem as 10 regras. Hilariante. Uma coisa que eles adoram fazer é gozar com eles próprios...
Portanto aproveito para deixar o sketch Apache2006, em que se explica o "Making of a boyband". Ouçam bem as 10 regras. Hilariante. Uma coisa que eles adoram fazer é gozar com eles próprios...
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Benvindo 2007!
E já não era sem tempo...
Bem, cá estamos, com ano novo à nossa frente, cheio de dias novinhos em folha.
Mas ainda em relação ao ano passado, houve duas actividades que não mencionei: a festa do Yoeri e a visita a Bruxelas.
A festa do Yoeri, no dia 15, começou inevitavelmente ainda no lab, com uma lata de cachaça, açucar mascavado, limões, kiwis e uns aperitivos roubados à Kathy. Em seguida, jantar onde arrefecemos os animos com comida a sério e umas aguitas. Depois, direitos à Villa Ernesto. O Yoeri tinha preparado uma festa e tanto. Recebeu-nos com uma flute de champanhe e 2 vales de bebidas. Mais tarde vieram também sandes com paté e fiambre. Sede e fome não se passou.
Foi uma noite interessante, pois deu para conhecer várias pessoas, como o Johan, namorado da Natalie que vive no Luxemburgo e sabe falar português futebolistico (passa, avançado, Figo, Cristiano, etc) ou o Miguel, belga com ascendência brasileira, que vai trabalhar para São Francisco numa das mais importante empresas de antiretrovirais. Ah, e claro o bartender, que era português, apesar de já viver por cá há muito tempo.
A Ana tinha vôo para Portugal às 7 da manhã, e com medo de adormecer e perder o avião, deciciu fazer uma directa. Não sei em que altura é que convenceu o Ricardo a acompanhá-la, mas pelos vistos eu também estava incluída. Errado! Aqui a Carolina não se aguenta com directas, nem que durma o dia todo. Há qualquer coisa no meu relógio biológico que me impede de passar a noite toda em claro...
Escusado será dizer que o Ricardo no dia seguinte estava a morrer de sono, e só acordou porque tinha ficado combinado que eu lhe telefonava às 8. O dia estava muito frio e chuvoso para uma visita a Bruxelas, mas felizmente a maior parte do tempo foi passado dentro do autocarro. Visitámos o Atomium, com direito a visita guiada. O guia tinha alguma dificuldade em se expressar, mas não deixou de ser interessante, principalmente a história que envolveu a construção. E como foi restaurado o ano passado, estava lindo e reluzente.
O pior foi a seguir, em que fomos deixados na Grand Place para ir ao mercado de Natal, mas da maneira que estava a chover, só queria mesmo era entrar num restaurante e ficar por lá. Metemos conversa com outros dois excursionistas, uma rapariga em Erasmus da Polónia, e um homem da América do Sul (não me lembro onde) que já cá está há alguns anos e que conhecia bastante da história da Bélgica.
Ainda conseguimos ir à Catedral, onde estava a decorrer um concerto de um coro, e voltamos para o autocarro. Já com uma guia bem simpática, e fluente em Inglês, demos a volta por Bruxelas. Foi um tour extremamente interessante e nada aborrecido, mas infelizmente, a noite anterior começou a pesar e acabei por adormecer. Ainda apanhei o final da tour e a passagem pelo Museu de Arte Africana.
Este ano vão organizar uma viagem a Antuérpia, mas não vou cá estar. Mas à próxima que estiver cá vou de certeza!
Bem, cá estamos, com ano novo à nossa frente, cheio de dias novinhos em folha.
Mas ainda em relação ao ano passado, houve duas actividades que não mencionei: a festa do Yoeri e a visita a Bruxelas.
A festa do Yoeri, no dia 15, começou inevitavelmente ainda no lab, com uma lata de cachaça, açucar mascavado, limões, kiwis e uns aperitivos roubados à Kathy. Em seguida, jantar onde arrefecemos os animos com comida a sério e umas aguitas. Depois, direitos à Villa Ernesto. O Yoeri tinha preparado uma festa e tanto. Recebeu-nos com uma flute de champanhe e 2 vales de bebidas. Mais tarde vieram também sandes com paté e fiambre. Sede e fome não se passou.
Foi uma noite interessante, pois deu para conhecer várias pessoas, como o Johan, namorado da Natalie que vive no Luxemburgo e sabe falar português futebolistico (passa, avançado, Figo, Cristiano, etc) ou o Miguel, belga com ascendência brasileira, que vai trabalhar para São Francisco numa das mais importante empresas de antiretrovirais. Ah, e claro o bartender, que era português, apesar de já viver por cá há muito tempo.
A Ana tinha vôo para Portugal às 7 da manhã, e com medo de adormecer e perder o avião, deciciu fazer uma directa. Não sei em que altura é que convenceu o Ricardo a acompanhá-la, mas pelos vistos eu também estava incluída. Errado! Aqui a Carolina não se aguenta com directas, nem que durma o dia todo. Há qualquer coisa no meu relógio biológico que me impede de passar a noite toda em claro...
Escusado será dizer que o Ricardo no dia seguinte estava a morrer de sono, e só acordou porque tinha ficado combinado que eu lhe telefonava às 8. O dia estava muito frio e chuvoso para uma visita a Bruxelas, mas felizmente a maior parte do tempo foi passado dentro do autocarro. Visitámos o Atomium, com direito a visita guiada. O guia tinha alguma dificuldade em se expressar, mas não deixou de ser interessante, principalmente a história que envolveu a construção. E como foi restaurado o ano passado, estava lindo e reluzente.
O pior foi a seguir, em que fomos deixados na Grand Place para ir ao mercado de Natal, mas da maneira que estava a chover, só queria mesmo era entrar num restaurante e ficar por lá. Metemos conversa com outros dois excursionistas, uma rapariga em Erasmus da Polónia, e um homem da América do Sul (não me lembro onde) que já cá está há alguns anos e que conhecia bastante da história da Bélgica.
Ainda conseguimos ir à Catedral, onde estava a decorrer um concerto de um coro, e voltamos para o autocarro. Já com uma guia bem simpática, e fluente em Inglês, demos a volta por Bruxelas. Foi um tour extremamente interessante e nada aborrecido, mas infelizmente, a noite anterior começou a pesar e acabei por adormecer. Ainda apanhei o final da tour e a passagem pelo Museu de Arte Africana.
Este ano vão organizar uma viagem a Antuérpia, mas não vou cá estar. Mas à próxima que estiver cá vou de certeza!
Subscrever:
Mensagens (Atom)